Palácio da Alvorada é reaberto à imprensa

05/04/2006 - 21h40

Patrícia Landim
Da Agência Brasil

Brasília – O Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República, foi reaberto hoje (5). A necessidade de recuperar o prédio surgiu com o objetivo de corrigir definitivamente a deterioração de instalações elétricas, hidráulicas e prediais. Os serviços começaram no final de dezembro de 2004. Durante a reforma, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a primeira-dama Marisa Letícia foram morar na Granja do Torto.

O Alvorada é considerado patrimônio histórico da humanidade, tombado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), e em 2008 vai completar 50 anos. O custo das reformas foi de R$ 18,4 milhões, sem recursos públicos, de acordo com a assessoria de imprensa da Presidência da República. Elas foram realizadas por meio do consórcio formado pelas construtoras Tensor e Concrejato, vencedoras de processo de licitação, e incluíram impermeabilização e restauração de pisos, copas, esquadrias e vidros, elevadores e monta-carga, guarita, paisagismo, adequação das instalações de infra-estrutura, iluminação, colunas, espelho d’água, heliponto, colocação de ar-condicionado e pintura.

Segundo o engenheiro da Associação para a Restauração do Palácio da Alvorada (Arpa) Paulo Peixoto, o presidente Lula visitou algumas vezes o palácio quando este estava em reforma e se surpreendeu com tudo que foi feito. "Isso aqui é um patrimônio de todos os brasileiros, faz parte do conjunto arquitetônico de Brasília, e por isso tem muita importância, como também tudo aquilo que faz parte da nossa história que possa ser conservado e mantido", enfatizou o engenheiro.

A Associação para a Restauração do Palácio da Alvorada (Arpa) foi responsável pelo projeto de restauração. A Arpa é formada pela Associação Brasileira da Infra-estrutura e Indústrias de Base (Abdib) e pela Fundação Ricardo Franco, ligada ao Instituto Militar de Engenharia (IME), que fiscalizou as obras. O escritório do arquiteto Oscar Niemeyer e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) também acompanharam o projeto.