Mapa da Violência 2013 https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/168383/all pt-br Pesquisa mostra que negros são maioria das vítimas de homicídios https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-07-18/pesquisa-mostra-que-negros-sao-maioria-das-vitimas-de-homicidios <p>Carolina Sarres<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; A tend&ecirc;ncia de se culpar as v&iacute;timas de homic&iacute;dio no Brasil &eacute; um dos grandes entraves ao combate &agrave; viol&ecirc;ncia e &agrave; redu&ccedil;&atilde;o de casos que envolvem jovens braseileiros, informou o autor do <em>Mapa da Viol&ecirc;ncia 2013: Homic&iacute;dios e Juventude no Brasil</em>, divulgado hoje (18), pelo Centro de Estudos Latino-Americanos (Cebela), Julio Jacobo Waiselfisz. Para ele, essa invers&atilde;o de mentalidade entre quem &eacute; v&iacute;tima e quem &eacute; culpado gera a escassez de recursos e de medidas com o objetivo de efetivamente solucionar casos relacionados a essas pessoas, <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-07-13/taxa-de-homicidios-de-negros-cresce-9-em-cinco-anos" target="_blank">na maior parte negras</a>.</p> <p> &ldquo;H&aacute; um mecanismo perverso que incentiva a toler&acirc;ncia &agrave; viol&ecirc;ncia contra os grupos mais vulner&aacute;veis, que deveriam ter prote&ccedil;&atilde;o do Estado: tornar a v&iacute;tima culpada. Isso ocorre com mulheres, crian&ccedil;as e jovens marginalizados qualificados como traficantes, drogados e arruaceiros. Mas isso vale de uma forma geral&rdquo;, explicou o autor.</p> <p> No Mapa da Viol&ecirc;ncia 2013, observa-se a tend&ecirc;ncia de redu&ccedil;&atilde;o, em n&uacute;meros absolutos, dos casos de homic&iacute;dios de pessoas brancas, e o aumento de v&iacute;timas negras. Essa din&acirc;mica se observa em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; popula&ccedil;&atilde;o em geral e entre os jovens.</p> <p> Dos 467,7 mil homic&iacute;dios contabilizados entre 2002 e 2010, 307, 6 mil (65,8%) foram de negros. Nesse per&iacute;odo, houve decr&eacute;scimo de 26,4% nos casos de homic&iacute;dios de brancos e acr&eacute;scimo de 30,6% dos de negros. Nesses mesmos oito anos, foram mais de 231 mil homic&iacute;dios de jovens, dos quais 122,5 mil eram negros (53,1%). O decr&eacute;scimo dos casos de pessoas brancas alcan&ccedil;ou 39,8% no per&iacute;odo, enquanto, entre negros, houve acr&eacute;scimo de 18,4%.</p> <p> As informa&ccedil;&otilde;es do estudo confirmam dados do Instituto Nacional de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE), de que a popula&ccedil;&atilde;o branca tem, em m&eacute;dia, rendimentos entre 60% e 70% superiores aos da popula&ccedil;&atilde;o negra e sugerem que essa realidade tem rela&ccedil;&atilde;o direta com o atual perfil da viol&ecirc;ncia no Brasil.</p> <p> De acordo com Julio Jacobo Waiselfisz, um processo de privatiza&ccedil;&atilde;o da seguran&ccedil;a teve inicio no Brasil nos &uacute;ltimos 20 anos, com a terceiriza&ccedil;&atilde;o de servi&ccedil;os e o surgimento de empresas especializadas, assim como j&aacute; ocorria com outros tipos de servi&ccedil;os p&uacute;blicos, dos quais se destacam a sa&uacute;de, a educa&ccedil;&atilde;o e a cobertura previd&ecirc;nci&aacute;ria.</p> <p> &ldquo;O Estado fornece um n&iacute;vel de servi&ccedil;o para toda a popula&ccedil;&atilde;o. &Agrave;s vezes, esse patamar &eacute; t&atilde;o m&iacute;nimo que n&atilde;o se oferece praticamente nada. A&iacute; a l&oacute;gica que prevalece &eacute; a de que quem pode, paga a diferen&ccedil;a&rdquo;, disse, ao explicar o porqu&ecirc; de o n&iacute;vel de seguran&ccedil;a ser mais elevado em &aacute;reas com popula&ccedil;&atilde;o de renda mais alta e majoritariamente branca.</p> <p> A partir da&iacute; ainda ocorre um outro paradoxo. Em &aacute;reas em que h&aacute; mais circula&ccedil;&atilde;o de renda e, consequentemente, interesses econ&ocirc;micos, h&aacute; a tend&ecirc;ncia de se chamar mais aten&ccedil;&atilde;o quando ocorrem atos de viol&ecirc;ncia &ndash; tanto em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; m&iacute;dia, quanto em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; press&atilde;o exercida sobre o Poder P&uacute;blico. Da&iacute;, a seguran&ccedil;a p&uacute;blica atua de forma mais incisiva nesses locais, pois, devido &agrave; pr&oacute;pria renda das pessoas, elas podem arcar com os custos de uma seguran&ccedil;a privada.</p> <p> &ldquo;Seguran&ccedil;a p&uacute;blica tamb&eacute;m &eacute; pol&iacute;tica, o que refor&ccedil;a que haja mais atua&ccedil;&atilde;o em bairros abastados e tur&iacute;sticos, por exemplo, do que em favelas. Assim, os abastados t&ecirc;m as duas &ndash; seguran&ccedil;a p&uacute;blica e privada -, e as favelas, nenhuma&rdquo;, explicou Waiselfisz.</p> <p> A conclus&atilde;o do estudo &eacute; a de que a viol&ecirc;ncia na sociedade brasileira, especialmente entre os jovens, &eacute; o resultado de um modelo pol&iacute;tico, econ&ocirc;mico e social. &ldquo;Essas pessoas [jovens entre 15 e 24 anos] s&atilde;o os algozes, mas tamb&eacute;m as v&iacute;timas da viol&ecirc;ncia estrutural da nossa sociedade&rdquo;, finalizou o autor.</p> <p>&nbsp;</p> <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//ckfinder/userfiles/images/Infograficos/2013/Mapa-da-Viol%C3%AAncia-2013-Homic%C3%ADdios-e-Juventude-no-Brasil_ABR.png" style="width: 730px; height: 1413px" /></p> <p>&nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Marcos Chagas</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Agência Brasil brasil Centro de Estudos Latino-Americanos (Cebela) ipea Mapa da Violência 2013 ministério da saúde Nacional Subsistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) violÊncia Thu, 18 Jul 2013 09:48:04 +0000 talita.cavalcante 725892 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Brasil é o sétimo colocado no mundo em casos de homicídios https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-07-18/brasil-e-setimo-colocado-no-mundo-em-casos-de-homicidios <p>Carolina Sarres<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O Brasil &eacute; o s&eacute;timo colocado no mundo em casos de homic&iacute;dios. A cada 100 mil habitantes, 27,4 s&atilde;o v&iacute;timas de crimes. No caso de jovens entre 14 e 25 anos, o n&uacute;mero aumenta para 54,8. De acordo com dados da Organiza&ccedil;&atilde;o Mundial da Sa&uacute;de (OMS), compilados pelo <em>Mapa da Viol&ecirc;ncia 2013: Homic&iacute;dios e Juventude no Brasil</em>, divulgado hoje (18), pelo Centro de Estudos Latino-Americanos (Cebela) todos os dez pa&iacute;ses com os mais altos &iacute;ndices de homic&iacute;dios entre jovens est&atilde;o na regi&atilde;o da Am&eacute;rica Latina e do Caribe.</p> <p> El Salvador lidera o <em>ranking</em> de &iacute;ndices de homic&iacute;dios seguido de Ilhas Virgens, de Trinidad e Tobago, da Venezuela, da Col&ocirc;mbia, da Guatemala, do Brasil, do Panam&aacute;, de Porto Rico e das Bahamas.</p> <p> Segundo o estudo, esses &iacute;ndices s&atilde;o explicados pela incid&ecirc;ncia de problemas estruturais de origem pol&iacute;tica, econ&ocirc;mica e social, como desigualdade e falta de acesso a servi&ccedil;os b&aacute;sicos combinados ou n&atilde;o a conflitos armados, como os que acontecem na Guatemala, em El Salvador e na Venezuela. No caso dos homic&iacute;dios de jovens, o Brasil tem taxa mais de 500 vezes maior do que a de Hong Kong, 273 vezes maior do que a da Inglaterra e do Jap&atilde;o e 137 vezes maior do que a da Alemanha e da &Aacute;ustria.</p> <p> Na d&eacute;cada de 1990, o Brasil chegou a ocupar a segunda coloca&ccedil;&atilde;o nesse ranking da OMS, liderado ent&atilde;o pela Venezuela. A queda brasileira na lista dos pa&iacute;ses com as maiores incid&ecirc;ncias desse tipo de crime n&atilde;o significa que a viol&ecirc;ncia foi reduzida, mas que houve aumento em outros lugares no mundo.</p> <p> O autor do Mapa, Julio Jacobo Waiselfisz, explicou que a viol&ecirc;ncia tem causas e consequ&ecirc;ncias m&uacute;ltiplas. Apesar disso, &eacute; poss&iacute;vel notar, no caso brasileiro, tr&ecirc;s fatores determinantes. Em primeiro lugar, a cultura da viol&ecirc;ncia. Segundo ele, no pa&iacute;s &ndash; e tamb&eacute;m na Am&eacute;rica Latina -, existe o costume de se solucionar conflitos com morte, parte disso heran&ccedil;a de ra&iacute;zes escravagistas no continente.</p> <p> Pesquisa feita pelo Conselho Nacional do Minist&eacute;rio P&uacute;blico (CNMP), com dados entre 2011 e 2012, para fundamentar a<a href="http://www.cnmp.mp.br/conteate10/" target="_blank"> Campanha Conte at&eacute; 10: a Raiva Passa, a Vida Fica</a>, grande parte dos homic&iacute;dios no Brasil &eacute; cometida por motivos banais e por impulso.</p> <p> Em segundo lugar, Julio Jacobo apontou a circula&ccedil;&atilde;o de armas de fogo. Estima-se que, no pa&iacute;s, haja cerca de 15 milh&otilde;es de armas das quais, a metade, portada de forma ilegal. &ldquo;Uma pesquisa feita em escolas mostrou que muitos jovens sabem exatamente onde e como comprar uma arma. Juntar uma arma &agrave; cultura de viol&ecirc;ncia &eacute; uma mistura explosiva, s&atilde;o incompat&iacute;veis entre si&rdquo;, disse Waiselfisz.</p> <p> Outro ponto frisado pelo autor do mapa &eacute; a impunidade. Para ele, isso funciona como um est&iacute;mulo &agrave; resolu&ccedil;&atilde;o de conflitos por meio de vias violentas. De acordo com o <em>Relat&oacute;rio Nacional da Execu&ccedil;&atilde;o da Meta 2 da Estrat&eacute;gia Nacional de Justi&ccedil;a e Seguran&ccedil;a P&uacute;blica (Enasp)</em>, do Conselho Nacional de Justi&ccedil;a (CNJ) e do Minist&eacute;rio da Justi&ccedil;a, foram identificados quase 150 mil inqu&eacute;ritos por homic&iacute;dios dolosos - com a inten&ccedil;&atilde;o de matar - anteriores a 2007.</p> <p> Depois de um mutir&atilde;o de um ano, foram encaminhados &agrave; Justi&ccedil;a apenas 6,1% dos casos. A estimativa &eacute; que 4% dos homicidas cumpram pena em regime fechado. &ldquo;&Eacute; esse elevado n&iacute;vel de impunidade que refor&ccedil;a a cultura da viol&ecirc;ncia e os enormes n&uacute;meros de homic&iacute;dios&rdquo;, explicou o autor do estudo.<br /> &nbsp;</p> <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//ckfinder/userfiles/images/Infograficos/2013/Mapa-da-Viol%C3%AAncia-2013-Homic%C3%ADdios-e-Juventude-no-Brasil_ABR.png" style="width: 730px; height: 1413px" /></p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Marcos Chagas</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Agência Brasil brasil Centro de Estudos Latino-Americanos (Cebela) ipea Mapa da Violência 2013 ministério da saúde Nacional Subsistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) violÊncia Thu, 18 Jul 2013 09:34:31 +0000 talita.cavalcante 725891 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Homicídios de jovens crescem 326,1% no Brasil, mostra Mapa da Violência https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-07-18/homicidios-de-jovens-crescem-3261-no-brasil-mostra-mapa-da-violencia <p>Carolina Sarres<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - A viol&ecirc;ncia contra os jovens brasileiros aumentou nas &uacute;ltimas tr&ecirc;s d&eacute;cadas de acordo com o <em>Mapa da Viol&ecirc;ncia 2013: Homic&iacute;dio e Juventude no Brasil</em>, publicado hoje (18) pelo Centro de Estudos Latino-Americanos (Cebela), com dados do Subsistema de Informa&ccedil;&atilde;o sobre Mortalidade (SIM), do Minist&eacute;rio da Sa&uacute;de. Entre 1980 e 2011, as mortes n&atilde;o naturais e violentas de jovens <em>&ndash;</em> como acidentes, homic&iacute;dio ou suic&iacute;dio &ndash; cresceram 207,9%. Se forem considerados s&oacute; os homic&iacute;dios, o aumento chega a 326,1%. Do total de 46.920 mortes na faixa et&aacute;ria de 14 a 25 anos, em 2011, 63,4% tiveram causas violentas (acidentes de tr&acirc;nsito, homic&iacute;dio ou suic&iacute;dio). Na d&eacute;cada de 1980, o percentual era 30,2%.</p> <p> &ldquo;Hoje, com grande pesar, vemos que os motivos ainda existem e subsistem, apesar de reconhecer os avan&ccedil;os realizados em diversas &aacute;reas. Contudo, s&atilde;o avan&ccedil;os ainda insuficientes diante da magnitude do problema&rdquo;, conclui o estudo.</p> <p> O homic&iacute;dio &eacute; a principal causa de mortes n&atilde;o naturais e violentas entre os jovens. A cada 100 mil jovens, 53,4 assassinados, em 2011. Os crimes foram praticados contra pessoas entre 14 e 25 anos. Os acidentes com algum tipo de meio de transporte, como carros ou motos, foram respons&aacute;veis por 27,7 mortes no mesmo ano.</p> <p> Segundo o mapa, o aumento da viol&ecirc;ncia entre pessoas dessa faixa et&aacute;ria demonstra a omiss&atilde;o da sociedade e do Poder P&uacute;blico em rela&ccedil;&atilde;o aos jovens, especialmente os que moram nos chamados polos de concentra&ccedil;&atilde;o de mortes, no interior de estados mais desenvolvidos; em zonas perif&eacute;ricas, de fronteira e de turismo predat&oacute;rio; em &aacute;reas com dom&iacute;nio territorial de quadrilhas, mil&iacute;cias ou de tr&aacute;fico de drogas; e no arco do desmatamento na Amaz&ocirc;nia que envolve os estados do Acre, Amazonas, de Rond&ocirc;nia, Mato Grosso, do Par&aacute;, Tocantins e Maranh&atilde;o.</p> <p> De acordo com o estudo, a partir &ldquo;do esquecimento e da omiss&atilde;o passa-se, de forma f&aacute;cil, &agrave; condena&ccedil;&atilde;o&rdquo; o que representa &ldquo;s&oacute; um pequeno passo para a repress&atilde;o e puni&ccedil;&atilde;o&rdquo;. O autor do mapa, Julio Jacobo Waiselfisz, explicou &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong> que a transi&ccedil;&atilde;o da d&eacute;cada de 1980 para a de 1990 causou mudan&ccedil;as no modelo de crescimento nacional, com uma descentraliza&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mica que n&atilde;o foi acompanhada pelo aparato estatal, especialmente o de seguran&ccedil;a p&uacute;blica. O deslocamento dos interesses econ&ocirc;micos das grandes cidades para outros centros gerou a interioriza&ccedil;&atilde;o e a periferiza&ccedil;&atilde;o da viol&ecirc;ncia, &aacute;reas n&atilde;o preparadas para lidar com os problemas.</p> <p> &ldquo;O malandro n&atilde;o &eacute; ot&aacute;rio, n&atilde;o vai atacar um banco bem protegido, no centro da cidade. Ele vai aonde a seguran&ccedil;a est&aacute; atrasada e deficiente, gerando um novo desenho da viol&ecirc;ncia. N&atilde;o foi uma migra&ccedil;&atilde;o meramente f&iacute;sica, mas de estruturas&rdquo;, destacou Waiselfisz.</p> <p> Nos estados e capitais em que eram registrados os &iacute;ndices mais altos de homic&iacute;dios, como em S&atilde;o Paulo e no Rio de Janeiro, houve redu&ccedil;&atilde;o significativa de casos, devido aos investimentos na &aacute;rea. S&atilde;o Paulo, atualmente, &eacute; a capital com a maior queda nos &iacute;ndices de homic&iacute;dios de jovens nos &uacute;ltimos 15 anos (-86,3%). A Regi&atilde;o Sudeste &eacute; a que tem o menor percentual de morte de jovens por causas n&atilde;o naturais e violentas (57%).</p> <p> Em contraponto, Natal (RN), considerado um novo polo de viol&ecirc;ncia, &eacute; a capital que registrou o maior crescimento de homic&iacute;dios de pessoas entre 15 e 24 anos &ndash; 267,3%. A regi&atilde;o com os piores &iacute;ndices &eacute; a Centro-Oeste, com 69,8% das pessoas nessa faixa et&aacute;ria mortas por homic&iacute;dio.<br /> &nbsp;</p> <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//ckfinder/userfiles/images/Infograficos/2013/Mapa-da-Viol%C3%AAncia-2013-Homic%C3%ADdios-e-Juventude-no-Brasil_ABR.png" style="width: 730px; height: 1413px" /></p> <p>&nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Marcos Chagas // Mat&eacute;ria alterada &agrave;s 15h50 para corre&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es. O percentual de mortes de jovens por causas violentas registrado em 2011 &eacute; 63,4%, de um total de 46.920 &oacute;bitos, e n&atilde;o 73,2%, de um total de 34,5 milh&otilde;es, como o texto informava.</em></p> <p> Na vers&atilde;o anterior da mat&eacute;ria, o percentual de 52,9% se referia a mortes por causas externas (n&atilde;o naturais) na d&eacute;cada de 80, n&atilde;o especificamente provocadas por fatores relacionados &agrave; viol&ecirc;ncia, que representam 30,2%.</p> <p> Al&eacute;m disso, S&atilde;o Paulo &eacute; a capital com a maior queda nos &iacute;ndices de homic&iacute;dios de jovens nos &uacute;ltimos 15 anos, e n&atilde;o o estado.&nbsp; </p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em><br /> &nbsp;</p> Agência Brasil brasil Centro de Estudos Latino-Americanos (Cebela) ipea Mapa da Violência 2013 ministério da saúde Nacional Subsistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) violÊncia Thu, 18 Jul 2013 09:29:50 +0000 talita.cavalcante 725890 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/