Opas encerra comemoração do aniversário dos cem anos

11/12/2002 - 22h47

Brasília, 11/12/2002 (Agência Brasil - ABr) - A Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), o mais antigo órgão internacional de cooperação técnica na área de saúde do mundo, ligado a Organização das Nações Unidas, encerrou as festividades em comemoração aos 100 anos de exitência com a entrega de diversos prêmios para personalidades, artistas e organizações que auxiliaram a melhoria da saúde no país.

A OPAS mantém diversas atividades no Brasil, como o Centro Latino-Americano e do Caribe em Ciências da Saúde (Bireme) e Centro de Controle Contra Aftosa e Doenças Animais (Panftosa). O representante da organização, com sede em Washington, no Brasil, Jacobo Finkelman, disse que o país e a América Latina conseguiram diversos avanços consideráveis. "Hoje, todas as Américas estão livres da Febre Amarela e da peste bubônica. O Brasil conseguiu erradicar a paralisia infantil. Hoje o programa brasileiro de vacinação é uma referência nacional", afirmou Jacobo.

O secretário executivo do Ministério da Saúde, Otávio Mesquita, destacou os convênios da OPAS no Brasil, informando que os ministérios da Saúde, Agricultura e Educação têm feito diversas campanhas e iniciativas que melhoraram a qualidade de vida do brasileiro. A OPAS também colabora com universidades de toda a nação", completou Mesquita. Entre os agraciados com a Medalha Destaque da Saúde, estão a atriz Cássia Kiss, pela participação na campanha contra o câncer de mama; o cantor Ney Matogrosso, por sua contribuição na conscientização contra a hanseníase, e o artista plástico Siron Franco, por suas denúncias contra injustiças sociais.

Outro a receber a medalha foi o quadrinista e empresário Maurício de Souza, criador da famosa Turma da Mônica, por uma campanha pela qualidade da água. "Hoje meu estúdio tem um departamento só para cartilhas, cartazes e campanhas de cunho social. Para mim é uma honra que meus personagens possam colaborar com a melhoria de qualidade de vida no Brasil e América Latina e que eles tenham tanta receptividade", diz Maurício de Souza.