regras de segurança para motoboys https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/152764/all pt-br Motoboys param trânsito de Brasília em protesto contra novas regras de segurança https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-02-01/motoboys-param-transito-de-brasilia-em-protesto-contra-novas-regras-de-seguranca <p> Luciano Nascimento<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/27/gallery_assist713071/prev/AgenciaBrasil010213PZB_4847.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 4px; float: right;" />Bras&iacute;lia -&nbsp; Mais de 300 mototaxistas e motofrentistas pararam na tarde desta sexta-feira (1&ordm;) na Esplanada dos Minist&eacute;rios, no trecho em frente ao Minist&eacute;rio do Trabalho e Emprego (MTE). Eles protestaram contra a aplica&ccedil;&atilde;o das novas regras do Conselho Nacional de Tr&acirc;nsito (Contran) para o exerc&iacute;cio da atividade. <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-02-01/motoboys-entregam-documento-ao-governo-federal-pedindo-novo-prazo-para-regras-de-seguranca" target="_blank">Em S&atilde;o Paulo tamb&eacute;m houve manifesta&ccedil;&atilde;o por parte da categoria </a>para que o prazo de fiscaliza&ccedil;&atilde;o das novas regras seja prorrogado.</p> <p> As normas previstas em lei de 2009 incluem a obrigatoriedade de um curso de capacita&ccedil;&atilde;o para os profissionais e do uso de equipamentos de seguran&ccedil;a, como colete com faixas reflexivas, antena corta-pipa e protetor de motor que protege as pernas do condutor em caso de tombamento.</p> <p> De acordo com o presidente do Sindicato do Motociclistas Profissionais do Distrito Federal (Sindimoto), Reinaldo Alves, os motoboys querem que o MTE elabore uma norma t&eacute;cnica reconhecendo como equipamentos de prote&ccedil;&atilde;o individual (EPI) os itens exigidos na resolu&ccedil;&atilde;o do Contran. A medida, segundo Alves, transferir&aacute; para as empresas a responsabilidade de adquirir os equipamentos. &ldquo;Queria que algu&eacute;m do Minist&eacute;rio do Trabalho me explicasse por que o trabalhador tem que pagar por um equipamento que compete &agrave; empresa ceder, j&aacute; que &eacute; um equipamento de prote&ccedil;&atilde;o individual,&rdquo; disse.</p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/27/gallery_assist713071/prev/AgenciaBrasil010213PZB_4644.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 4px; float: left;" />Os mototaxististas e motofrentistas tamb&eacute;m querem o reconhecimento de um curso de capacita&ccedil;&atilde;o para motofrentista feito por uma empresa em conv&ecirc;nio com o MTE em 2010. De acordo com Alves, n&atilde;o houve o reconhecimento da forma&ccedil;&atilde;o, obrigat&oacute;ria de acordo com a nova resolu&ccedil;&atilde;o do Contran. &ldquo;N&oacute;s vamos entrar no Minist&eacute;rio [do Trabalho] e s&oacute; vamos sair depois que reconhecer os 2 mil cursos que foram feitos.&rdquo;<br /> &nbsp;<br /> O custo estimado dos equipamentos e do curso, de acordo com a categoria, fica em torno de R$ 1,2 mil. &ldquo;N&atilde;o tenho condi&ccedil;&otilde;es de adquirir tudo isto, ganho muito pouco,&rdquo; disse Alex da Silva Rodrigues que trabalha em um restaurante como entregador de pizzas. Robson Lopes, que tamb&eacute;m entrega pizzas, disse que havia conseguido fazer o curso, mas que n&atilde;o tinha condi&ccedil;&otilde;es de equipar a moto. &ldquo;Pense numa sinuca de bico: se eu cumprir a lei n&atilde;o pago aluguel. Se eu pagar o aluguel, n&atilde;o cumpro a lei. Papai e mam&atilde;e, socorro!,&rdquo; escreveu em um cartaz.</p> <p> Ap&oacute;s uma hora de protesto, representantes dos mototaxistas e motofrentistas foram recebidos pelo secret&aacute;rio executivo do Minist&eacute;rio do Trabalho e Emprego, Marcelo Aguiar, que disse que a pasta n&atilde;o tem responsabilidade sobre o conv&ecirc;nio. &ldquo;Queria esclarecer que cabem a todo e qualquer conveniado com o minist&eacute;rio as informa&ccedil;&otilde;es sobre o numero de alunos que foram matriculados, dos concluintes e da presta&ccedil;&atilde;o de contas do conv&ecirc;nio,&rdquo; disse.</p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/27/gallery_assist713071/prev/AgenciaBrasil010213PZB_4706.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 4px; float: right;" />Ainda de acordo com Aguiar, a Fenamotos, institui&ccedil;&atilde;o que ministrou o curso, informou ao minist&eacute;rio que matriculou 1.094 pessoas e que, dessas, 822 receberam o certificado da forma&ccedil;&atilde;o. &ldquo;Estas informa&ccedil;&otilde;es foram repassadas pelo minist&eacute;rio ao Contran e ao Detran do Distrito Federal&rdquo;, disse. A institui&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m&nbsp; n&atilde;o prestou conta dos recursos recebidos e da forma&ccedil;&atilde;o prestada aos motofrentistas e mototaxistas, mesmo tendo sido&nbsp; notificada diversas vezes pelo MTE. &ldquo;Infelizmente acho que os trabalhadores foram os mais prejudicados no processo&rdquo;, disse.</p> <p> Aguiar disse que&nbsp; MTE estuda fazer parcerias com outras institui&ccedil;&otilde;es para fazer os cursos de capacita&ccedil;&atilde;o. &quot;Estamos estudando firmar parceria com institui&ccedil;&otilde;es como o Sest/Senast [<span class="st">Servi&ccedil;o Social do Transporte e o Servi&ccedil;o Nacional de Aprendizagem do Transporte]</span>, que j&aacute; ministra o curso&rdquo;, disse.</p> <p> A respeito da reivindica&ccedil;&atilde;o de tornar os itens obrigat&oacute;rios equipamentos de prote&ccedil;&atilde;o individual, Aguiar disse que desconhecia a proposta. &ldquo;Desta reivindica&ccedil;&atilde;o s&oacute; fiquei sabendo agora. Eu pedi para a Secretaria de Inspe&ccedil;&atilde;o do Trabalho para avaliar a quest&atilde;o e emitir um parecer t&eacute;cnico. Acredito que em uma semana teremos uma resposta.&rdquo;</p> <p> Procurada pela reportagem da <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong>, a assessoria de comunica&ccedil;&atilde;o do Contran informou n&atilde;o haver&aacute; prorroga&ccedil;&atilde;o do prazo para a fiscaliza&ccedil;&atilde;o das novas regras. Se as exig&ecirc;ncias forem descumpridas, os motoboys est&atilde;o sujeitos &agrave;s penas previstas no C&oacute;digo de Tr&acirc;nsito Brasileiro, como multa e apreens&atilde;o do ve&iacute;culo.</p> <p> Veja <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/galeria/2013-02-01/motoboys-protestam-contra-novas-exigencias-de-seguranca-em-brasilia" target="_blank">aqui </a>galeria de imagens.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Conselho Nacional de Trânsito contran fiscalização de motoboys motoboys Nacional protesto de motoboys regras de segurança para motoboys trânsito Sat, 02 Feb 2013 00:51:49 +0000 fabio.massalli 713083 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/