Juliana Cézar Nunes
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O deputado Carlos Abicalil (PT-MT), integrante da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios, comparou o esquema de financiamento ilegal usado na campanha do governo de Minas Gerais com as irregularidades cometidas pelo tesoureiro do PT, Delúbio Soares.
Abicalil fez a afirmação durante o depoimento de Cláudio Mourão, tesoureiro da campanha de reeleição de Eduardo Azeredo (PSDB) ao governo de Minas Gerais. Mourão admitiu ter recebido, de forma irregular, R$ 11 milhões do empresário Marcos Valério de Souza para custear a campanha de Azeredo.
De acordo com Abicalil, a comparação não tem como objetivo desviar os focos das investigações contra o governo. "A oposição diz que no caso de Minas Gerias ficou restrito a caixa 2. Mas isso aconteceu porque o Azeredo perdeu. O PSDB não governou Minas, entre 1998 e 2002, mas governou o país. Precisamos verificar se teve benefícios neste âmbito", defende o parlamentar.