Ibraflor https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/181931/all pt-br Floricultura brasileira faturou R$ 5,2 bilhões no ano passado https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2014-01-19/floricultura-brasileira-faturou-r-52-bilhoes-no-ano-passado <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/29/gallery_assist665068/prev/02122010-02122010FRP3035.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: right;" />Alana Gandra<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>Rio de Janeiro - A produ&ccedil;&atilde;o de flores no Brasil movimentou R$ 5,2 bilh&otilde;es no ano passado, com aumento de 13% em rela&ccedil;&atilde;o a 2012, disse o presidente do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), Kees Schoenmaker. Ele salientou que o valor se refere ao faturamento dos atacadistas e varejistas de flores. Para os produtores, a atividade gerou receita entre R$ 1,2 bilh&atilde;o e R$ 1,3 bilh&atilde;o. &ldquo;O atacadista sempre dobra [o pre&ccedil;o da produ&ccedil;&atilde;o]&rdquo;. Observou, tamb&eacute;m, que sobre o valor &eacute; acrescida a parte do varejista, o que acaba resultando nos R$ 5,2 bilh&otilde;es de faturamento em 2013.</p> <p>S&atilde;o Paulo &eacute; o mais importante estado produtor, apresentando faturamento de R$ 1,8 bilh&atilde;o em 2013. Em seguida, aparece o Rio de Janeiro, que movimentou R$ 576 milh&otilde;es, com aumento de 23% em compara&ccedil;&atilde;o ao valor registrado no ano anterior, de acordo com informa&ccedil;&atilde;o da Secretaria Estadual de Agricultura. O secret&aacute;rio Christino &Aacute;ureo acredita que a expans&atilde;o &eacute; resultado da profissionaliza&ccedil;&atilde;o da atividade nos &uacute;ltimos anos, da diversifica&ccedil;&atilde;o da produ&ccedil;&atilde;o e da oferta de cr&eacute;dito para investimento e custeio.</p> <p>Esclareceu que por meio do programa de fomento ao setor, o Florescer, t&ecirc;m sido intensificadas as a&ccedil;&otilde;es de capacita&ccedil;&atilde;o de produtores, &ldquo;preparando nossos produtos para competir e conquistar espa&ccedil;o, tanto no Rio de Janeiro, como para atender outras unidades da Federa&ccedil;&atilde;o&rdquo;. Hoje, 52 dos 92 munic&iacute;pios fluminenses trabalham com floricultura, criando 18 mil postos de trabalho.</p> <p>O presidente do Ibraflor estimou que, em 2014, o crescimento do setor n&atilde;o mostrar&aacute; grande incremento, devendo fechar com alta em torno de 8%. Isso resulta de v&aacute;rios fatores. Entre eles, citou o Dia Internacional da Mulher, que este ano cair&aacute; no s&aacute;bado depois do carnaval. &ldquo;S&aacute;bado n&atilde;o &eacute; um dia bom. Depois do carnaval, &eacute; pior ainda&rdquo;, manifestou.</p> <p>Outro fato que reduzir&aacute; as vendas, segundo Schoenmaker, &eacute; a Copa do Mundo. &ldquo;N&oacute;s j&aacute; passamos por v&aacute;rias Copas do Mundo e sabemos o efeito disso. As vendas caem bastante&rdquo;. O setor pretende promover a&ccedil;&otilde;es voltadas para a Copa, mas n&atilde;o sabe qual ser&aacute; o resultado. &ldquo;A gente tem que esperar&rdquo;.</p> <p>Atualmente, o Brasil conta 8 mil produtores, dos quais 98% s&atilde;o de pequeno e m&eacute;dio porte. A &aacute;rea cultivada no ano passado totalizou 13,8 mil hectares. Mais de 350 esp&eacute;cies foram produzidas, somando 3 mil variedades. O mercado engloba 60 centrais de atacado, 650 empresas atacadistas e 22 mil pontos de venda no varejo.</p> <p>Kees Schoenmaker disse que a tend&ecirc;ncia n&atilde;o &eacute; aumento do emprego na floricultura nacional, mas expans&atilde;o da &aacute;rea para produ&ccedil;&atilde;o, &ldquo;porque o pessoal est&aacute; mecanizando mais, automatizando mais&rdquo;. Al&eacute;m disso, apontou que h&aacute; dificuldade em encontrar pessoal capacitado para a atividade. &ldquo;A dificuldade que outros neg&oacute;cios sentem, n&oacute;s sentimos tamb&eacute;m. Est&aacute; dif&iacute;cil&rdquo;.</p> <p>&nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Beto Coura<br /> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Christino Áureo Economia Florescer floricultura Ibraflor Instituto Brasileiro de Floricultura Kees Schoenmaker Sun, 19 Jan 2014 19:16:48 +0000 alberto.coura 738500 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Brasil deixa de exportar flores e passa a importar https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2014-01-19/brasil-deixa-de-exportar-flores-e-passa-importar <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/23/gallery_assist707038/prev/AgenciaBrasil011112PZB_6892.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: right;" />Alana Gandra<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>Rio de Janeiro - A exporta&ccedil;&atilde;o brasileira de flores &eacute; quase nula e n&atilde;o se vislumbra nenhum futuro promissor, disse o presidente do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), Kees Schoenmaker. Ele informou que as poucas estat&iacute;sticas que aparecem n&atilde;o se referem a flores cortadas, nem a plantas, a mudas ou bulbos. &ldquo;Em vez de exportar, hoje em dia n&oacute;s estamos importando da Col&ocirc;mbia e do Equador&rdquo;. Rosas est&atilde;o entre as principais flores importadas.</p> <p>Segundo Schoenmaker, o Brasil nunca teve destaque no campo da floricultura no mercado exterior. &ldquo;A gente era conhecido. E com a piora do c&acirc;mbio, a atividade parou&rdquo;. Em outro sentido houve melhoria no mercado interno. &ldquo;Por que, ent&atilde;o, exportar?&rdquo;, indagou.</p> <p>Ele explicou que o clima no Brasil n&atilde;o &eacute; favor&aacute;vel &agrave; produ&ccedil;&atilde;o de flores como no Equador e na Col&ocirc;mbia, &ldquo;que t&ecirc;m altitudes maiores do que a gente. Produzem acima de 2,5 mil metros. A gente para com 1,4 mil metros&rdquo;. Schoenmaker informou que quanto mais alto e mais frio, mais prop&iacute;cio &eacute; o clima para a produ&ccedil;&atilde;o de flores de alta qualidade.</p> <p>O presidene da Ibraflor disse que o consumo est&aacute; evoluindo de forma positiva. &ldquo;Porque est&aacute; se encontrando flores e plantas em todos os lugares, hoje em dia. Praticamente, todos os supermercados t&ecirc;m&rdquo;. A qualidade do produtor final melhorou, bem como a durabilidade das flores, que &ldquo;&eacute; muito maior do que h&aacute; cinco ou dez anos &ldquo;.</p> <p>Segundo ele, isso faz com que aumente a satisfa&ccedil;&atilde;o do consumidor e o leva a repetir a compra. O consumo <em>per capita</em> no Brasil &eacute; R$ 26 por habitante/ano, o que ele considera que &ldquo;n&atilde;o &eacute; bom, mas n&atilde;o &eacute; ruim&rdquo;. Em 2012, o consumo por habitante/ano era R$ 23,02. Em compara&ccedil;&atilde;o a outros pa&iacute;ses, principalmente da Europa, o consumo brasileiro &eacute; pequeno. &ldquo;Na Europa, &eacute; at&eacute; sete vezes maior&rdquo;.</p> <p>No Brasil, o maior consumo <em>per capita</em> em 2013 foi registrado no Distrito Federal (R$ 43,72), seguido de S&atilde;o Paulo (R$ 43,63), do Rio Grande do Sul (R$ 36,99), Rio de Janeiro (R$ 35,48) e de Santa Catarina (R$ 31,46).</p> <p>&nbsp;</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Beto Coura<br /> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Consumo de flores Economia Exportação de Flores floricultura Ibraflor Instituto Brasileiro de Floricultura Kees Schoenmaker Sun, 19 Jan 2014 19:09:57 +0000 alberto.coura 738498 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/