Plano de recuperação de rodovias vai abranger 642 quilômetros no estado de São Paulo

09/01/2006 - 17h17

Marli Moreira
Repórter da Agência Brasil

São Paulo- As obras de recuperação nas rodovias federais que cortam o estado de São Paulo começaram hoje (9) às 8 horas. Ao todo, 642 quilômetros de cinco estradas devem passar pela operação tapa-buracos do Programa Emergencial de Trafegabilidade e Segurança nas Estradas, com a aplicação de R$ 4,4 milhões.

A rodovia Régis Bitencourt (BR-116), que liga São Paulo ao Paraná, é a que mais necessita de reparos, já que possui 300 quilômetros com problemas de crateras. A estrada é a que recebeu maior concentração de frentes de trabalho: quatro, que se somam às duas que já atuavam no local. Segundo o Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (Dnit), as seis equipes trabalham no trecho entre a divisa da cidade de São Paulo com o município de Taboão da Serra até à divisa do Estado com o Paraná.

O segundo maior trecho, com um total de 143 quilômetros, é o da Rodovia Transbrasiliana (BR-153), que liga São Paulo a Minas Gerais e este ao Paraná, entre o quilômetro 178, altura da cidade paulista de Lins até o quilômetro 347, na divisa entre São Paulo e o Paraná.

A presença de homens e máquinas também esteve intensa hoje durante todo o dia na Fernão Dias (BR-381), que liga São Paulo à capital mineira, Belo Horizonte. Na rodovia, as obras alcançam 90 quilômetros, desde a divisa entre São Paulo e Minas Gerais até o encontro com a rodovia Presidente Dutra, na altura da cidade de Guarulhos, na Grande São Paulo.

Na Rio-Santos (BR-101), outros 56 quilômetros estão em obras desde Ubatura, no litoral norte paulista, até a divisa de São Paulo com o Rio de Janeiro. A menor extensão dos trabalhos, 32 quilômetros, fica na BR-459, entre a divisa de Minas Gerais com São Paulo até o município de Lorena, na região do Vale do Paraíba, altura da rodovia Presidente Dutra.

De acordo com o Dnit de São Paulo, os reparos não prejudicam o tráfego de veículos e nenhuma pista precisou ser totalmente interditada até o momento. De acordo com a assessoria de imprensa do órgão, a única empresa contratada em regime de urgência foi a Construtora Planalto, responsável pelas obras na BR-153. Nos demais trechos, a execução coube à Delta S/A Engenharia, que já havia fechado um contrato em processo de licitação.