Brasília - Devido à seca no norte do país, os 36.259 mil pescadores artesanais da Bacia Amazônica terão direito a receber mais uma parcela do seguro-desemprego referente ao período de defeso (em que a pesca é proibida devido à reprodução das espécies). Normalmente seriam apenas quatro parcelas de R$ 300.

Com a extensão do benefício, os pescadores que interromperam suas atividades em novembro vão receber a última parcela em abril. O benefício é válido para os pescadores que já estavam cadastrados no sistema e recebem o seguro-desemprego desde novembro. A medida beneficiará os trabalhadores da pesca artesanal dos estados do Amazonas, Acre, Amapá, Pará, Mato Grosso e Rondônia.

De acordo com a coordenadora-substituta do Seguro-Desemprego, Francisca Valdereiz de Albuquerque, uma avaliação técnica na região verificou que devido à gravidade da seca, que colocou 62 dos 63 municípios do Amazonas em estado de emergência, foi necessário o acréscimo de mais um mês para que a retomada da pesca não afetasse os cardumes.