demanda das indústrias https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/163186/all pt-br Nordeste tem o maior crescimento no consumo de energia entre as regiões do país https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-05-29/nordeste-tem-maior-crescimento-no-consumo-de-energia-entre-regioes-do-pais <p>Nielmar de Oliveira<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro - Os benef&iacute;cios que os ganhos salariais v&ecirc;m exercendo sobre o consumo das fam&iacute;lias nordestinas fazem com que a demanda por energia el&eacute;trica nas resid&ecirc;ncias da regi&atilde;o cres&ccedil;am muito mais do que a m&eacute;dia do consumo residencial das outras regi&otilde;es do pa&iacute;s. A constata&ccedil;&atilde;o est&aacute; na <em>Resenha Mensal do Mercado de Energia El&eacute;trica</em> relativa ao m&ecirc;s de abril e divulgada hoje (29) pela Empresa de Pesquisa Energ&eacute;tica (EPE).</p> <p>Segundo o levantamento, do incremento de 365 gigawatts-hora (GWh) sobre o consumo com rela&ccedil;&atilde;o a abril do ano passado, a Regi&atilde;o Nordeste participou com a maior parcela: 295 GWh, cerca de 80% do total.</p> <p>Na regi&atilde;o, o consumo de energia nas residenciais em abril chegou a crescer cresceu 16,6% - com destaque para os estados de Pernambuco (24,6%) e da Bahia (23,4%) -&nbsp; contra 12% do crescimento da demanda comercial e 2,4% do consumo industrial, na compara&ccedil;&atilde;o abril 2013 com abril 2012.</p> <p> A EPE lembra, por&eacute;m,&nbsp; que o ciclo de faturamento nesses mercados contou com dias a mais, comparado ao mesmo per&iacute;odo do ano passado, e que descontado este efeito da sazonalidade, a taxa de crescimento da regi&atilde;o cairia para 13%, mas ainda assim a maior do pa&iacute;s.</p> <p> Dados da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estat&iacute;stica (IBGE), confirmam o crescimento de renda no Nordeste. Na &aacute;rea metropolitana do Recife, por exemplo, a massa de rendimento m&eacute;dio real da popula&ccedil;&atilde;o ocupada cresceu 12% na compara&ccedil;&atilde;o interanual, tendo mar&ccedil;o como base.</p> <p> Por outro lado, o resultado do consumo residencial nas regi&otilde;es Sudeste (0,4%) e Centro-Oeste (1,1%) foi afetado por um menor n&uacute;mero de dias no ciclo de faturamento de seus principais mercados, registrando-se queda no consumo residencial no Rio de Janeiro (-2%), em S&atilde;o Paulo (-0,2%) e em Goi&aacute;s (-4,6%). No Distrito Federal, a taxa de crescimento do consumo das resid&ecirc;ncias foi 0,7%.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; Ag&ecirc;ncia Brasil<br /> &nbsp;</p> consumo de energia consumo no Nordeste consumo por região demanda das indústrias Economia Empresa de Pesquisa Energética EPE infraestrutura elétrica Resenha Mensal Wed, 29 May 2013 18:59:13 +0000 davi.oliveira 721856 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Consumo industrial de energia não registra crescimento em abril https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-05-29/consumo-industrial-de-energia-nao-registra-crescimento-em-abril <p>Nielmar de Oliveira<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro - Refletindo o comportamento do parque fabril do pa&iacute;s, a demanda da ind&uacute;stria por energia el&eacute;trica, em abril deste ano frente a abril de 2012, manteve o mesmo n&iacute;vel de consumo agregado de energia el&eacute;trica na rede &ndash; demandando pouco mais de 15.500 gigawatts-hora (GWh).</p> <p> No entendimento da Empresa de Pesquisa Energ&eacute;tica (EPE), que divulgou hoje (29) a <em>Resenha Mensal do Mercado de Energia El&eacute;trica</em> de abril, entretanto, o consumo das ind&uacute;strias pode estar dando &ldquo;sinais de vitalidade&rdquo;.</p> <p> A avalia&ccedil;&atilde;o da EPE, respons&aacute;vel pelo planejamento energ&eacute;tico do pa&iacute;s, tem como base o crescimento de 2,1% na s&eacute;rie dessazonalizada (sem considerar os efeitos pontuais ocorridos no per&iacute;odo), na compara&ccedil;&atilde;o entre os meses de abril e mar&ccedil;o deste ano.</p> <p> A EPE avalia, ainda, que a s&eacute;rie dessazonalizada, ao permitir compara&ccedil;&atilde;o com o m&ecirc;s imediatamente anterior, mostra que o crescimento de 2,1% de abril &ldquo;&eacute; o maior desde fevereiro de 2012&rdquo;.</p> <p> Ressalta, por&eacute;m, que &ldquo;parece ainda cedo&rdquo; para confirmar a estabiliza&ccedil;&atilde;o de um quadro que vem se caracterizando pela inconst&acirc;ncia nos &uacute;ltimos meses. No acumulado do primeiro quadrimestre ou dos 12 meses findos em abril (na compara&ccedil;&atilde;o com igual per&iacute;odo do ano anterior), a demanda por energia el&eacute;trica ainda registra recuo no consumo industrial de energia na rede de, respectivamente, -1,6% e -1,3%.</p> <p> A EPE atribuiu os indicativos de revers&atilde;o na curva de crescimento do consumo industrial &agrave;s medidas que v&ecirc;m sendo tomadas pelo governo com o objetivo de superar os gargalos que afetam a competitividade da produ&ccedil;&atilde;o industrial brasileira.</p> <p> &ldquo;A redu&ccedil;&atilde;o da taxa real de juros, a redu&ccedil;&atilde;o das tarifas de energia el&eacute;trica, a concess&atilde;o de projetos de infraestrutura &agrave; iniciativa privada e a desonera&ccedil;&atilde;o das folhas de pagamento para o setor exportador devem produzir resultados em m&eacute;dio prazo e seus efeitos dever&atilde;o ser sentidos no consumo industrial de eletricidade&rdquo;, segundo trecho do documento.</p> <p> A empresa ressalta, por&eacute;m, que, ainda permanecem incertezas refletidas na percep&ccedil;&atilde;o do segmento industrial sobre os indicadores da conjuntura macroecon&ocirc;mica. No entanto, segundo a EPE, as recentes capta&ccedil;&otilde;es de recursos no mercado internacional de capitais, seja pelos expressivos volumes transacionados, seja pelas boas condi&ccedil;&otilde;es obtidas, e ainda o sucesso da 11&ordf; Rodada de Licita&ccedil;&otilde;es de Blocos Explorat&oacute;rios de Petr&oacute;leo e G&aacute;s, refor&ccedil;am o entendimento de que pode ter sido rompida a letargia que paralisava o desempenho da ind&uacute;stria nacional.</p> <p> A Empresa de Pesquisa Energ&eacute;tica cita o N&iacute;vel de Utiliza&ccedil;&atilde;o da Capacidade Instalada (Nuci), que segundo a pesquisa Sondagem Industrial da Funda&ccedil;&atilde;o Get&uacute;lio Vargas (FGV) avan&ccedil;ou 0,4 ponto percentual em maio, atingindo 84,6% - o maior percentual desde janeiro de 2011 (84,7%).</p> <p> Destaca, ainda, o efeito da ind&uacute;stria eletrointensiva no consumo de energia el&eacute;trica do segmento industrial, notadamente ferroligas e alum&iacute;nio, que vivem momento de retra&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Exclu&iacute;dos esses setores, estima-se que o consumo industrial de energia na rede tenha crescido 1,3% na compara&ccedil;&atilde;o com maio do ano passado&rdquo;, de acordo com trecho do documento.<br /> &nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> consumo das indústrias consumo de energia demanda das indústrias Economia Empresa de Pesquisa Energética EPE infraestrutura elétrica Resenha Mensal Wed, 29 May 2013 18:19:07 +0000 davi.oliveira 721849 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/