Secretário ambiental de Rondônia rebate críticas de seringueiros

05/01/2006 - 14h21

Thaís Brianezi
Repórter da Agência Brasil

Manaus - O secretário estadual de Desenvolvimento Ambiental de Rondônia, Augustinho Pastore, respondeu à acusação da Organização de Seringueiros de Rondônia (OSR) de que as reservas extrativistas estaduais estão abandonadas.

Na terça-feira (3), o vice-presidente da OSR e secretário-geral do Conselho Nacional de Seringueiros (CNS), Geraldo Menezes, declarou à Radiobrás que o governo estadual era responsável pela morte do líder seringueiro João Batista, assassinado no último dia 26, porque "não tinha interesse nas reservas extrativistas e só se preocupava com o agronegócio".

"Os problemas nas unidades de conservação de Rondônia são públicos e notórios, mas existem também nas áreas federais. E nós estamos fazendo todo o possível para resolvê-los", rebateu Pastore.

De acordo com ele, o governo de Ivo Cassol triplicou o orçamento da Secretaria Estadual de Desenvolvimento Ambiental (Sedam), que, em 2005, foi de aproximadamente R$ 6 milhões e, neste ano, deverá ser de aproximadamente de R$ 8 milhões.