ADM afirma que usa código de ética para trabalho em 71 países

07/04/2006 - 16h50

Juliana Andrade e Ivan Richard
Da Agência Brasil

Brasília – O relatório "Comendo a Amazônia", do Greenpeace Internacional, aponta a multinacional Archer Daniels Midland (ADM) como uma das empresas que estimulam a produção de soja na região. Segundo a organização ambientalista, essa é uma das principais causas do desmatamento da Amazônia. O estudo relaciona a ADM, assim como as empresas Cargill e Bunge, à devastação de florestas, à grilagem de terras e ao trabalho escravo na região.

Segundo a assessoria de imprensa da ADM, até o final do dia, a empresa deve divulgar uma nota à imprensa com o posicionamento sobre o relatório. A assessoria informou que, por enquanto, a direção da multinacional não vai se pronunciar sobre o estudo, porque não terminou de analisá-lo.

A assessoria informou que a ADM possui um Código de Conduta e Ética nos Negócios, a ser seguido nos 71 países em que a empresa atua. Uma das principais linhas é a de que "a ADM prestigia os parceiros de negócios que tratam seus funcionários com dignidade e respeito e repudia fornecedores que reconhecidamente empregam práticas trabalhistas abusivas ou que, de qualquer outra forma, estejam em desacordo com a legislação local".