Abit https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/122215/all pt-br Ministra defende benefício da Lei Rouanet ao setor de moda https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-02/ministra-defende-beneficio-da-lei-rouanet-ao-setor-de-moda <p>Fl&aacute;via Albuquerque<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>S&atilde;o Paulo &ndash; A ministra da Cultura, Marta Suplicy, disse novamente hoje (2), na capital paulista, que a autoriza&ccedil;&atilde;o para os estilistas Alexandre Herchcovitch, Pedro Louren&ccedil;o e Ronaldo Fraga captarem dinheiro com o uso da Lei Rouanet n&atilde;o limita a possibilidade de outros projetos de arte serem beneficiados. Desta vez a afirma&ccedil;&atilde;o foi feita durante reuni&atilde;o com entidades que formam o Brasil Fashion System, na sede da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira da Ind&uacute;stria T&ecirc;xtil e de Confec&ccedil;&atilde;o (Abit) na qual a Lei Rouanet foi apresentada para que outros profissionais do setor possam inscrever projetos.</p> <p>Para Marta, incluir a moda nas &aacute;reas beneficiadas pela Lei Rouanet &eacute; uma forma de dar for&ccedil;a &agrave;queles que est&atilde;o mais fracos e n&atilde;o t&ecirc;m tantas possibilidades de divulgar seu trabalho no exterior. &ldquo;Eu vejo a moda exatamente desse jeito, apesar de ser uma coisa de luxo, que &eacute; e n&atilde;o &eacute;. &Eacute; uma cadeia gigantesca, que vai desde o mais simples, ao mais sofisticado at&eacute; chegar ao produto final. Isso tem que ser entendido, n&oacute;s temos que criar a nossa marca Brasil&rdquo;.</p> <p>Marta explicou que o governo n&atilde;o patrocinar&aacute; marcas comerciais e sim beneficiar&aacute; o setor da moda partindo de quatro eixos para os projetos: internacionaliza&ccedil;&atilde;o, tradi&ccedil;&atilde;o brasileira, preserva&ccedil;&atilde;o de acervo e forma&ccedil;&atilde;o de estilistas e pequenos desfiles. &ldquo;N&oacute;s abrimos essas &aacute;reas, mas se n&atilde;o pensamos em alguma coisa, estamos abertos a pensar&rdquo;.</p> <p>Marta refor&ccedil;ou que todo tipo de patroc&iacute;nio &eacute; justific&aacute;vel desde que divulgue o nome do pa&iacute;s e sua cultura para o restante do mundo. &ldquo;O que interessa, para que os desfiles sejam internacionalizados, &eacute; que eles carregam a possibilidade e levar o nosso nome para o mundo. Isso abre caminho para todas as nossas confec&ccedil;&otilde;es. Temos que nos mostrar mais amplos do que o futebol&rdquo;.</p> <p> O secret&aacute;rio de Fomento e Incentivo &agrave; Cultura do Minist&eacute;rio da Cultura, Henilton Menezes, observou que a entrada de outros setores na Lei Rouanet &ndash; como a gastronomia, o artesanato, <em>design</em>, e a moda -, fortalece e mostra um conceito mais amplo de cultura, fazendo com que as pessoas consigam se enxergar como beneficiados pela lei. &ldquo;A lei existe h&aacute; 22 anos e sa&iacute;mos de um or&ccedil;amento de R$ 300 milh&otilde;es em 2003 para R$ 1,7 bilh&atilde;o. Isso acontece porque a demanda est&aacute; aumentando, porque v&aacute;rios setores criativos est&atilde;o entrando no escopo da lei&rdquo;.</p> <p>Para o diretor superintendente da Abit, Fernando Valente Pimentel, com o conhecimento da Lei Rouanet pelo setor da moda, &eacute; poss&iacute;vel ficar mais atento sobre as possibilidades que se abrem de apoio &agrave; moda brasileira para todo o setor. &ldquo;Essa &eacute; uma reivindica&ccedil;&atilde;o antiga e o agora se deu o come&ccedil;o a esse tipo de suporte e incentivo. Ter um projeto aprovado n&atilde;o significa que ele est&aacute; conclu&iacute;do, porque depois come&ccedil;a uma das fases mais dif&iacute;ceis que &eacute; a capta&ccedil;&atilde;o junto &agrave;s empresas. Tenho certeza de que todas as empresas ter&atilde;o interesse em participar de tudo o que for formar mais uma imagem forte do estilo brasileiro&rdquo;.</p> <p>O presidente do Sindicato das Ind&uacute;strias de Fia&ccedil;&atilde;o e Tecelagem do Estado de S&atilde;o Paulo, Alfredo Bonduki, destacou que o grande benef&iacute;cio da inclus&atilde;o da moda na Lei Rouanet est&aacute; relacionado &agrave; imagem do pa&iacute;s e de seus produtos fora do Brasil. &ldquo;A moda divulga a cultura e a arte do pa&iacute;s no exterior. Muitas vezes, quando as pessoas entram em uma loja de uma marca brasileira, est&atilde;o interessadas n&atilde;o s&oacute; no produto, mas no jeito brasileiro. Isso faz parte da cultura e n&atilde;o existe divulga&ccedil;&atilde;o mais saud&aacute;vel para o pa&iacute;s do que aquela que &eacute; feita por meio da moda&rdquo;.</p> <p>Ele observou tamb&eacute;m que o Brasil &eacute; conhecido no exterior como um pa&iacute;s de &ldquo;produ&ccedil;&atilde;o verde&rdquo; que respeita o meio ambiente. &ldquo;&Eacute; importante divulgar isso, principalmente com tantos desastres ambientais observados fora do Brasil. A divulga&ccedil;&atilde;o das coisas boas que o pa&iacute;s tem refor&ccedil;a nossa imagem no exterior&rdquo;.</p> <p>&nbsp;</p> <p>&nbsp;</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Beto Coura<br /> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Abit Alexandre Herchcovitch Alfredo Bonduki Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção Brasil Fashion System Cultura Henilton Menezes Lei Rouanet Lei Rouant e moda Marta Suplicy Ministério da Cultura Pedro Lourenço Ronaldo Fraga Sindicato das Indústrias de Fiação e Tecelagem do Estado de São Paulo SinditêxtilSP Mon, 02 Sep 2013 18:56:57 +0000 alberto.coura 729632 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Associação diz que setor têxtil continua com dificuldades, mesmo com desoneração da folha de pagamento https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-02-28/associacao-diz-que-setor-textil-continua-com-dificuldades-mesmo-com-desoneracao-da-folha-de-pagamento <p> <span style="line-height: 1.5em;">Daniel Lima</span><br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> <span style="line-height: 1.5em;">Bras&iacute;lia - O presidente da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira da Ind&uacute;stria T&ecirc;xtil e de Confec&ccedil;&atilde;o (Abit), Aguinaldo Diniz Filho, informou hoje (28) que, mesmo com as <a href="http://goo.gl/mB5mV" target="_blank">medidas de desonera&ccedil;&atilde;o da folha de pagamento</a>, o setor <a href="http://goo.gl/rTHoS" target="_blank">continua com dificuldades</a>. Segundo ele, foram demitidas 7 mil pessoas no ano passado, ante 16 mil em 2011, e um dos grandes problemas continua sendo a importa&ccedil;&atilde;o de produtos t&ecirc;xteis. Diniz Filho participou da reuni&atilde;o da Comiss&atilde;o Tripartite de Acompanhamento e Avalia&ccedil;&atilde;o da Desonera&ccedil;&atilde;o da Folha de Pagamentos (CTDF), no Minist&eacute;rio da Fazenda, que contou com a presen&ccedil;a do secret&aacute;rio de Pol&iacute;tica Econ&ocirc;mica, M&aacute;rcio Holland.</span></p> <p> O presidente da Abit n&atilde;o forneceu uma estimativa do n&uacute;mero de demiss&otilde;es caso n&atilde;o houvesse uma <a href="http://goo.gl/NT4OY" target="_blank">pol&iacute;tica do governo de desonera&ccedil;&atilde;o da folha de pagamento</a>. &ldquo;Da minha parte, coloquei que a desonera&ccedil;&atilde;o foi muito importante. Houve ganho, com melhoria de produtividade. Mas n&atilde;o o suficiente para enfrentar a conjuntura econ&ocirc;mica de concorr&ecirc;ncia predat&oacute;ria que o pa&iacute;s est&aacute; vivendo com a desindustrializa&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse.</p> <p> Mais otimista, o presidente da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira da Ind&uacute;stria El&eacute;trica e Eletr&ocirc;nica (Abinee), Humberto Barbato, deixou a reuni&atilde;o dizendo que as medidas adotadas foram importantes e avaliadas durante o encontro como muito positivas para o setor. &ldquo;Foram atingidos 54% do setor. De todas as empresas com as quais conversamos, nenhuma disse que gostaria de volta para o sistema antigo&rdquo;, disse.</p> <p> O representante da Abinee informou ainda que o setor terminou o ano de 2012 com 3 mil novos empregos diretos. Para ele, o resultado deve ser avaliado como positivo<span style="line-height: 1.5em;">, mesmo sendo inferior ao de 2011, quando foram criados 10 mil empregos. &ldquo;N&oacute;s acreditamos que, se n&atilde;o houvesse a medida [de desonera&ccedil;&atilde;o], nem esses 3 mil teriam sido gerados. Seria negativo&rdquo;, destacou.</span></p> <p> O gerente executivo de Pol&iacute;tica Econ&ocirc;mica da Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional da Ind&uacute;stria (CNI), Fl&aacute;vio Castelo Branco, explicou os aspectos t&eacute;cnicos da comiss&atilde;o criada para avaliar os efeitos da desonera&ccedil;&atilde;o. O economista declarou que o grupo come&ccedil;ou a estruturar um processo junto com a Funda&ccedil;&atilde;o Getulio Vargas (FGV) para criar indicadores estruturados de acompanhamento e entender o impacto do processo na competitividade e na gera&ccedil;&atilde;o de empregos, assim como na arrecada&ccedil;&atilde;o.</p> <p> &ldquo;Estamos buscando uma avalia&ccedil;&atilde;o mais ampliada de todo o processo em todas as esferas e queremos identificar uma metodologia para esse processo de avalia&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Juliana Andrade</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong>&nbsp;</em></p> Abinee Abit CNI competitividade desoneração da folha de pagamento Economia governo ministério da fazenda setor têxtil trabalho Thu, 28 Feb 2013 17:47:54 +0000 julianas 714874 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Recuperação do setor têxtil em 2012 depende de medidas que aumentem competitividade e defesa comercial, diz Abit https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-01-16/recuperacao-do-setor-textil-em-2012-depende-de-medidas-que-aumentem-competitividade-e-defesa-comercia <p> Alana Gandra<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro &ndash; A estimativa do setor t&ecirc;xtil &eacute; que 2012 seja um ano em que as empresas do segmento se recuperem do mau desempenho de 2011. Mas tudo vai depender das medidas que forem adotadas pelo governo em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; competitividade e &agrave; defesa comercial, conforme adiantou &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong> o diretor superintendente da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira da Ind&uacute;stria T&ecirc;xtil e de Confec&ccedil;&atilde;o (Abit).</p> <p> Segundo ele, o setor terminou 2011 em baixa. &ldquo;Foi um ano dif&iacute;cil. O varejo cresceu, mas a ind&uacute;stria caiu&rdquo;, disse Pimentel antecipando que, amanh&atilde; (17), a Abit divulgar&aacute; os n&uacute;meros do setor referentes a 2011. At&eacute; dezembro, a expectativa da entidade era fechar 2011 com queda de 10% no faturamento e saldo negativo de 20 mil empregos.</p> <p> Mas os empres&aacute;rios creem que 2012 pode ser melhor que 2011. &ldquo;Foi um ano [2011] complicado. Por&eacute;m, [2012] n&atilde;o vai ser um ano exuberante, porque o mundo est&aacute; muito complicado e o Brasil n&atilde;o &eacute; uma ilha neste planeta&rdquo;, observou Pimentel referindo-se &agrave; possibilidade dos efeitos da crise econ&ocirc;mica internacional atingirem o Brasil.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Lana Cristina </em><br /> &nbsp;</p> Abit balanço competitividade defesa comercial Economia expectativa recuperação setor têxtil Mon, 16 Jan 2012 22:05:03 +0000 lana 687074 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Déficit da balança comercial do setor têxtil aumentou 43,2% em 2011 https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2011-07-20/deficit-da-balanca-comercial-do-setor-textil-aumentou-432-em-2011 <p> Elaine Patricia Cruz<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> S&atilde;o Paulo - No primeiro semestre deste ano, o setor t&ecirc;xtil e de confec&ccedil;&atilde;o registrou d&eacute;ficit de US$ 2,26 bilh&otilde;es na balan&ccedil;a comercial. O n&uacute;mero foi divulgado hoje (20) pela Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira da Ind&uacute;stria T&ecirc;xtil e de Confec&ccedil;&atilde;o (Abit).</p> <p> Segundo a associa&ccedil;&atilde;o, entre janeiro e junho deste ano, o d&eacute;ficit na balan&ccedil;a comercial do setor cresceu 43,2%, excluindo-se a fibra de algod&atilde;o, em compara&ccedil;&atilde;o ao mesmo per&iacute;odo do ano passado. As importa&ccedil;&otilde;es do setor cresceram 31,7% no per&iacute;odo, somando US$ 2,966 bilh&otilde;es. As exporta&ccedil;&otilde;es cresceram 4,7%, alcan&ccedil;ando US$ 706,3 milh&otilde;es.</p> <p> O balan&ccedil;o divulgado pela associa&ccedil;&atilde;o apontou queda de 0,3% na produ&ccedil;&atilde;o da ind&uacute;stria de vestu&aacute;rio e confec&ccedil;&atilde;o e de 11,9% na produ&ccedil;&atilde;o do segmento t&ecirc;xtil, analisando-se o per&iacute;odo entre janeiro e maio deste ano em compara&ccedil;&atilde;o a igual per&iacute;odo de 2010. J&aacute; o varejo cresceu 6,86%, o que indica, segundo a associa&ccedil;&atilde;o, que os produtos importados v&ecirc;m crescendo nas prateleiras das lojas. China, &Iacute;ndia e Indon&eacute;sia s&atilde;o os principais exportadores de produtos t&ecirc;xteis para o Brasil.</p> <p> Entre janeiro e maio deste ano, foram criados 16 mil postos de trabalho no setor, n&uacute;mero 63% inferior ao que foi registrado no mesmo per&iacute;odo do ano passado, quando foram criadas 45 mil vagas.</p> <p> Em nota, o presidente da associa&ccedil;&atilde;o, Aguinaldo Diniz Filho, considerou o an&uacute;ncio feito pelo governo de que ser&aacute; lan&ccedil;ado um pacote de medidas para fortalecer o setor t&ecirc;xtil e de confec&ccedil;&atilde;o animador. &ldquo;N&atilde;o h&aacute; tempo a perder. J&aacute; deixamos de gerar 63% de empregos comparando com o ano passado&rdquo;.</p> <p> O setor t&ecirc;xtil e de confec&ccedil;&atilde;o brasileiro &eacute; o quinto maior do mundo, reunindo mais de 30 mil empresas que empregam 1,7 milh&atilde;o de pessoas diretamente. No ano passado, o setor faturou US$ 52 bilh&otilde;es, mas registrou um d&eacute;ficit de US$ 3,5 bilh&otilde;es em sua balan&ccedil;a comercial.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Vinicius Doria</em></p> Abit Economia indústria têxtil Wed, 20 Jul 2011 19:01:09 +0000 vinicius.doria 675095 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Representantes da indústria vão ao Senado reclamar da perda de competitividade https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2011-07-06/representantes-da-industria-vao-ao-senado-reclamar-da-perda-de-competitividade <p> Ivan Richard<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - Representantes da ind&uacute;stria participaram hoje (6) de uma audi&ecirc;ncia p&uacute;blica na Comiss&atilde;o de Assuntos Econ&ocirc;micos (CAE) do Senado para tratar das dificuldades vividas pelo setor. A alta carga tribut&aacute;ria, a competi&ccedil;&atilde;o com produtos chineses e o crescimento das exporta&ccedil;&otilde;es de <em>commodities</em> (produtos b&aacute;sicos com cota&ccedil;&atilde;o internacional) em detrimentos dos produtos industrializados foram apontados como os principais motivos para o recuo da ind&uacute;stria nacional.</p> <p> Para o presidente da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira da Ind&uacute;stria de M&aacute;quinas e Equipamentos (Abimaq), Luiz Aubert Neto, o atual modelo econ&ocirc;mico brasileiro tem provocado uma &ldquo;reprimariza&ccedil;&atilde;o&rdquo; da economia, uma refer&ecirc;ncia &agrave; voca&ccedil;&atilde;o exportadora de produtos prim&aacute;rios. J&aacute; o presidente do Conselho de Administra&ccedil;&atilde;o da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira da Ind&uacute;stria T&ecirc;xtil e de Confec&ccedil;&atilde;o (Abit), Aguinaldo Diniz Filho, estimou que o Brasil deixar&aacute; de criar, este ano, cerca de 200 mil vagas de emprego em virtude do d&eacute;ficit da balan&ccedil;a comercial do setor. &ldquo;Esse empregos ser&atilde;o gerados na &Aacute;sia e n&atilde;o no nosso pa&iacute;s&rdquo;, alertou Diniz Filho.</p> <p> Pesquisa feita da Confedera&ccedil;&atilde;o Nacional da Ind&uacute;stria (CNI) em fevereiro mostrou que 45% das empresas nacionais que competem com produtos da China aqui no Brasil perderam participa&ccedil;&atilde;o no mercado e que 67% das empresas brasileiras exportadoras que concorrem com a China no mercado externo perderam clientes.</p> <p> Durante a audi&ecirc;ncia p&uacute;blica, os representantes da ind&uacute;stria reclamaram do chamado custo Brasil, destacando a valoriza&ccedil;&atilde;o cambial de 39% do real frente ao d&oacute;lar desde 2003, o aumento da carga tribut&aacute;ria e a maior taxa de juros na compara&ccedil;&atilde;o com os principais pa&iacute;ses desenvolvidos e emergentes do mundo.</p> <p> Segundo a CNI, o custo da m&atilde;o de obra no Brasil dobrou nos &uacute;ltimos cinco anos, enquanto na Fran&ccedil;a esse aumento ficou em 30% no mesmo per&iacute;odo, 41% na It&aacute;lia e -1,6% em Taiwan.</p> <p> Para estancar o processo de desindustrializa&ccedil;&atilde;o e fazer com que o pa&iacute;s acelere o crescimento, o setor industrial sugeriu, entre outras medidas, a desonera&ccedil;&atilde;o dos investimentos e do setor de exporta&ccedil;&atilde;o, a redu&ccedil;&atilde;o da carga tribut&aacute;ria que incide sobre a folha de pagamento e a fixa&ccedil;&atilde;o de percentuais de conte&uacute;do nacional m&iacute;nimo para as compras governamentais, concess&otilde;es p&uacute;blicas e projetos privados financiados com recursos p&uacute;blicos.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Vinicius Doria</em></p> Abimaq Abit CAE CNI desindustrialização Economia indústria Senado Wed, 06 Jul 2011 18:36:08 +0000 vinicius.doria 674248 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/