Dadá https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/133665/all pt-br Sargento e jornalista optam por permanecer calados em CPMI https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-05-24/sargento-e-jornalista-optam-por-permanecer-calados-em-cpmi <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal; font-weight: normal"> Luciana Lima<br /> <em> Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal; font-weight: normal"> Bras&iacute;lia - O sargento da Aeron&aacute;utica Idalberto Matias de Ara&uacute;jo, conhecido como Dad&aacute;, e o jornalista Jairo Martins de Souza se recusaram a responder &agrave;s perguntas dos deputados e senadores que integram a Comiss&atilde;o Parlamentar Mista de Inqu&eacute;rito (CPMI) do Cachoeira. Diante da recusa, as sess&otilde;es destinadas a ouvi-los foram suspensas.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal; font-weight: normal"> O advogado das duas testemunhas, Leonardo Gagno, informou que a op&ccedil;&atilde;o por invocar o direito constitucional de permanecer calado serve para que seus clientes n&atilde;o produzam provas contra si pr&oacute;prios. Ele destacou que a estrat&eacute;gia a ser adotada pela defesa na Justi&ccedil;a ser&aacute; a de desqualificar as grava&ccedil;&otilde;es de conversas feitas pela Pol&iacute;cia Federal que, segundo ele, s&atilde;o ilegais.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal; font-weight: normal"> As intercepta&ccedil;&otilde;es foram autorizadas pela Justi&ccedil;a, no entanto, a defesa alega que a decis&atilde;o de autoriz&aacute;-las n&atilde;o apresenta embasamento jur&iacute;dico. &quot;Todas as perguntas v&atilde;o ter origem nas intercepta&ccedil;&otilde;es. Ent&atilde;o, eles n&atilde;o podem responder sobre aquilo que estamos pedindo a nulidade&quot;, disse o advogado.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal; font-weight: normal"> Dad&aacute; e Jairo Martins s&atilde;o acusados pela Pol&iacute;cia Federal de ser espi&otilde;es do grupo. O sargento tamb&eacute;m &eacute; suspeito de arregimentar policiais federais, civis e militares para as atividades na organiza&ccedil;&atilde;o criminosa. O inqu&eacute;rito da Pol&iacute;cia Federal tamb&eacute;m mostra que ele tamb&eacute;m atuava na promo&ccedil;&atilde;o dos <em>sites</em> de aposta eletr&ocirc;nica da organiza&ccedil;&atilde;o e nas frentes de fechamento de bingos rivais.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal; font-weight: normal"> Cachoeira &eacute; investigado por comandar uma rede criminosa que cooptava agentes p&uacute;blicos e privados. Ele tamb&eacute;m &eacute; suspeito de liderar uma rede de jogos ilegais. Os inqu&eacute;ritos policiais apontam crimes de contrabando, lavagem de dinheiro, evas&atilde;o de divisas, peculato, viola&ccedil;&atilde;o de sigilo e forma&ccedil;&atilde;o de quadrilha que teriam sido praticados pelo grupo.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal"> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Talita Cavalcante</em></p> advogado Agência Brasil brasil CPMI do Cachoeira Dadá EBC Idalberto Matias de Araújo Jairo Martins de Souza Leonardo Gagno Política Thu, 24 May 2012 16:29:05 +0000 talita.cavalcante 695652 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Dadá e Jairo Martins abasteciam imprensa com informações de interesse de Cachoeira, diz advogado https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-05-24/dada-e-jairo-martins-abasteciam-imprensa-com-informacoes-de-interesse-de-cachoeira-diz-advogado <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal; font-weight: normal"> Luciana Lima<br /> <em> Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal; font-weight: normal"> Bras&iacute;lia - O advogado Leonardo Gagno &ndash; que defende o sargento da Aeron&aacute;utica Idalberto Matias de Ara&uacute;jo, conhecido como Dad&aacute;, e o jornalista Jairo Martins de Souza &ndash; informou hoje (24) que os dois trabalhavam para o empres&aacute;rio Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, levantando informa&ccedil;&otilde;es e abastecendo ve&iacute;culos de comunica&ccedil;&atilde;o.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal; font-weight: normal"> Segundo o advogado, o interesse de Cachoeira no trabalho de Dad&aacute; e de Jairo Martins era &quot;usar as informa&ccedil;&otilde;es no mundo dos neg&oacute;cios&quot;. &quot;&Eacute; not&oacute;rio que o interesse de Cachoeira era usar essas informa&ccedil;&otilde;es no mundo dos neg&oacute;cios. O Cachoeira &eacute; um negociante habilidoso. Penso que usava isso como arma de negocia&ccedil;&atilde;o&quot;, disse o advogado.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal; font-weight: normal"> &quot;O trabalho deles era pesquisar, saber das informa&ccedil;&otilde;es sempre referente a not&iacute;cias. O Dad&aacute; levantava informa&ccedil;&otilde;es pelo perfil de servidor militar dele. [Jairo Martins de Souza] tamb&eacute;m investigava essas informa&ccedil;&otilde;es, at&eacute; pelo perfil dele de jornalista investigativo. Eles s&atilde;o treinados para isso e s&atilde;o pessoas conhecidas no meio jornal&iacute;stico&quot;, disse o advogado.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal; font-weight: normal"> Os depoimentos de Dad&aacute; e de Jairo Martins est&atilde;o previsto para hoje na Comiss&atilde;o Parlamentar Mista de Inqu&eacute;rito (CPMI) do Cachoeira. No entanto, segundo a defesa, eles permanecer&atilde;o calados.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal; font-weight: normal"> Dad&aacute; foi flagrado em v&aacute;rias intercepta&ccedil;&otilde;es telef&ocirc;nicas feitas pela Pol&iacute;cia Federal e &eacute; acusado de ser espi&atilde;o do grupo. Al&eacute;m disso, ele &eacute; suspeito de arregimentar policiais federais, civis e militares para as atividades na organiza&ccedil;&atilde;o criminosa. O inqu&eacute;rito da Pol&iacute;cia Federal tamb&eacute;m aponta que ele tamb&eacute;m atuava na promo&ccedil;&atilde;o dos <em>sites</em> de aposta eletr&ocirc;nica da organiza&ccedil;&atilde;o e nas frentes de fechamento de bingos rivais.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal; font-weight: normal"> Cachoeira &eacute; investigado por comandar uma rede criminosa que cooptava agentes p&uacute;blicos e privados. Ele tamb&eacute;m &eacute; suspeito de liderar uma rede de jogos ilegais. Os inqu&eacute;ritos policiais apontam crimes de contrabando, lavagem de dinheiro, evas&atilde;o de divisas, peculato, viola&ccedil;&atilde;o de sigilo e forma&ccedil;&atilde;o de quadrilha que teriam sido praticados pelo grupo.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal; font-weight: normal"> De acordo com Leonardo Gagno, Dad&aacute; e Jairo Martins disseram n&atilde;o ter conhecimento sobre as atividades ilegais de Cachoeira, apesar da rela&ccedil;&atilde;o de &quot;amizade&quot; e &quot;profissional&quot; existente entre eles. &quot;A rela&ccedil;&atilde;o que existia entre Dad&aacute;, Jairo e Cachoeira era de amizade e profissional. Os dois trabalhavam no levantamento de informa&ccedil;&otilde;es. Quanto a atividades il&iacute;citas, isso depende do ponto de vista da sociedade. O jogo &eacute; moral para n&oacute;s, mas &eacute; ilegal no Brasil. Eles n&atilde;o tinham conhecimento de outras atividades do Carlos Cachoeira&quot;, defendeu.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal; font-weight: normal"> O advogado negou ainda que Dad&aacute; e Jairo Martins teriam atuado no levantamento de informa&ccedil;&otilde;es por meios ilegais, como escuta clandestinas e vazamento de documentos sigilosos. &quot;Eles n&atilde;o eram arapongas&quot;, disse. &quot;Pelo que vi, essas informa&ccedil;&otilde;es n&atilde;o eram sigilosas, qualquer advogado, qualquer pessoa atuante pode ter oferecido essas informa&ccedil;&otilde;es a eles&quot;, destacou.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-style: normal; font-weight: normal"> &quot;Dad&aacute; foi treinado na Presid&ecirc;ncia [da Rep&uacute;blica] e na Abin [Ag&ecirc;ncia Brasileira de Informa&ccedil;&atilde;o] para detectar escutas ambientais e telef&ocirc;nicas. Essa hist&oacute;ria de que ele &eacute; um araponga, que mantinha grampos, n&atilde;o &eacute; verdadeira&quot;, destacou.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm; font-weight: normal"> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Talita Cavalcante</em></p> Agência Brasil Carlinhos Cachoeira Carlos Augusto de Almeida Ramos CPMI do Cachoeira Dadá EBC Idalberto Matias de Araújo Jairo Martins Leonardo Gagno Política Thu, 24 May 2012 15:38:49 +0000 talita.cavalcante 695650 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/