memorial https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/115872/all pt-br Bombeiros que combateram incêndio no memorial permanecem na UTI https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-12-03/bombeiros-que-combateram-incendio-no-memorial-permanecem-na-uti <p><em><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/23/gallery_assist735465/prev/Inc%C3%AAndio_memorial_Am%C3%A9rica%20Latina_014.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: right;" />Da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> S&atilde;o Paulo &ndash; Tr&ecirc;s bombeiros continuam internados em estado grave na UTI do Hospital das Cl&iacute;nicas (HC), ap&oacute;s o inc&ecirc;ndio que atingiu o Audit&oacute;rio Sim&oacute;n Bol&iacute;var, do Memorial da Am&eacute;rica Latina, na &uacute;ltima sexta-feira (29). De acordo com a assessoria de imprensa do hospital, o quarto bombeiro que tamb&eacute;m estava na UTI foi transferido na manh&atilde; de hoje (3) para a enfermaria, com quadro est&aacute;vel. A opera&ccedil;&atilde;o de combate ao fogo e rescaldo durou cerca de 15 horas, terminando no s&aacute;bado (30), e envolveu mais de 100 bombeiros.</p> <p> De acordo com a Defesa Civil, o laudo de interdi&ccedil;&atilde;o foi expedido pela subprefeitura da Lapa e entregue no s&aacute;bado (30), interditando por tempo indeterminado somente o audit&oacute;rio. O risco de a estrutura desabar j&aacute; foi descartado, mas existem restos de vidra&ccedil;as no piso e ferragens &agrave; mostra que podem causar ferimentos. Hoje de manh&atilde;, uma equipe do Instituto de Pesquisas Tecnol&oacute;gicas fez uma vistoria preliminar na estrutura para avaliar as condi&ccedil;&otilde;es.</p> <p> Segundo a assessoria do Memorial da Am&eacute;rica Latina, as chamas causaram danos em pelo menos 90% do audit&oacute;rio. O espa&ccedil;o tem capacidade para 1,8 mil pessoas e &eacute; decorado por uma tape&ccedil;aria de 800 metros quadrados da artista pl&aacute;stica Tomie Ohtake. A obra foi destru&iacute;da, mas ainda n&atilde;o h&aacute; uma avalia&ccedil;&atilde;o completa dos preju&iacute;zos.</p> <p> Com &aacute;rea de 84,5 mil metros quadrados e projeto do arquiteto Oscar Niemeyer, o Memorial da Am&eacute;rica Latina fica no bairro da Barra Funda, na zona oeste paulistana. O complexo &eacute; dedicado a manifesta&ccedil;&otilde;es art&iacute;sticas e cient&iacute;ficas ligadas &agrave; identidade latino-americana. O conceito e o projeto cultural foram desenvolvidos pelo antrop&oacute;logo Darcy Ribeiro.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Gra&ccedil;a Adjuto</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </em><strong><em>Ag&ecirc;ncia Brasil</em></strong></p> bombeiros defesa civil Incêndio memorial Memorial da América Latina Nacional UTI Tue, 03 Dec 2013 14:47:36 +0000 gracaadjuto 735638 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Comissão da Verdade pede tombamento do prédio do antigo DOI-Codi em São Paulo https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-11-28/comissao-da-verdade-pede-tombamento-do-predio-do-antigo-doi-codi-em-sao-paulo <p>Daniel Mello<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> S&atilde;o Paulo &ndash; A Comiss&atilde;o Nacional da Verdade (CNV) requisitou, junto com as comiss&otilde;es Estadual e Municipal da Verdade de S&atilde;o Paulo, o tombamento do pr&eacute;dio onde funcionou o Destacamento de Opera&ccedil;&otilde;es de Informa&ccedil;&otilde;es do Centro de Opera&ccedil;&otilde;es de Defesa Interna do 2&ordm; Ex&eacute;rcito (DOI-Codi).</p> <p> Durante a ditadura militar, pelo menos 52 pessoas foram mortas e dezenas foram torturadas no local. &ldquo;O tombamento &eacute; absolutamente necess&aacute;rio. Espero que os secret&aacute;rios aqui presentes levem ao governador nossa solicita&ccedil;&atilde;o. Sem exagero, este foi o maior centro de tortura da ditadura militar no Brasil&rdquo;, ressaltou Paulo S&eacute;rgio Pinheiro, um dos membros da comiss&atilde;o nacional.</p> <p> As comiss&otilde;es estiveram ontem (27) no edif&iacute;cio acompanhadas pelos secret&aacute;rios estaduais de Seguran&ccedil;a, Fernando Grella Vieira; e da Cultura, Marcelo Ara&uacute;jo. O processo de tombamento est&aacute; em tramita&ccedil;&atilde;o no Conselho de Defesa do Patrim&ocirc;nio Hist&oacute;rico, Arqueol&oacute;gico, Art&iacute;stico e Tur&iacute;stico (Condephaat), vinculado &agrave; Secretaria Estadual da Cultura. Atualmente, funcionam no complexo, que fica na Rua Tut&oacute;ia, n&uacute;mero 921, na zona sul, a 36&ordf; Delegacia de Pol&iacute;cia e dois dep&oacute;sitos da Pol&iacute;cia Civil.</p> <p> Durante a visita &agrave;s antigas instala&ccedil;&otilde;es do DOI-Codi, oito ex-presos pol&iacute;ticos deram depoimentos sobre as agress&otilde;es a que foram submetidos no local. Entre os que estiveram presos no centro est&atilde;o os presidentes da Comiss&atilde;o Estadual da Verdade, Adriano Diogo, e da municipal, Gilberto Natalini.</p> <p> A ideia &eacute; que o edif&iacute;cio seja recaracterizado para se tornar um memorial em homenagem &agrave;s v&iacute;timas da repress&atilde;o. &quot;&Eacute; importante dizer que muitos n&atilde;o perderam a vida em luta de rua, mas amarrados, sob tortura, dependurados, defenestrados, como vi nos dias em que estive aqui&quot;, relembrou Natalini.<br /> &nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Carolina Pimentel</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Agência Brasil Cidadania Comissão Nacional da Verdade ditadura militar DOI-Codi memorial são paulo tombamento Thu, 28 Nov 2013 18:51:48 +0000 carolinap 735332 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Memorial Tancredo Neves é inaugurado em Brasília https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-11/memorial-tancredo-neves-e-inaugurado-em-brasilia <p>Marcelo Brand&atilde;o<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/23/gallery_assist730496/prev/ABr11092013DSC_4079.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 4px; float: right;" />Bras&iacute;lia - Os moradores de Bras&iacute;lia e turistas que passarem pela capital federal t&ecirc;m mais um local para visitar: o Memorial Tancredo Neves, no Pante&atilde;o da P&aacute;tria, localizado na Pra&ccedil;a dos Tr&ecirc;s Poderes. Contando a trajet&oacute;ria do pol&iacute;tico mineiro, primeiro presidente eleito ap&oacute;s a ditadura militar, a exposi&ccedil;&atilde;o conduz o visitante aos principais epis&oacute;dios da hist&oacute;ria pol&iacute;tica do pa&iacute;s, tendo Tancredo como fio condutor. Desde Get&uacute;lio Vargas, passando por Jo&atilde;o Goulart, o golpe militar e a recondu&ccedil;&atilde;o do pa&iacute;s &agrave; democracia.</p> <p> O espa&ccedil;o mostra com v&aacute;rias fontes de informa&ccedil;&atilde;o distintas, dentre v&iacute;deos, m&iacute;dias digitais e documentos originais, retratando os passos do caminho que devolveram o Brasil aos brasileiros. Est&atilde;o expostos manuscritos de discursos de Tancredo, cartas escritas por ele e endere&ccedil;adas a ele, de personalidades como Juscelino Kubitschek e Jo&atilde;o Goulart, al&eacute;m de material de campanha das Diretas J&aacute; e seu diploma de presidente da Rep&uacute;blica.</p> <p> Estiveram presentes na abertura da exposi&ccedil;&atilde;o, que ocorreu hoje (11), o senador A&eacute;cio Neves (PSDB-MG), neto de Tancredo, e o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz. O senador se mostrou satisfeito com a homenagem ao av&ocirc;. &ldquo;Estou muito honrado de ver o pante&atilde;o ocupado com uma parte importante da trajet&oacute;ria de Tancredo e, principalmente, da recupera&ccedil;&atilde;o da democracia no Brasil&rdquo;.</p> <p> Queiroz elogiou Tancredo, a quem chamou de &ldquo;pol&iacute;tico habilidoso&rdquo;, por sua capacidade de dialogar com for&ccedil;as pol&iacute;ticas d&iacute;spares e viu a exposi&ccedil;&atilde;o como um resgate da hist&oacute;ria recente do Brasil. &ldquo;Quando se passam alguns anos desse per&iacute;odo, a tend&ecirc;ncia natural, muitas vezes, &eacute; n&atilde;o retomar, n&atilde;o estudar esses anos que ensinam tanto pra gente, que mostram o quanto &eacute; valiosa a democracia. O memorial tamb&eacute;m &eacute; uma homenagem a todos os brasileiros que lutaram por ela&rdquo;.</p> <p>O memorial pode ser visitado de ter&ccedil;as-feiras a domingos, inclusive feriados, das 9h &agrave;s 18h.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong><br /> &nbsp;</p> Brasília Cultura memorial Memorial Tancredo Neves Panteão da Pátria Praça dos Três Poderes tacredo neves Thu, 12 Sep 2013 01:05:23 +0000 fabio.massalli 730506 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Prédio do DOI-Codi em São Paulo pode se transformar em museu https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-01-29/predio-do-doi-codi-em-sao-paulo-pode-se-transformar-em-museu <p> Fernanda Cruz<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> S&atilde;o Paulo &ndash; Ao visitar hoje (29) o antigo pr&eacute;dio do DOI-Codi, a ex-presa pol&iacute;tica Darci Miyaki disse que n&atilde;o gosta nem de passar perto do local, onde foi torturada durante a ditadura militar (1964-1985). &quot;Depois de 41 anos, &eacute; a primeira vez que eu volto para c&aacute;&rdquo;, contou Darci, que foi ao pr&eacute;dio em companhia de outros ex-presos pol&iacute;ticos para fazer um reconhecimento do local. Posteriormente, eles v&atilde;o pleitar a transforma&ccedil;&atilde;o do pr&eacute;dio em um museu ou memorial.</p> <p> De acordo com L&uacute;cio Fran&ccedil;a, membro da Comiss&atilde;o dos Direitos Humanos da Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil em S&atilde;o Paulo (OAB-SP), o objetivo &eacute; preservar o pr&eacute;dio do Destacamento de Opera&ccedil;&otilde;es de Defesa Interna-Centro de Opera&ccedil;&otilde;es de Defesa Interna para que, futuramente, sirva como um memorial pelas v&iacute;timas ou um Museu da Tortura, como o que existe em Amsterd&atilde;, na Holanda. &quot;Pretendemos evitar que [o pr&eacute;dio] seja destru&iacute;do ou adulterado. O lugar est&aacute; se deteriorando e n&oacute;s gostar&iacute;amos que fosse preservado&rdquo;, disse Fran&ccedil;a.</p> <p> Hoje, o pr&eacute;dio localizado na Rua Tut&oacute;ia, 921, serve como 36&ordm; Distrito Policial da capital e tamb&eacute;m abriga um estacionamento, onde &eacute; deixada a subfrota do Departamento de Homic&iacute;dios e de Prote&ccedil;&atilde;o &agrave; Pessoa (DHPP).</p> <p> Foi a primeira vez que representantes de entidades de defesa dos direitos humanos, como o Grupo Tortura Nunca Mais, o Comit&ecirc; pela Mem&oacute;ria, Verdade e Justi&ccedil;a e a Comiss&atilde;o dos Direitos Humanos da OAB-SP fizeram uma vistoriano im&oacute;vel.</p> <p> Na &eacute;poca em que ali funcionou o DOI-Codi, v&aacute;rias personalidades foram torturadas no pr&eacute;dio. Entre elas, a presidenta Dilma Rousseff e o jornalista Vladimir Herzog, morto em 1975, em uma das salas de interrogat&oacute;rio do antigo im&oacute;vel. Segundo L&uacute;cio Fran&ccedil;a, a import&acirc;ncia hist&oacute;rica do pr&eacute;dio poder&aacute; ser reconhecida pelo Conselho de Defesa do Patrim&ocirc;nio Hist&oacute;rico, Arqueol&oacute;gico, Art&iacute;stico e Tur&iacute;stico (Condephaat), que estuda seu tombamento.</p> <p> Para Darci, que ficou presa no DOI-Codi durante sete meses e ficou est&eacute;ril, em consequ&ecirc;ncia das torturas, a preserva&ccedil;&atilde;o da mem&oacute;ria trar&aacute; reconhecimento tamb&eacute;m para o sofrimento de quem viveu o mesmo drama que ela. &ldquo;Est&aacute; sendo dific&iacute;limo [fazer a vistoria], porque as lembran&ccedil;as n&atilde;o s&atilde;o s&oacute; sobre a minha tortura. S&atilde;o sobre as torturas que os companheiros receberam, s&atilde;o sobre os assassinatos que ocorreram aqui dentro.&rdquo;</p> <p> As recorda&ccedil;&otilde;es do pr&eacute;dio tamb&eacute;m emocionaram Cl&oacute;vis de Castro, que permaneceu 30 dias no DOI-Codi. &ldquo;A qualquer hora da noite, a gente ouvia barulho de chaves, de um monte de chaves. Era uma expectativa para saber quem &eacute; que ia subir [para a sala de tortura]. E n&oacute;s atravess&aacute;vamos aqui o p&aacute;tio e sub&iacute;amos para a sala de tortura&rdquo;, lembrou Castro.</p> <p> A visita do jornalista Ant&ocirc;nio Carlos Fon ao pr&eacute;dio, 44 anos depois da pris&atilde;o, o fez recordar os diferentes tipos de tortura que sofreu: &ldquo;Cadeira do drag&atilde;o, maquininha de choque, pau-de-arara, socos e pontap&eacute;s.&rdquo; Fon disse que se emocionou pelos companheiros que passaram pelo pr&eacute;dio. &quot;&Eacute; uma emo&ccedil;&atilde;o muito grande.&rdquo;</p> <p> Ap&oacute;s a visita de hoje, os representantes das entidades de defesa de direitos humanos informaram que ser&aacute; elaborado um relat&oacute;rio, incluindo um croqui do pr&eacute;dio, que vai ser encaminhado ao Comit&ecirc; Interamericano dos Direitos Humanos e &agrave;s comiss&otilde;es da Verdade do munic&iacute;pio e do estado.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: N&aacute;dia Franco</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> direitos humanos ditadura militar DOI-Codi Justiça memorial museu OAB patrimônio histórico presos políticos são paulo tortura tortura nunca mais Tue, 29 Jan 2013 22:22:11 +0000 nfranco 712798 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Maria do Rosário quer que o governo do Rio transforme prédio do antigo Dops em memorial às vítimas da ditadura no estado https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-11-27/maria-do-rosario-quer-que-governo-do-rio-transforme-predio-do-antigo-dops-em-memorial-vitimas-da-dita <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> Isabela Vieira<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro &ndash; Como j&aacute; ocorreu com o pr&eacute;dio onde funcionava o Departamento da Ordem Pol&iacute;tica e Social (Dops), em S&atilde;o Paulo, que sedia atualmente o Museu da Resist&ecirc;ncia, a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presid&ecirc;ncia da Rep&uacute;blica, Maria do Ros&aacute;rio, quer que o governo fluminense transforme o pr&eacute;dio do antigo Dops, na capital fluminense, em um memorial &agrave;s v&iacute;timas da ditadura militar no estado. O im&oacute;vel, atualmente administrado pela Pol&iacute;cia Civil, foi usado como local de tortura de presos pol&iacute;ticos.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> A ministra participou hoje (27) do Semin&aacute;rio Latino-Americano sobre Lugares de Mem&oacute;ria, na sede do Arquivo Nacional, no Rio de Janeiro. No evento, a ministra disse que a preserva&ccedil;&atilde;o da hist&oacute;ria e da mem&oacute;ria das v&iacute;timas de tortura e morte no antigo Dops fazem parte de uma pol&iacute;tica nacional.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> Durante o evento, Maria do Ros&aacute;rio tamb&eacute;m pediu que, em Porto Alegre (RS), o casar&atilde;o da Rua Santo Ant&ocirc;nio, conhecido como Dopinha, seja destinado ao mesmo fim. O local est&aacute; relacionado &agrave; Opera&ccedil;&atilde;o Condor.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> As negocia&ccedil;&otilde;es para instala&ccedil;&atilde;o de um memorial no pr&eacute;dio do antigo Dops, no Rio, no entanto, dependem de negocia&ccedil;&otilde;es com a Pol&iacute;cia Civil, atual administradora do im&oacute;vel. Segundo a subsecret&aacute;ria estadual de Defesa e Promo&ccedil;&atilde;o dos Direitos Humanos, Andr&eacute;a Sep&uacute;lveda Brito Carotti, a chefe da Pol&iacute;cia Civil fluminense, a delegada Martha Rocha, &eacute; simp&aacute;tica &agrave; proposta.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> Mas, segundo o subchefe Administrativo da Pol&iacute;cia Civil, S&eacute;rgio Caldas, o pr&eacute;dio constru&iacute;do em 1912, deve ser reformado para para receber o Museu da Pol&iacute;cia. O im&oacute;vel &eacute; tombado e passou por duas ditaduras: a de Get&uacute;lio Vargas e a do regime militar que se se instalou no pa&iacute;s entre 1964 e 1985.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> No entanto, o Coletivo RJ, Mem&oacute;ria, Verdade e Justi&ccedil;a, que re&uacute;ne 20 institui&ccedil;&otilde;es da sociedade civil, como a Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro, n&atilde;o abre m&atilde;o do pr&eacute;dio. A entidade reivindica que no local funcione a Comiss&atilde;o Estadual da Verdade, assim que for nomeada.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> &quot;Temos que mudar aquilo, um pr&eacute;dio que serviu para repress&atilde;o, tortura e execu&ccedil;&atilde;o durante d&eacute;cadas. Temos que entregar para a popula&ccedil;&atilde;o, n&atilde;o para a pol&iacute;cia de novo&quot;, disse Ana Miranda, do Coletivo RJ. &ldquo;O Dops &eacute; uma lembran&ccedil;a do que n&atilde;o queremos mais&rdquo;, completou.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> Vera Vital Brasil, tamb&eacute;m do Coletivo RJ, pediu pressa na nomea&ccedil;&atilde;o da Comiss&atilde;o Estadual da Verdade. &quot;A comiss&atilde;o vai investigar o que ocorreu no Rio, nos centros de tortura. Vai investigar os mandantes, os executores e o que aconteceu com os mais de 160 mortos e desaparecidos no estado&quot;, declarou.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> &nbsp;</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: A&eacute;cio Amado</em></p> <p> &nbsp;</p> ditadura militar DOPS Maria do Rosário memorial Nacional Wed, 28 Nov 2012 01:46:42 +0000 aecioamado 708810 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Prefeitura de Petrópolis desapropria Casa da Morte, informa OAB-RJ https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-08-21/prefeitura-de-petropolis-desapropria-casa-da-morte-informa-oab-rj <p> Nielmar de Oliveira<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro - A prefeitura de Petr&oacute;polis desapropriou hoje (21) a Casa da Morte - aparelho clandestino montado pelo Centro de Informa&ccedil;&otilde;es do Ex&eacute;rcito (CIE) durante a ditadura militar e onde foram torturados e mortos diversos presos pol&iacute;ticos. A desapropria&ccedil;&atilde;o atende a reivindica&ccedil;&otilde;es feitas pelo Conselho de Defesa dos Direitos Humanos de Petr&oacute;polis e encampadas pela Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB-RJ).</p> <p> A informa&ccedil;&atilde;o foi divulgada hoje &agrave; noite pela OAB-RJ em nota distribu&iacute;da &aacute; imprensa. Para o presidente da OAB-RJ, Wadih Damous, a desapropria&ccedil;&atilde;o &eacute; um primeiro passo para a transforma&ccedil;&atilde;o do local em um memorial.</p> <p> &quot;&Eacute; uma grande vit&oacute;ria da sociedade democr&aacute;tica e a OAB-RJ se orgulha de ter contribu&iacute;do para a causa. O pr&oacute;ximo passo ser&aacute; transformar a famigerada Casa da Morte em memorial. Assim, a cidade de Petr&oacute;polis fica desagravada em sua honra, j&aacute; que a Casa da Morte deixa de ser uma mancha e passa a ser uma lembran&ccedil;a de que o Brasil viveu tempos tenebrosos que n&atilde;o mais devem voltar&quot;, disse Damous.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> casa da morte casa da morte de petrópolis centro de defesa dos direitos humanos de petrópolis Cidadania memorial memorial da Casa da morte morte Nacional OAB-RJ petrópolis prefeitura de petrópolis presos políticos tortura Tue, 21 Aug 2012 22:44:33 +0000 fabio.massalli 701584 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Rússia faz memorial para as 170 vítimas de enchentes https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-07-09/russia-faz-memorial-para-170-vitimas-de-enchentes <div class="g-container story-body"> <div class="bodytext"> <p> <em>Da BBC Brasil&nbsp;</em></p> <p> Bras&iacute;lia - A R&uacute;ssia promove hoje (9) homenagem em mem&oacute;ria &agrave;s cerca de 170 pessoas que morreram nas enchentes que atingiram a regi&atilde;o de Krasnodar, no Sul do pa&iacute;s, durante o fim de semana. Um correspondente da BBC que foi &agrave; Krymsk, a cidade mais afetada pelas chuvas, disse que o cen&aacute;rio era semelhante ao de uma &aacute;rea atingida por <em>tsunami</em>.</p> <p> As enchentes-rel&acirc;mpago ocorreram ap&oacute;s semanas de chuvas fortes e surpreenderam as pessoas enquanto elas dormiam. Uma mulher acordou quando a &aacute;gua estava no parapeito de sua janela, mas conseguiu nadar e chegar at&eacute; uma &aacute;rvore, onde ficou por horas.</p> <p> O presidente russo Vladimir Putin visitou Krymsk e exigiu uma investiga&ccedil;&atilde;o sobre as acusa&ccedil;&otilde;es de que as autoridades poderiam ter evitado as mortes.</p> </div> </div> enchentes Internacional memorial mortos Rússia vítimas Mon, 09 Jul 2012 09:42:18 +0000 gracaadjuto 698742 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Em visita oficial à Índia, Dilma deposita flores no Memorial de Mahatma Gandhi https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2012-03-30/em-visita-oficial-india-dilma-deposita-flores-no-memorial-de-mahatma-gandhi <p> Renata Giraldi<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; A presidenta Dilma Rousseff come&ccedil;ou hoje (30) a visita oficial &agrave; &Iacute;ndia. At&eacute; ent&atilde;o, ela participava da 4&ordf; C&uacute;pula do Brics (grupo formado pelo Brasil, a R&uacute;ssia, &Iacute;ndia, China e &Aacute;frica do Sul), cujo tema principal foi a crise econ&ocirc;mica internacional e as reformas das institui&ccedil;&otilde;es financeiras mundiais. A presidenta fica at&eacute; amanh&atilde; (31) em Nova Delhi, onde ter&aacute; uma s&eacute;rie de encontros com autoridades e ser&aacute; homenageada com um banquete hoje &agrave; noite.</p> <p> Dilma inspecionou a guarda presidencial da &Iacute;ndia e foi ao Memorial de Mahatma Gandhi. A presidenta depositou um arranjo de flores coloridas no local onde foram colocadas as cinzas do pacifista Mahatma Gandhi, em 1948. O memorial fica a c&eacute;u aberto e h&aacute; uma chama sempre acesa.&nbsp;&nbsp;<br /> . &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp; &nbsp;<br /> A presidenta tamb&eacute;m se reuniu com o primeiro-ministro da &Iacute;ndia, Manmohan Singh, e participou de cerim&ocirc;nia de assinatura de atos. Ela comparecer&aacute; ainda ao encerramento do Semin&aacute;rio Empresarial, que re&uacute;ne cerca de 110 empres&aacute;rios brasileiros de v&aacute;rios setores. A ideia &eacute; intensificar as parcerias entre o Brasil e a &Iacute;ndia, principalmente nas &aacute;reas de ci&ecirc;ncia, tecnologia e inova&ccedil;&atilde;o.</p> <p> No fim do dia, Dilma se re&uacute;ne com a presidenta da &Iacute;ndia, Pratibha Patil, e participa de banquete oferecido pelo governo indiano. Nos &uacute;ltimos dias, ela elogiou o desenvolvimento cient&iacute;fico dos indianos, mas ressaltou que o Brasil e a &Iacute;ndia t&ecirc;m v&aacute;rios desafios comuns, como melhorar a qualidade de vida da popula&ccedil;&atilde;o e combater a pobreza.</p> <p> Dilma chegou no &uacute;ltimo dia 27 &agrave; &Iacute;ndia, onde fica at&eacute; amanh&atilde;. Ela participou da 4&ordf; C&uacute;pula do Brics. Nas reuni&otilde;es compareceram, al&eacute;m de Dilma, o primeiro-ministro da &Iacute;ndia, Manmohan Singh, e os presidentes Hu Jintao (China), Dmitri Medvedev (R&uacute;ssia) e Jacob Zuma (&Aacute;frica do Sul). Todos concederam entrevista coletiva ontem (29), ressaltando as metas do grupo e as recomenda&ccedil;&otilde;es para a comunidade internacional.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Gra&ccedil;a Adjuto</em></p> dilma flores Índia Internacional Mahatma Gandhi memorial Política visita Fri, 30 Mar 2012 09:45:43 +0000 gracaadjuto 691928 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Fãs de Emilinha Borba aproveitam Dia de Finados para cobrar construção de memorial para a artista https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2011-11-02/fas-de-emilinha-borba-aproveitam-dia-de-finados-para-cobrar-construcao-de-memorial-para-artista <p> Isabela Vieira<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro &ndash; F&atilde;s da cantora Emilinha Borba, uma das rainhas do r&aacute;dio, organizaram hoje (2), Dia de Finados, mais que uma homenagem p&oacute;stuma a artista. Reunidos no Cemit&eacute;rio S&atilde;o Francisco Xavier (do Caju), na zona portu&aacute;ria, &agrave; beira do t&uacute;mulo da cantora, falecida em 2005, eles pediram o apoio da prefeitura da cidade e da R&aacute;dio Nacional do Rio de Janeiro para a cria&ccedil;&atilde;o de um memorial em homenagem &agrave; cantora.</p> <p> O F&atilde;-Clube Nacional Emilinha Borba disse que guarda uma s&eacute;rie de objetos pessoais como vestidos de festas, fantasias de carnaval, sapatos e v&iacute;deos, todos doados pelo filho da artista. O material, no entanto, n&atilde;o est&aacute; devidamente armazenado por falta de um local adequado, segundo uma das coordenadoras do f&atilde;-clube, Gesa Vasconcelos, de 71 anos, que esteve hoje no Caju.</p> <p> O grupo sugeriu a cria&ccedil;&atilde;o de um memorial semelhante ao da cantora Carmem Miranda, no Parque do Flamengo, com fotos, roupas e cole&ccedil;&atilde;o musical de Emilinha. &quot;Isso &eacute; parte da hist&oacute;ria da r&aacute;dio [Nacional], que tamb&eacute;m se perderia&quot;, disse Gesa. Como a maioria das f&atilde;s de Emilinha est&aacute; na velhice, o receio &eacute; que os objetos se estraguem ou fiquem esquecidos.</p> <p> De acordo com a coordenadora, h&aacute; seis anos, o f&atilde;-clube re&uacute;ne-se no cemit&eacute;rio. Hoje, vestidos com camisetas com o rosto de Emilinha estampado, dez f&atilde;s limparam o t&uacute;mulo e pregaram fotos da cantora nas &aacute;rvores pr&oacute;ximas ao jazigo. Eles tamb&eacute;m relembraram epis&oacute;dios que marcaram a vida da cantora e conversaram sobre as produ&ccedil;&otilde;es art&iacute;sticas inspiradas na artista, que est&atilde;o em cartaz no Rio.</p> <p> Al&eacute;m do t&uacute;mulo de Emilinha Borba, tamb&eacute;m integra a lista dos mais visitados do cemit&eacute;rio do Caju os jazigos dos m&uacute;sicos Paulo S&eacute;rgio, da Jovem Guarda, e de Tim Maia. O t&uacute;mulo do autor de livros esp&iacute;ritas Bezerra de Menezes tamb&eacute;m &eacute; bastante frequentado.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Lana Cristina</em><br /> &nbsp;</p> apoio Carmem Miranda Dia de Finados Emilinha Borba fãs memorial Nacional prefeitura rainhas do rádio Wed, 02 Nov 2011 19:42:21 +0000 lana 682396 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Vítimas de acidente com avião da TAM terão memorial em um ano https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2011-07-17/vitimas-de-acidente-com-aviao-da-tam-terao-memorial-em-um-ano <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/24/gallery_assist674904/prev/17072011ABr0001.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin-left: 5px; margin-right: 5px; float: right;" />Vinicius Konchinski<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> S&atilde;o Paulo &ndash; No dia em que o acidente com avi&atilde;o do voo JJ 3054, da TAM, completa quatro anos, o prefeito de S&atilde;o Paulo, Gilberto Kassab, assinou um protocolo de inten&ccedil;&otilde;es para a constru&ccedil;&atilde;o de um memorial &agrave;s 199 v&iacute;timas da maior trag&eacute;dia da hist&oacute;ria da avia&ccedil;&atilde;o nacional. O memorial ficar&aacute; ao lado do Aeroporto de Congonhas, onde existia um pr&eacute;dio da TAM que foi destru&iacute;do pela colis&atilde;o do Airbus. No fim da tarde de 17 de julho de 2007, o avi&atilde;o, depois de pousar, deslizou pela pista do aeroporto sem conseguir frear, atravessou a &aacute;rea do terminal, atingiu o edif&iacute;cio e pegou fogo.</p> <p> A assinatura do protocolo foi durante uma cerim&ocirc;nia realizada, hoje (17), no local da colis&atilde;o. Kassab disse que deve ser iniciada, no m&ecirc;s que vem, a licita&ccedil;&atilde;o para a obra do memorial. &ldquo;O nosso trabalho ser&aacute; para que no dia 17 de julho do ano que vem n&oacute;s possamos ter esta mesma cerim&ocirc;nia j&aacute; com a pra&ccedil;a pronta&rdquo;, disse.</p> <p> O projeto do memorial &eacute; do arquiteto Marcos Cartum. Ele prev&ecirc; a constru&ccedil;&atilde;o de uma pra&ccedil;a redonda, com uma &aacute;rvore no centro, protegida por uma mureta com os nomes de todas as v&iacute;timas do acidente. A &aacute;rvore j&aacute; existia antes do acidente e resistiu &agrave; colis&atilde;o do avi&atilde;o. Segundo Cartum, ela ser&aacute; um s&iacute;mbolo da for&ccedil;a da vida no memorial &agrave;s v&iacute;timas.</p> <p> O presidente da Associa&ccedil;&atilde;o dos Familiares e Amigos das V&iacute;timas do Voo TAM JJ3054 (Afavitam), Dario Scott, declarou que o local onde ser&aacute; constru&iacute;da a pra&ccedil;a &eacute; sagrado para ele e os demais parentes dos mortos no acidente. Por isso, comemorou o compromisso sobre memorial. &ldquo;&Eacute; muito importante para n&oacute;s a edifica&ccedil;&atilde;o do memorial onde a gente possa nos reunir anualmente&rdquo;, disse.</p> <p> Scott ressaltou, por&eacute;m, que a Afavitam preferia que, em vez do memorial, fosse constru&iacute;da uma escola t&eacute;cnica em seguran&ccedil;a no transporte a&eacute;reo. Ele revelou que isso chegou a ser sugerido &agrave; prefeitura e ao governo de S&atilde;o Paulo, mas a ideia acabou n&atilde;o sendo acatada.</p> <p> Mesmo assim, de acordo com Scott, a Afavitam continua negociando a constru&ccedil;&atilde;o da escola. Para a associa&ccedil;&atilde;o, a escola &eacute; importante porque pode colaborar para a preven&ccedil;&atilde;o de acidentes a&eacute;reos. &ldquo;Isso tem tudo a ver com momento que o pa&iacute;s se encontra&rdquo;, disse. &ldquo;Precisamos de pessoas especializadas e qualificadas para que tenhamos cada vez mais seguran&ccedil;a no transporte&rdquo;, completou.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> &nbsp;</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: A&eacute;cio Amado</em><br /> &nbsp;</p> Acidente da TAM memorial Nacional vítimas Sun, 17 Jul 2011 17:40:45 +0000 aecioamado 674903 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Festival de cinema latino-americano movimenta oito salas de São Paulo https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2011-07-15/festival-de-cinema-latino-americano-movimenta-oito-salas-de-sao-paulo <p> <em>Da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> S&atilde;o Paulo - At&eacute; o pr&oacute;ximo domingo (17), o p&uacute;blico paulistano ter&aacute; a chance de ver, de gra&ccedil;a, os filmes que participam do 6&ordm; Festival de Cinema Latino-Americano de S&atilde;o Paulo (Festlatino).</p> <p> Entre os 110 filmes que est&atilde;o sendo exibidos desde o dia 11 em oito salas da cidade est&aacute; <em>Er&ecirc;ndira</em>, dirigido pelo mo&ccedil;ambicano radicado no Brasil Ruy Guerra, com roteiro do jornalista, escritor e cineasta colombiano Gabriel Garc&iacute;a M&aacute;rques, ganhador do Pr&ecirc;mio Nobel de Literatura de 1982 e homenageado desta edi&ccedil;&atilde;o do festival. Ontem (14), foi exibido o &uacute;nico filme dirigido pelo escritor colombiano, o raro <span class="textoTitulo"><em>A Lagosta Azul, </em>de 1954<em>.</em></span></p> <p> Outra produ&ccedil;&atilde;o de destaque &eacute; <em>Post Mortem</em>, dirigido pelo cineasta chileno Pablo Carrain, vencedor do festival de Cartagena. O filme &eacute; de 1973, ano em que o ent&atilde;o presidente Salvador Allende foi deposto por um golpe militar. A programa&ccedil;&atilde;o completa do Festlatino pode ser acompanhada na <em>internet</em>, na p&aacute;gina da <a href="http://www.festlatinosp.com.br/2011/">Funda&ccedil;&atilde;o </a><a href="http://www.festlatinosp.com.br/2011/">Memorial</a>.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Vinicius Doria</em></p> cinema Cultura festival Festlatino gabriel Garcia Marquez memorial Fri, 15 Jul 2011 18:40:38 +0000 vinicius.doria 674853 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Movimento negro promove caminhada pela construção do Memorial da Diáspora Africana no centro do Rio https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2011-05-13/movimento-negro-promove-caminhada-pela-construcao-do-memorial-da-diaspora-africana-no-centro-do-rio <p class="western" style="margin-bottom: 0cm"> Paulo Virgilio<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em><br /> &nbsp;</p> <p> Rio de Janeiro - Representantes do movimento negro, de organiza&ccedil;&otilde;es n&atilde;o governamentais e de &oacute;rg&atilde;os p&uacute;blicos como a Funda&ccedil;&atilde;o Palmares e o Minist&eacute;rio da Cultura participam na noite de hoje (13) de uma caminhada, seguida de feijoada, na zona portu&aacute;ria do Rio de Janeiro. O objetivo da caminhada, com in&iacute;cio previsto para as 18h, &eacute; chamar a aten&ccedil;&atilde;o da popula&ccedil;&atilde;o para a import&acirc;ncia da cria&ccedil;&atilde;o na &aacute;rea do Memorial da Di&aacute;spora Africana.</p> <p> As recentes escava&ccedil;&otilde;es feitas na regi&atilde;o para as obras do Porto Maravilha, como &eacute; chamado o projeto de revitaliza&ccedil;&atilde;o do Porto do Rio de Janeiro, propiciaram a descoberta do s&iacute;tio arqueol&oacute;gico do Cais do Valongo, fato que injetou &acirc;nimo nos militantes do movimento negro. De acordo com o historiador Carlos Eug&ecirc;nio L&iacute;bano, que h&aacute; dez anos pesquisa a chamada &ldquo;Pequena &Aacute;frica&rdquo; &ndash; &aacute;rea do centro do Rio hoje conhecida como zona portu&aacute;ria &ndash; o Valongo &eacute; fundamental para o resgate da di&aacute;spora africana nas Am&eacute;ricas.</p> <p> &ldquo;O Valongo foi o &uacute;nico cais do Brasil constru&iacute;do especificamente para receber escravos, e isso num momento em que outros pa&iacute;ses j&aacute; haviam abandonado o tr&aacute;fico negreiro&rdquo;, disse. Ele lembra que o Brasil foi o pa&iacute;s que mais recebeu escravos africanos em todas as Am&eacute;ricas, cerca de 4 milh&otilde;es, e a maior parte deles foi desembarcada no Rio de Janeiro.</p> <p> Ainda segundo Libanio, o termo Pequena &Aacute;frica, para designar essa &aacute;rea do centro da cidade, vem do fato de que o Rio, diferentemente da Bahia, recebeu escravos de todo o Continente Africano.</p> <p> A pedra fundamental do Memorial da Di&aacute;spora Africana foi lan&ccedil;ada no dia 21 de mar&ccedil;o deste ano, com um ato simb&oacute;lico promovido por dezenas de organiza&ccedil;&otilde;es governamentais e n&atilde;o governamentais no s&iacute;tio arqueol&oacute;gico. Desde ent&atilde;o, sucessivas reuni&otilde;es foram feitas, com a participa&ccedil;&atilde;o da Funda&ccedil;&atilde;o Palmares, para debater a constru&ccedil;&atilde;o do memorial, dentro das obras do Porto Maravilha.</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> &nbsp;</p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;"> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: A&eacute;cio Amado</em></p> Cais do Valongo Cidadania memorial movimento negro rio de janeiro Fri, 13 May 2011 19:55:31 +0000 aecioamado 670418 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Governo federal deve construir memorial em homenagem aos desaparecidos políticos, diz ministra https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2011-03-22/governo-federal-deve-construir-memorial-em-homenagem-aos-desaparecidos-politicos-diz-ministra <p> Vinicius Konchinski<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> S&atilde;o Paulo &ndash; O governo federal quer construir um memorial em homenagem aos desaparecidos durante a ditadura militar, anunciou hoje (22) a ministra da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Maria do Ros&aacute;rio. Segundo ela, essa &eacute; uma forma de dar uma resposta &agrave;s fam&iacute;lias que perderam parentes durante o regime militar.</p> <p> &ldquo;Assim como o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal e as fam&iacute;lias indicam a necessidade de um memorial, queremos assumir esse compromisso&rdquo;, afirmou a ministra, que acompanhou agora &agrave; tarde as buscas por restos mortais de dois desaparecidos pol&iacute;ticos no Cemit&eacute;rio da Vila Formosa, em S&atilde;o Paulo.</p> <p> Maria do Ros&aacute;rio n&atilde;o deu indica&ccedil;&otilde;es sobre o local da constru&ccedil;&atilde;o do memorial nem sobre sua inaugura&ccedil;&atilde;o. Ela afirmou, por&eacute;m, que o memorial vai homenagear todos os desaparecidos e as suas fam&iacute;lias. &ldquo;Que nesse memorial se registre os desaparecidos e os mortos pela ditadura. Que se registre que o Estado brasileiro torturou e matou, mas que se registre tamb&eacute;m que as fam&iacute;lias dos desaparecidos nunca abandonaram seus entes queridos.&rdquo;</p> <p> Ele afirmou tamb&eacute;m que o Estado brasileiro tem a obriga&ccedil;&atilde;o de localizar e identificar os desparecidos durante o regime militar. De acordo com ela, o governo tem procurado cumprir o seu papel, organizando buscas na regi&atilde;o do Araguaia e no Cemit&eacute;rio da Vila Formosa.</p> <p> Desde o m&ecirc;s passado, uma comiss&atilde;o formado pela Secretaria Especial dos Direitos Humanos, pelo Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal e pela Pol&iacute;cia Federal faz exuma&ccedil;&otilde;es no Cemit&eacute;rio da Vila Formosa em busca dos restos mortais de Virg&iacute;lio Gomes da Silva e S&eacute;rgio Corr&ecirc;a. At&eacute; agora, foram exumadas 40 ossadas. Os trabalhos de exuma&ccedil;&atilde;o terminam na pr&oacute;xima quinta-feira (25).</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Jo&atilde;o Carlos Rodrigues</em></p> desaparecidos políticos direitos humanos Maria do Rosário memorial ministra Nacional Tue, 22 Mar 2011 20:52:20 +0000 joao.carlos 666463 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/