Gilberto Neder Amendoeira https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/154760/all pt-br Desperdício de alimentos ainda é significativo nas feiras livres do Rio https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-02-24/desperdicio-de-alimentos-ainda-e-significativo-nas-feiras-livres-do-rio <p align="justify"> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/27/gallery_assist711153/prev/AgenciaBrasil220213MCSP-7.jpg" style="margin: 8px; width: 300px; float: right; height: 225px" />Alana Gandra<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p align="justify"> Rio de Janeiro &ndash; O volume de alimentos comercializados nas feiras livres do Rio de Janeiro que vai para o lixo &eacute; inferior a 10%, disse &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil </strong>o presidente do Sindicato dos Feirantes do munic&iacute;pio do Rio, Gilberto Neder Amendoeira. Na capital fluminense, s&atilde;o feitas 168 feiras por semana, reunindo entre 3,5 mil e 4 mil comerciantes. Desse total, entre 700 e 800 trabalhadores s&atilde;o sindicalizados, segundo Amendoeira. A filia&ccedil;&atilde;o &eacute; volunt&aacute;ria.</p> <p align="justify"> O com&eacute;rcio varejista de feiras livres j&aacute; teve um programa de distribui&ccedil;&atilde;o de sobras de alimentos &ndash; frutas, legumes e verduras &ndash; para abrigos de idosos e de crian&ccedil;as. &ldquo;Mas depois isso parou, porque eles pararam de pegar as aparas&rdquo;, explicou. Ele n&atilde;o descartou, contudo, que o projeto volte a funcionar. &ldquo;Toda vez que &eacute; feito esse tipo de servi&ccedil;o, o feirante colabora&rdquo;.</p> <p align="justify"> Amendoeira informou que para reduzir o desperd&iacute;cio por feira, a t&aacute;tica adotada por muitos feirantes, &ldquo;a partir de uma certa hora, &eacute; baixar os pre&ccedil;os&rdquo;, o que ajudar a vender mais produtos e n&atilde;o ter de voltar com ela. &ldquo;Isso d&aacute; a ele um rendimento, no final do dia, razo&aacute;vel, mas sempre sobra alguma coisa&rdquo;.</p> <p align="justify"> Na &aacute;rea do atacado, a Central de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro (Ceasa-RJ) desenvolve h&aacute; alguns anos o programa Banco de Alimentos, cuja meta &eacute; arrecadar, processar e distribuir alimentos que n&atilde;o est&atilde;o em condi&ccedil;&otilde;es ideais de comercializa&ccedil;&atilde;o, mas que ainda s&atilde;o pr&oacute;prios para consumo.</p> <p align="justify"> Os produtos s&atilde;o doados e, quando necess&aacute;rio, passam por um processo de sele&ccedil;&atilde;o e processamento no Banco de Alimentos, antes de serem entregues &agrave;s institui&ccedil;&otilde;es. O respons&aacute;vel pelo banco, Rafael Vollu, informou &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil </strong>que uma equipe formada por uma assistente social e nutricionistas faz visitas t&eacute;cnicas a institui&ccedil;&otilde;es que desejam integrar o programa e&nbsp;t&ecirc;m uma estrutura de cozinha para poder preparar os alimentos.</p> <p align="justify"> Atualmente, o programa tem em torno de 80 institui&ccedil;&otilde;es cadastradas, entre as quais as unidades de Pol&iacute;cia Pacificadora da Rocinha e do Turano. &ldquo;Atingimos algo em torno de 13,5 mil pessoas beneficiadas pelo Banco de Alimentos da Ceasa-RJ&rdquo;. Por m&ecirc;s, s&atilde;o doadas cerca de 60 toneladas de alimentos, com proje&ccedil;&atilde;o de at&eacute; o final de 2013 dobrar essa quantidade, calcula Vollu. Entre captadores e manipuladores de alimentos e motoristas para fazer a distribui&ccedil;&atilde;o, o programa re&uacute;ne 25 pessoas.</p> <p align="justify"> No futuro, a ideia &eacute; captar doa&ccedil;&otilde;es tamb&eacute;m de hipermercados e grandes lojas de varejo e atacadistas. &ldquo;Pegamos o descarte do mercado (da Ceasa-RJ) que &eacute; imenso&rdquo;. O lixo gerado no local atinge em torno de 100 toneladas por m&ecirc;s. Rafael Vollu admitiu que muita coisa em termos de alimentos pr&oacute;prios para consumo ainda vai para o lixo, devido &agrave; din&acirc;mica do pr&oacute;prio mercado que obriga os comerciantes a jogar no lixo a mercadoria refugada de seu <em>box</em> diante da chegada de novo carregamento. A partir do momento em que dobrar o volume de alimento captado, o n&uacute;mero de institui&ccedil;&otilde;es atendidas poder&aacute; aumentar.</p> <p align="justify"> O Banco de Alimentos come&ccedil;ou com um total de 10 toneladas doadas por m&ecirc;s, em 2011, e para este ano a meta &eacute; chegar a 60 toneladas. Em outro programa, o Ceasa nos Bairros, &ocirc;nibus do &oacute;rg&atilde;o atuam nas comunidades carentes como feiras volantes, vendendo alimentos <em>in natura </em>com pre&ccedil;o tabelado de R$ 1,99 o quilo. O alimento n&atilde;o comercializado nos &ocirc;nibus vai para o Banco de Alimentos.</p> <p align="justify"> A Ceasa &eacute; uma empresa vinculada &agrave; Secretaria de Estado de Desenvolvimento Regional, Abastecimento e Pesca e tem seis unidades no Rio de Janeiro: Grande Rio, S&atilde;o Gon&ccedil;alo, Regi&atilde;o Serrana (Nova Friburgo), Regi&atilde;o Noroeste Fluminense (Itaocara), Regi&atilde;o Norte Fluminense (S&atilde;o Jos&eacute; de Ub&aacute;) e Regi&atilde;o M&eacute;dio Para&iacute;ba (Paty do Alferes).</p> <p align="justify"> &nbsp;</p> <p align="justify"> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Tereza Barbosa</em></p> <p align="justify"> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. 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