Cecília Minayo https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/181928/all pt-br Levantamento mostra que Estatuto do Idoso incentiva notificação de crimes https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2014-01-19/levantamento-mostra-que-estatuto-do-idoso-incentiva-notificacao-de-crimes <p>Isabela Vieira<br /> <em> Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>Rio de Janeiro - Levantamento do governo do Rio mostra quais s&atilde;o os delitos previstos no Estatudo do Idoso que mais fazem v&iacute;timas entre os idosos no estado. Elaborado pelo Instituto de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica, o Dossi&ecirc; Idoso 2013 constata que pessoas acima dos 60 anos ainda sofrem discrimina&ccedil;&atilde;o, s&atilde;o abandonados em asilos ou n&atilde;o recebem assist&ecirc;ncia em situa&ccedil;&atilde;o de emerg&ecirc;ncia.</p> <p>O dossi&ecirc; avaliou boletins de ocorr&ecirc;ncia entre 2005 e 2012 e revela que o n&uacute;mero de v&iacute;timas cresceu 79,3%, no per&iacute;odo. &quot;Houve um momento que o estatuto come&ccedil;ou a ser muito utilizado pelas v&iacute;timas, mas n&atilde;o h&aacute; mais o efeito de novidade e uma queda da subnotifica&ccedil;&atilde;o&quot;, disse um dos organizadores da pesquisa Emmanuel Rapizo Caldas. O Estatudo do Idoso <span class="st">entrou em vigor no dia 1&ordm; de janeiro de 2004.</span></p> <p>Dos registros policiais de discrimina&ccedil;&atilde;o, os idosos correspondem a 94,9% dos casos, segundo o levantamento. Entre as v&iacute;timas de abandono em entidades de sa&uacute;de ou de longa perman&ecirc;ncia, eles somam 81,8% das v&iacute;timas. Das pessoas expostas ao perigo, os idosos s&atilde;o 73,6% e 11,3% dos que denunciaram omiss&atilde;o de socorro. As penas para os crimes variam entre seis meses e 12 anos de pris&atilde;o.</p> <p>De acordo com Emmanuel Rapizo Caldas, a maioria dos casos de discrimina&ccedil;&atilde;o ocorre no sistema p&uacute;blico de transporte, um dos delitos previstos no Artigo 96 do estatuto. &ldquo;Muitos casos se referem &agrave; entrada no &ocirc;nibus, a exig&ecirc;ncia da carteira de identidade para provar a gratuidade&rdquo;, informou. A maioria das v&iacute;timas &eacute; mulher, entre 70 e 79 anos, acrescentou.</p> <p>Cec&iacute;lia Minayo, da Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz, refor&ccedil;a que crimes que se traduzem em abandono e falta de assist&ecirc;ncia, s&atilde;o os que mais vitimam os idosos com renda menor, os que t&ecirc;m maior dificuldade de acesso a servi&ccedil;os p&uacute;blicos. Para ela, redes de apoio com os conselhos de idosos s&atilde;o estrat&eacute;gia para enfrentar o problema.</p> <p>A Defensoria P&uacute;blica do Estado do Rio recebe den&uacute;ncias de idosos e encaminha os casos individualmente, de acordo com a situa&ccedil;&atilde;o. O &oacute;rg&atilde;o disse que a procura vem diminuindo e informou que nos &uacute;ltimos anos n&atilde;o foi aberta nenhuma a&ccedil;&atilde;o civil p&uacute;blica, contra as empresas de transporte, por exemplo. A Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica n&atilde;o se manifestou.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Beto Coura</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> Cecília Minayo Cidadania Crimes contra idosos Defensoria Pública do Estado do Rio Emmanuel Rapizo Caldas Estatuto do Idoso fiocruz Instituto de Segurança Pública Sun, 19 Jan 2014 17:55:15 +0000 alberto.coura 738495 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Crimes contra idosos no Rio mais que dobram em dez anos https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2014-01-19/crimes-contra-idosos-no-rio-mais-que-dobram-em-dez-anos <p><em>Isabela Vieira<br /> Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>Rio de Janeiro - Cresce o n&uacute;mero de idosos v&iacute;timas de viol&ecirc;ncia no estado do Rio de Janeiro. Levantamento do Instituto de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica mostra que entre 2002 e 2012 o n&uacute;mero de v&iacute;timas acima dos 60 anos cresceu 123%. Passou de 29,4 mil para 66 mil. Entre os crimes que mais atingem os idosos est&atilde;o o estelionato, a amea&ccedil;a e a les&atilde;o corporal.</p> <p>Divulgado em janeiro, m&ecirc;s no qual o Estatuto do Idoso completou 10 anos, o estudo revela que 8,1 mil pessoas acima dos 60 anos foram v&iacute;timas de estelionato em 2012, o equivalente a 24,6% do total de casos, um recorde na s&eacute;rie. Entre as den&uacute;ncias de amea&ccedil;a, as pessoas idosas correspondem a 5,7% e a de les&atilde;o corporal dolosa, 3,7% dos registros.</p> <p>Um dos organizadores do levantamento, Emmanuel Rapizo Caldas, destaca que a viol&ecirc;ncia contra idosos tem caracter&iacute;sticas espec&iacute;ficas e coincide com os dias de recebimento de pens&otilde;es e aposentadorias, nos primeiros dias do m&ecirc;s. Para ele, os crimes est&atilde;o relacionados &agrave;s quest&otilde;es ao dinheiro.</p> <p>&ldquo;S&atilde;o fam&iacute;lias que brigam pela pens&atilde;o do idoso; um parente que toma conta do idoso e o amea&ccedil;a. Observando os registros, constatamos que um crime est&aacute; ligado ao outro. Come&ccedil;a com uma amea&ccedil;a e se transforma em algo mais grave&rdquo;, disse o soci&oacute;logo.</p> <p>Mulheres entre 60 e 69 anos est&atilde;o entre as principais v&iacute;timas e os algozes, na maioria, s&atilde;o pessoas conhecidas, como filho ou enteado, vizinho, companheiro ou ex-companheiro. A resid&ecirc;ncia &eacute; o local mais frequente para todos os tipos de crime. O estelionato, por exemplo, ocorre por meio de pequenos golpes, por telefone ou mesmo pela internet.</p> <p>Segundo o levantamento, que teve como base os registros da Pol&iacute;cia Civil, o crescimento da notifica&ccedil;&atilde;o est&aacute; ligado ao aumento dos casos, mas tamb&eacute;m &agrave;s pol&iacute;ticas p&uacute;blicas que nos &uacute;ltimos anos chamaram e incentivaram a apresenta&ccedil;&atilde;o de queixa nas delegacias. &ldquo;Assim, &eacute; poss&iacute;vel provar que subnotifica&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m diminuiu&rdquo;, concluiu o levantamento.</p> <p>Pesquisadora da Funda&ccedil;&atilde;o Oswaldo Cruz, Cec&iacute;lia Minayo, diz que provar a queda da subnotifica&ccedil;&atilde;o &eacute; um dos m&eacute;ritos do levantamento. &ldquo;Significa que aumentou a consci&ecirc;ncia do problema. A maioria dos registros &eacute; feita nas delegacias comuns&rdquo;, disse. O levantamento constatou que mais de 90% das ocorr&ecirc;ncias n&atilde;o foram feitas em delegacias especializadas.</p> <p>&nbsp;</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Beto Coura<br /> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em><br /> &nbsp;</p> Cecília Minayo Cidadania Crimes contra idosos Emmanuel Rapizo Caldas Estatuto do Idoso fiocruz Instituto de Segurança Pública Sun, 19 Jan 2014 17:45:23 +0000 alberto.coura 738494 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/