Casos de racismo e homofobia também serão atendidos pela central da mulher

19/04/2006 - 16h58

Juliana Andrade
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Criada para auxiliar e orientar vítimas de violência doméstica, a Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180 passará a atender também casos de discriminação racial e de orientação sexual.

Segundo a coordenadora do serviço, Teresa Sousa, as atendentes da central vão receber treinamento específico para orientar as mulheres vítimas de racismo e de homofobia. "São dois assuntos que começaram a aparecer na central. A gente vai ter que avançar nesse campo também", disse.

Hoje (19), em entrevista coletiva, a ministra da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, Nilcéa Freire, destacou que o preconceito racial e contra homossexuais também são dimensões da violência.

A ministra informou que estão ocorrendo agressões a mulheres lésbicas "que, ao que tudo indica, são efetivamente reações homofóbicas em conseqüência do preconceito e da discriminação". Ela não informou, no entanto, quando a central serviço começará a fornecer orientações sobre os dois assuntos.