Lula diz que está mais otimista do que quando assumiu em janeiro

28/11/2003 - 21h58

Cristina Indio do Brasil
Repórter da Agência Brasil

Rio, 28/11/2003 (Agência Brasil - ABr) - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que, passados dez meses e vinte e oito dias de governo está mais otimista do que no dia 1ºde janeiro quando assumiu o cargo. Ele afirmou que repete isso todos os dias e em todas as reuniões que faz. O presidente lembrou que mesmo para os trabalhadores desempregados, que segundo ele têm direito de reclamar e para as pessoas que estão ganhando menos ele tem um recado: " Meu filho espera que as coisas vão acontecer. Não há porque não acreditar." Aos empresários do setor de exportação Lula pediu que trabalhem com a convicção de que o Brasil não deixará de crescer e não voltará as oscilações que tinha antes. "Parecia um aparelho de cardiograma. Ora tava pulsando a cem ,ora paralisado. É preciso que haja equilíbrio, uma maré tranqüila e nós daremos essa contribuição . Podem ficar tranqüilos", concluiu.
Lula disse que o presidente da República não pode sair para rua vendendo decepções e desilusões " E a pergunta que eu faço é porque o povo teria que ser otimista, se o próprio presidente da República vende pessimismo?"
O presidente disse que quando o governo decidiu adotar a política externa como prioridade é porque tinha alguns caminhos fáceis de serem julgados verbalmente e muito difíceis de serem modificados na prática. Ele citou a redução da taxas de juros, com a diversidade de conceitos entre as reduções rápida e gradual "Nós fizemos uma aposta política, na credibilidade política que tinha o governo para fazer todo o sacrifício que precisaria ser feito no primeiro ano sem que com isso perdêssemos o patrimônio político acumulado durante tantos e tantos tempos."
O presidente lembrou que o governo teve que enfrentar também a dúvida do mercado. " Não faltaram aqueles que ousaram duvidar que nós conseguiríamos tirar o Titanic do iceberg, corrigir o seu casco e discutir o rumo que o país vai tomar. O país está pronto para dar o segundo passo."