Seguro da Agricultura Familiar foi implantado na última safra agrícola

08/12/2005 - 0h14

Shirley Prestes
Repórter da Agência Brasil

Porto Alegre - O Seguro da Agricultura Familiar (Seaf), cujo balanço foi divulgado hoje (7) pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto, foi criado em 2004 e implantado na última safra agrícola. Com o seguro, um produtor que obteve recursos para custeio agrícola junto ao Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e sofreu perdas acima de 30% terá cobertura total do valor do financiamento. Além disso, receberá ainda 65% do valor da receita líquida esperada da lavoura – até o teto de R$ 1,8 mil.

Para aderir ao Seaf, o agricultor contribui com 2% do valor do financiamento. Entre as causas para a perda da colheita que dão direito à cobertura estão: seca, granizo, vendavais, geada, chuvas torrenciais, chuvas fora de época, além de pragas e doenças que não tenham métodos difundidos de controle. O Seaf é contratado para as chamadas culturas zoneadas (algodão, arroz, feijão, maçã, milho, soja, sorgo e trigo) e para banana, caju, mandioca, mamona e uva. Também têm cobertura algumas culturas consorciadas, como feijão-milho e milho-soja.

O auxílio emergencial Bolsa Estiagem, também destacado por Rossetto, foi criado para atender à população rural que não é beneficiária de outras políticas públicas do governo e que reside em áreas que tiveram o estado de emergência ou calamidade decretado e reconhecido pelo Ministério da Integração Nacional (MDA) por causa dos prejuízos provocados pela seca no último ano agrícola.

Com informações do Ministério do Desenvolvimento Agrário