Paranaenses decidem amanhã o que fazer com 1,8 mil animais infectados com febre aftosa

10/01/2006 - 10h14

Lúcia Nórcio
Repórter da Agência Brasil

Curitiba – Está marcada para a tarde de amanhã (11) uma reunião, em Curitiba, com os integrantes das 35 entidades que compõem o Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária do Paraná (Conesa) para definir o destino dos 1.800 animais da Fazenda Cachoeira, em São Sebastião da Amoreira, decretada pelo Ministério da Agricultura como foco de febre aftosa. Participam do encontro os técnicos da Secretaria da Agricultura que acompanham o caso.

Segundo o vice-governador e secretário da Agricultura, Orlando Pessuti, se a opção for sacrificar os animais, o Paraná deve voltar em seis meses à condição de estado livre de febre aftosa com vacinação, determinada pela Organização Internacional de Saúde Animal. Ele lembrou que, sem o sacrifício, o abate se dará normalmente nos abatedouros, cumprindo-se todas as ações sanitárias, mas o prazo para recuperar a condição de estado livre passará de seis para 18 meses.

Caso seja autorizado o abate dos animais pelos representantes da agropecuária e da agroindústria paranaenses, não haverá problema quanto à parte operacional, segundo Pessuti, pois a secretaria da Agricultura e o Ministério da Agricultura já se anteciparam adotando um conjunto de providências que serão necessárias, inclusive as de caráter ambiental.