rio Guaxindiba https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/151348/all pt-br Petrobras não poderá usar rio em área de proteção ambiental para transportar equipamentos pesados https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-01-16/petrobras-nao-podera-usar-rio-em-area-de-protecao-ambiental-para-transportar-equipamentos-pesados <p> Nielmar de Oliveira<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro - A Petrobras n&atilde;o poder&aacute; utilizar o Rio Guaxindiba, que corta a &Aacute;rea de Prote&ccedil;&atilde;o Ambiental (APA) Guapimirim para realizar as opera&ccedil;&otilde;es de transporte de equipamentos pesados destinados &agrave; constru&ccedil;&atilde;o do Complexo Petroqu&iacute;mico do Rio de Janeiro (Comperj). A informa&ccedil;&atilde;o foi dada hoje (16) pelo secret&aacute;rio estadual do Ambiente, Calos Minc. A decis&atilde;o foi tomada em comum acordo com o Instituto Chico Mendes de Conserva&ccedil;&atilde;o da Biodiversidade (ICMBio), respons&aacute;vel pela administra&ccedil;&atilde;o da APA Guapimirim.<br /> &nbsp;&nbsp;&nbsp;<br /> &ldquo;N&oacute;s n&atilde;o vamos autorizar a passagem pelo rio. O estudo inicial indicava tratar-se de uma pequena dragagem, que n&atilde;o ia afetar muito o ecossistema da regi&atilde;o, mas depois se viu que o projeto era muito maior - e realmente os reflexos poderiam trazer maiores implica&ccedil;&otilde;es para o meio ambiente. Como a gente tinha licenciado o Porto de S&atilde;o Gon&ccedil;alo e a estrada ligando o porto ao Comperj, achamos que os custos ambiental, social e pol&iacute;tico n&atilde;o compensavam&rdquo;, disse Minc.</p> <p> O Rio Guaxindiba, que desemboca na Ba&iacute;a de Guanabara, passa pela APA Guapimirim, que abriga o &uacute;ltimo grande manguezal preservado da ba&iacute;a. A decis&atilde;o de proibir o transporte de equipamentos pesados pelo rio foi tomada semana passada.</p> <p> Na avalia&ccedil;&atilde;o do secret&aacute;rio do Ambiente, como a dragagem do leito do Rio Guaxindiba envolveria mais de 100 mil metros c&uacute;bicos de sedimentos retirados, seria necess&aacute;rio um Estudo de Impacto Ambiental e seu respectivo Relat&oacute;rio de Impacto Ambiental (EIA/Rima) e a realiza&ccedil;&atilde;o de audi&ecirc;ncia p&uacute;blica para um eventual licenciamento, &ldquo;o que poderia atrasar ainda mais essa op&ccedil;&atilde;o&rdquo;.</p> <p> Minc disse que a Petrobras est&aacute; executando investimentos da ordem de R$ 600 milh&otilde;es na regi&atilde;o, exigidos como contrapartida para o licenciamento ambiental do Comperj.</p> <p> A Petrobras n&atilde;o vai se pronunciar sobre a decis&atilde;o.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> área de proteção ambiental Área de Proteção Ambiental Guapimirim Comperj Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro Economia Meio Ambiente petrobras rio Guaxindiba Wed, 16 Jan 2013 20:42:52 +0000 fabio.massalli 711921 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/