Programa do Banco do Brasil com prefeituras garante 13,2 mil empregos no Rio Grande do Sul

12/01/2006 - 16h43

Porto Alegre, 12/1/2006 (Agência Brasil - ABr) - O Banco do Brasil encerrou o ano com 2.910 operações contratadas por meio do programa Cresce RS, no valor de R$ 86,5 milhões. O programa, uma parceria firmada em março de 2004 entre o Banco do Brasil e a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), já gerou 5.488 empregos diretos e ajudou a manter outros 7.765 postos de trabalho, somando 13.253 vagas formais.

A Mecânica Aral, de São José do Ouro, foi uma das empresas que tomaram crédito do Programa. Com um empréstimo de R$ 60 mil da linha Proger Urbano Empresarial, construiu um galpão em estrutura metálica para fabricação de cabinas para máquinas agrícolas. Com a expansão das atividades, a empresa manteve os 14 funcionários e contratou mais cinco.

De acordo com o superintendnete estadual do Banco do Brasil, Valmir Pedro Rossi, as linhas de crédito operadas no Cresce RS são Proger Urbano Empresarial, Proger Turismo Investimento, Proger Urbano Pessoa Física - Profissional Liberal e Antecipação de Crédito ao Lojista (ACL), todas com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).

"O principal objetivo é estimular o crescimento e desenvolvimento de empreendimentos de micro e pequeno porte cujos projetos gerem emprego e renda", informou Rossi. A Secretaria estadual de Turismo integra o convênio como apoiadora no desenvolvimento de ações conjuntas de incentivo a empreendimentos turísticos.

Valmir Rossi disse que vê com entusiasmo o programa criado no Rio Grande do Sul. "O sucesso da iniciativa gaúcha fez com que o Banco do Brasil o adotasse como modelo para implementação em outros estados", ressaltou.

As prefeituras são responsáveis pelo acolhimento e análise de enquadramento quanto à vocação econômica local, aos planos diretores e a viabilidade técnica dos projetos, com envolvimento das comissões municipais de emprego. Os projetos podem ter capital de giro associado e devem gerar o desenvolvimento sustentado em áreas urbanas, sendo financiados com encargos
inferiores aos oferecidos normalmente.

Com informações do Banco do Brasil/RS