Aécio Amado
Repórter da Agência Brasil

Rio – O Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) ficou em 0,82%, no segundo decêndio (período de dez dias) de janeiro, contra -0,06% do mesmo período do mês anterior. Nos 12 meses fechados em janeiro, a inflação acumula 1,65%. Os gastos com educação e combustíveis estão entre as principais causas do crescimento do IGP-M neste começo de ano. Os preços para o cálculo para a segunda prévia do IGP-M foram coletados entre os dias 21 de dezembro e 10 de janeiro.

Os dados divulgados hoje pela Fundação Getúlio Vargas mostram que houve movimento de alta nos percentuais de variação de dois dos três índices que compõem o IGP-M. O Índice de Preços no Atacado (IPA), que reponde por 60% índice, ficou em 1,03% no período, ante –0,30% do mesmo período de dezembro. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), responsável por 40% do IGP-M, foi de 0,55%, contra 40% no mês anterior. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), que representa 10%, recuou para 0,19%, contra uma variação de 0,40% do mesmo período de dezembro.

Os gastos dos consumidores com educação, leitura e recreação, tiveram forte influência no resultado. A taxa nesse item evoluiu de 0,35% para 1,35%, com destaque para os custos de cursos formais que saíram de zero para 1,28%, em função das matrículas escolares. Combustíveis e lubrificantes também apresentaram alta significativa, passando de –4,64% para 1,77%.

O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) é uma referência do mercado financeiro. Mede o comportamento dos preços para famílias do Rio e de São Paulo, com renda mensal de um a 33 salários mínimos. É apurado entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.