Alana Gandra
Repórter da Agência Brasil

Rio – No Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, a bolsa de negócios do setor têxtil e de confecção Fashion Business – que ocorreu em paralelo à sétima edição do Fashion Rio – superou expectativas dos organizadores. Segundo a assessoria de imprensa do evento, o crescimento foi de 20% nas vendas para os mercados doméstico e internacional, em relação ao resultado de janeiro de 2005.

Na avaliação de Sérgio Malta, diretor-superintendente do Serviço de Apoio à Micro e Pequena Empresa do Estado do Rio de Janeiro(Sebrae/RJ) – que promoveu o evento em conjunto com a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) –, o crescimento dos negócios no Fashion Business está relacionado à capacitação das micro e pequenas empresas.

"Esse evento tem como mérito permitir que as micro e pequenas empresas da área de confecção apresentem seus produtos a um público seleto de compradores nacionais e estrangeiros. E isso permite maior geração de empregos e renda no setor", completou.

Segundo informou a assessoria de imprensa, a mostra outono-inverno de 2006 gerou negócios de R$ 304 milhões no mercado brasileiro e de U$ 11 milhões em exportações para os próximos 12 meses, dos quais U$ 8 milhões foram fechados durante o evento.

Em seu último dia de realização, na sexta-feira (13), o Fashion Business recebeu a visita do ministro interino do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mário Mugnaini Júnior. Ele elogiou o esforço de pequenas grifes brasileiras, como a Cholet, do Ceará, que realizou a maior exportação do Fashion Business, vendendo 10,5 mil peças no valor de 400 euros para um comprador espanhol.

"Este tipo de operação ‘formiga’, de pequenos negócios para vários compradores, é o modelo ideal do comércio exterior, sobretudo na área da moda, na qual o Brasil tem um enorme espaço a conquistar", apontou Mugnaini Júnior.