intervenção https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//taxonomy/term/115719/all pt-br Sindicato critica descredenciamento de faculdades e pede intervenção do MEC https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2014-01-14/sindicato-critica-descredenciamento-de-faculdades-e-pede-intervencao-do-mec <p>Vin&iacute;cius Lisboa<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro - O Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio de Janeiro (Sinpro) criticou hoje (14) a decis&atilde;o do Minist&eacute;rio da Educa&ccedil;&atilde;o de descredenciar as universidades Gama Filho e UniverCidade. Para o presidente do sindicato, Wanderley Quedo, a pol&iacute;tica de transfer&ecirc;ncia assistida proposta pelo minist&eacute;rio n&atilde;o vai dar conta de matricular 10 mil alunos das institui&ccedil;&otilde;es em outras faculdades em dois meses, nem dar&aacute; qualquer tipo de garantia ao corpo docente, que, segundo ele, soma cerca de 2 mil professores e profissionais da educa&ccedil;&atilde;o.</p> <p> &quot;&Eacute; algo de uma magnitude que o MEC nunca experimentou. Para onde v&atilde;o esses 10 mil alunos? Somos contra esse descredenciamento, principalmente por n&atilde;o ter um plano de conting&ecirc;ncia em que a situa&ccedil;&atilde;o fique clara para todos. O MEC deveria fazer uma interven&ccedil;&atilde;o e poderia at&eacute; descredenciar, mas dentro de um prazo maior&quot;, argumenta Quedo, que disse ter se reunido com o Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal ontem solicitando a interven&ccedil;&atilde;o financeira e acad&ecirc;mica do governo nas institui&ccedil;&otilde;es.</p> <p> O MEC justificou a decis&atilde;o, alegando que as institui&ccedil;&otilde;es apresentam baixa qualidade acad&ecirc;mica, grave comprometimento da situa&ccedil;&atilde;o econ&ocirc;mico-financeira da mantenedora, o Grupo Galileo, e a falta de um plano vi&aacute;vel para superar o problema. A institui&ccedil;&atilde;o, segundo o MEC, tamb&eacute;m descumpriu o Termo de Saneamento de Defici&ecirc;ncias, e, a partir disso, foi instaurado um processo de penalidades que culminou no descredenciamento.</p> <p> Em nota divulgada em seu <em>site</em>, o minist&eacute;rio informa que a Secretaria de Regula&ccedil;&atilde;o e Supervis&atilde;o da Educa&ccedil;&atilde;o Superior (Seres) vai publicar dentro de cinco dias &uacute;teis um edital convocando institui&ccedil;&otilde;es de educa&ccedil;&atilde;o superior do Rio que tenham interesse e condi&ccedil;&otilde;es de receber os alunos. Al&eacute;m da continuidade da forma&ccedil;&atilde;o, as institui&ccedil;&otilde;es devem garantir o aproveitamento dos estudos realizados, a perman&ecirc;ncia em programas federais de acesso ao ensino superior e &quot;condi&ccedil;&otilde;es satisfat&oacute;rias de qualidade da oferta e economicamente compat&iacute;veis aos estudantes em situa&ccedil;&atilde;o de transfer&ecirc;ncia acad&ecirc;mica&quot;. &nbsp;</p> <p> Para o sindicato, os funcion&aacute;rios das institui&ccedil;&otilde;es ficar&atilde;o em situa&ccedil;&atilde;o de vulnerabilidade: &quot;Os docentes ficam na m&atilde;o da Justi&ccedil;a do Trabalho, e isso pode levar anos. Eles se descapitalizam, se fragilizam como pessoa f&iacute;sica. Ficam em situa&ccedil;&atilde;o extremamente vulner&aacute;vel. Exigimos respostas r&aacute;pidas e eficientes, porque s&atilde;o fam&iacute;lias de professores e trabalhadores que est&atilde;o aguardando um posicionamento do MEC&quot;.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Gra&ccedil;a Adjuto</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> critica descredenciamento Educação faculdades intervenção mec professores sindicato Tue, 14 Jan 2014 15:08:33 +0000 gracaadjuto 738211 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ GDF vai gastar ao menos R$ 15 milhões em indenizações trabalhistas das empresas do Grupo Viplan https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-12-23/gdf-vai-gastar-ao-menos-r-15-milhoes-em-indenizacoes-trabalhistas-das-empresas-do-grupo-viplan <p style="margin-bottom: 0cm">Alex Rodrigues<br /> <i>Rep&oacute;rter Ag&ecirc;ncia Brasil </i></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O governo do Distrito Federal (GDF) vai arcar com os custos de pagamento dos direitos trabalhistas dos empregados do Grupo Viplan, controlada pela fam&iacute;lia do ex-dono da Vasp, Wagner Canhedo. Segundo o secret&aacute;rio de Transportes, Jos&eacute; Walter Vazquez Filho, s&oacute; os custos trabalhistas decorrentes da <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-12-23/governo-do-distrito-federal-assume-operacoes-de-empresas-de-onibus-ligadas-ex-dono-da-vasp" target="_blank"><span style="text-decoration: none">decis&atilde;o </span><span style="text-decoration: none">anunciada hoje (23) </span><span style="text-decoration: none">de assumir o controle e a opera&ccedil;&atilde;o das empresas de &ocirc;nibus</span></a> do grupo v&atilde;o exigir mais de R$ 15 milh&otilde;es dos cofres p&uacute;blicos.</p> <p> &ldquo;Inicialmente, estimamos em R$ 15 milh&otilde;es, mas entendemos que vamos ter que fazer um refor&ccedil;o nesse valor para podermos encerrar todas as opera&ccedil;&otilde;es do Grupo Viplan at&eacute; o final de fevereiro&rdquo;, declarou o secret&aacute;rio &agrave; <b>Ag&ecirc;ncia Brasil</b>, explicando que o valor m&eacute;dio pago a t&iacute;tulo de rescis&atilde;o a cada um dos cerca de 3 mil funcion&aacute;rios das companhias da fam&iacute;lia Canhedo ser&aacute; da ordem de R$ 5 mil.</p> <p> &ldquo;O governo vai fazer o pagamento dessas demiss&otilde;es usando fontes do Tesouro e se habilitar para, no momento certo, em uma eventual fal&ecirc;ncia da Viplan, pegar [reaver] esses cr&eacute;ditos trabalhistas [de volta]&rdquo;, acrescentou Vazquez, esclarecendo que os gastos operacionais ser&atilde;o cobertos com a pr&oacute;pria receita da venda de passagens.</p> <p> O secret&aacute;rio negou que o GDF esteja socorrendo o Grupo Viplan. &ldquo;N&atilde;o vamos colocar nenhum dinheiro na m&atilde;o de empres&aacute;rios&rdquo;. Segundo Vazquez, a assun&ccedil;&atilde;o era a &uacute;nica forma de o governo demitir os empregados das tr&ecirc;s empresas que, juntas, detinham at&eacute; h&aacute; poucos meses o controle de 288 linhas, ou aproximadamente 30% do transporte coletivo do Distrito Federal.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">A preocupa&ccedil;&atilde;o do governo era que, com esses trabalhadores presos ao v&iacute;nculo trabalhista com o Grupo Viplan, que foi desclassificado na licita&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica feita para o novo sistema de transporte p&uacute;blico coletivo local, faltasse m&atilde;o de obra para as transportadoras que, em breve, assumir&atilde;o as opera&ccedil;&otilde;es.</p> <p> &ldquo;N&atilde;o vamos colocar nenhum dinheiro na m&atilde;o de empres&aacute;rios. E se o governo demorasse muito, teria que indenizar as empresas que est&atilde;o com &ocirc;nibus parado e n&atilde;o conseguem operar por falta de pessoal. N&atilde;o &eacute; uma coisa tranquila. De qualquer forma, haveria uma sobrecarga sobre o Tesouro&rdquo;, alegou o secret&aacute;rio. Ele disse que, devido &agrave; postura do Grupo Viplan, que dificultou a recoloca&ccedil;&atilde;o de seus empregados, a entrada em funcionamento do novo sistema de transporte, com novos &ocirc;nibus, teve que ser adiada por 60 dias.</p> <p> &ldquo;Encampar a empresa para, assim, podermos ter m&atilde;o de obra era a melhor op&ccedil;&atilde;o. A outra era cruzar os bra&ccedil;os e esperar algo acontecer&rdquo;, disse o secret&aacute;rio. &ldquo;Com a assun&ccedil;&atilde;o, assumimos o patrim&ocirc;nio da empresa de forma a operarmos com o patrim&ocirc;nio do grupo. Ao fim da opera&ccedil;&atilde;o, devolveremos os bens. J&aacute; se opt&aacute;ssemos pela interven&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m das quest&otilde;es trabalhistas, todo o d&eacute;bito das empresas viriam para o Tesouro&rdquo;, explicou.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">Procurado pela <b>Ag&ecirc;ncia Brasil</b>, o Grupo Viplan informou pela assessoria que n&atilde;o vai se pronunciar.</p> <p style="margin-bottom: 0cm"><i>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira</i></p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em><span style="font-weight: normal">Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </span></em><strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> Assunção como será explicação gastos GDF governo do Distrito Federal intervenção Nacional objetivo Wagner Canhedo Mon, 23 Dec 2013 16:48:44 +0000 davi.oliveira 737178 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Governo do Distrito Federal assume operações de empresas de ônibus ligadas a ex-dono da Vasp https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-12-23/governo-do-distrito-federal-assume-operacoes-de-empresas-de-onibus-ligadas-ex-dono-da-vasp <p style="margin-bottom: 0cm">Alex Rodrigues<br /> <i>Rep&oacute;rter Ag&ecirc;ncia Brasil</i></p> <p> <img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist737185/prev/Viplan_GDF_37.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 3px; float: right;" />Bras&iacute;lia &ndash; O governo do Distrito Federal (GDF) assumiu o controle e a opera&ccedil;&atilde;o das empresas de &ocirc;nibus Via&ccedil;&atilde;o Planalto (Viplan), Lot&aacute;xi e Condor, controladas pela fam&iacute;lia do ex-dono da Vasp, Wagner Canhedo. Em conjunto, as tr&ecirc;s empresas detinham, at&eacute; h&aacute; poucos meses, o controle de 288 linhas, aproximadamente 30% do transporte coletivo do Distrito Federal. A estimativa de custo da decis&atilde;o ainda n&atilde;o foi anunciada.</p> <p> Considerada juridicamente pelo GDF como assun&ccedil;&atilde;o, a iniciativa foi deflagrada hoje (23) e contou com apoio de policiais civis e militares e de funcion&aacute;rios do governo distrital. Com a interven&ccedil;&atilde;o, o GDF assumir&aacute; 214 linhas e 744 &ocirc;nibus operados pelo Grupo Viplan. As outras 74 linhas antes operadas pelas tr&ecirc;s companhias j&aacute; haviam sido assumidas por transportadoras selecionadas por meio de licita&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica feita como parte da reorganiza&ccedil;&atilde;o do sistema de transporte p&uacute;blico coletivo local.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">Em nota, o GDF informa que a assun&ccedil;&atilde;o n&atilde;o dever&aacute; exceder 60 dias, prazo em que os contratos dos funcion&aacute;rios do Grupo Viplan ser&atilde;o rescindidos pelo GDF para que os trabalhadores possam ent&atilde;o ser contratados pelos novos operadores do sistema. A promessa do GDF &eacute; que, no mesmo per&iacute;odo, todos os &ocirc;nibus velhos ser&atilde;o substitu&iacute;dos por novos, conforme cronograma que j&aacute; vinha sendo cumprido</p> <p> H&aacute; quase dez meses, em opera&ccedil;&atilde;o semelhante, o <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-02-25/reclamacoes-de-usuarios-levam-gdf-fazer-intervencao-e-assumir-operacao-de-empresas-de-transporte-publ" target="_blank"><span style="text-decoration: none">GDF assumi</span><span style="text-decoration: none">u </span><span style="text-decoration: none">o controle de tr&ecirc;s empresas do Grupo Amaral</span></a> (Via&ccedil;&atilde;o Valmir Amaral, R&aacute;pido Veneza e R&aacute;pido Bras&iacute;lia), do ex-senador Valmir Amaral. J&aacute; na ocasi&atilde;o, o governador Agnelo Queiroz adiantou que o GDF poderia intervir em outras empresas de &ocirc;nibus.</p> <p> Nos dois casos, o GDF apontou as reclama&ccedil;&otilde;es de passageiros e os maus servi&ccedil;os prestados pelas companhias para justificar a interven&ccedil;&atilde;o. Assim como no caso das transportadoras do Grupo Amaral, as opera&ccedil;&otilde;es das companhias da fam&iacute;lia Canhedo v&atilde;o ser assumidas pela Sociedade de Transportes Coletivos de Bras&iacute;lia (TCB), empresa p&uacute;blica fundada em 1961. O governo tamb&eacute;m acusa o Grupo Viplan, que controla as tr&ecirc;s empresas, de dificultar a entrada em funcionamento do novo sistema de transporte p&uacute;blico.</p> <p> O GDF disse na nota que a decis&atilde;o &eacute; uma demonstra&ccedil;&atilde;o da determina&ccedil;&atilde;o do governo de &ldquo;cumprir o compromisso de implementar um novo sistema de transporte p&uacute;blico coletivo, moderno, eficiente, seguro e digno para a popula&ccedil;&atilde;o do Distrito Federal&rdquo;. Ainda segundo o GDF, por mais de 40 anos, o Grupo Viplan operou sob o regime de contratos prec&aacute;rios, sem a devida fiscaliza&ccedil;&atilde;o e com preju&iacute;zos para a popula&ccedil;&atilde;o, obrigada a esperar por horas em paradas de &ocirc;nibus ou a viajar em ve&iacute;culos prec&aacute;rios e desconfort&aacute;veis que, muitas vezes, quebram durante o trajeto.</p> <p> Em r&aacute;pido pronunciamento &agrave; imprensa, Agnelo Queiroz garantiu que os motoristas e cobradores do Grupo Viplan n&atilde;o v&atilde;o ser prejudicados, pois ser&atilde;o contratados pela empresa que substituir em car&aacute;ter definitivo a Via&ccedil;&atilde;o Planalto (Viplan), a Lot&aacute;xi e a Condor. Tamb&eacute;m participaram da coletiva o vice-governador, Tadeu Filippelli, o secret&aacute;rio de Transportes, Jos&eacute; Walter Vazquez Filho, e o presidente da TCB, Carlos Alberto Koch.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">&ldquo;Com a assun&ccedil;&atilde;o, assumimos o patrim&ocirc;nio da empresa de forma a operarmos com o patrim&ocirc;nio do grupo. Ao fim da opera&ccedil;&atilde;o, devolveremos os bens. J&aacute; se opt&aacute;ssemos pela interven&ccedil;&atilde;o, al&eacute;m das quest&otilde;es trabalhistas, todo o d&eacute;bito das empresas viriam para o Tesouro&rdquo;, explicou o secret&aacute;rio de Transportes.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">Procurado pela <b>Ag&ecirc;ncia Brasil</b>, o Grupo Viplan informou pela assessoria que n&atilde;o vai se pronunciar.</p> <p style="margin-bottom: 0cm"><i>Edi&ccedil;&atilde;o: Davi Oliveira // Atualizada para incluir o &uacute;ltimo par&aacute;grafo, com esclarecimento sobre a assun&ccedil;&atilde;o</i></p> <p style="margin-bottom: 0cm"><em><span style="font-weight: normal">Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; </span></em><strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> Assunção como foi empresas de transporte GDF governo do Distrito Federal grupo Amaral Grupo Viplan intervenção Nacional TCB Wagner Canhedo Mon, 23 Dec 2013 16:14:19 +0000 davi.oliveira 737176 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Rússia envia mais um navio militar para o Mediterrâneo https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-13/russia-envia-mais-um-navio-militar-para-mediterraneo <p>Renata Giraldi*<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; Em meio &agrave;s negocia&ccedil;&otilde;es para evitar a interven&ccedil;&atilde;o armada na S&iacute;ria, o governo da R&uacute;ssia anunciou hoje (13) o envio para o Mar Mediterr&acirc;neo de mais um navio militar, que se destina a garantir a seguran&ccedil;a do pa&iacute;s. No total, h&aacute; sete navios russos dispostos no Mediterr&acirc;neo. H&aacute; um estudo em andamento para o envio de mais tr&ecirc;s navios para ampliar a seguran&ccedil;a.</p> <p> O comandante-geral da Marinha russa, almirante Viktor Chirkov, ressaltou que o objetivo de manter navios em alto-mar &eacute; a defesa contra amea&ccedil;as &agrave; R&uacute;ssia. Chirkov disse que o objetivo &eacute; garantir a &ldquo;seguran&ccedil;a do Estado e das fronteiras&rdquo;.</p> <p> De acordo com o almirante, todas as frotas do mundo adotam essa pr&aacute;tica. Segundo ele, o governo examina a hip&oacute;tese de dispor tamb&eacute;m de mais tr&ecirc;s navios &ndash; um que se destina a lan&ccedil;ar m&iacute;sseis guiados, outro de patrulha e um para o transporte de pessoas.</p> <p> <img alt="" src="http://agenciabrasil.ebc.com.br/ckfinder/userfiles/images/Infograficos/info_siria01.png" style="width: 730px; height: 1114px;" /></p> <p> *Com informa&ccedil;&otilde;es da ag&ecirc;ncia p&uacute;blica de not&iacute;cias da R&uacute;ssia, <a href="http://www.itar-tass.com/en/c32/875775.html">Itar-Tass</a>&nbsp;</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Gra&ccedil;a Adjuto</em></p> ação armada Internacional intervenção Mediterrâneo navio militar Rússia Síria Fri, 13 Sep 2013 14:29:49 +0000 gracaadjuto 730627 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Brasil tem plano para retirar brasileiros da Síria em caso de intervenção dos EUA https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-09/brasil-tem-plano-para-retirar-brasileiros-da-siria-em-caso-de-intervencao-dos-eua <p>Renata Giraldi<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - O Minist&eacute;rio das Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores, o Itamaraty, j&aacute; elaborou um plano de retirada dos 395 brasileiros que vivem na S&iacute;ria, se o pa&iacute;s for alvo de uma interven&ccedil;&atilde;o armada liderada pelos Estados Unidos. A sa&iacute;da ocorrer&aacute; por terra, e as pessoas ser&atilde;o transportadas para os pa&iacute;ses vizinhos &ndash; L&iacute;bano e Jord&acirc;nia. Mas, por enquanto, n&atilde;o houve solicita&ccedil;&otilde;es nem pedidos de ajuda.</p> <p> Segundo diplomatas, a principal estrada que vai de Damasco (S&iacute;ria) a Beirute (L&iacute;bano) est&aacute; em bom estado. Na S&iacute;ria, a comunidade brasileira vive em Tartus (225 pessoas) &ndash; cidade litor&acirc;nea e longe dos conflitos &ndash;, em Damasco e arredores (141), locais alvo de confrontos, e nas demais localidades do pa&iacute;s (29).&nbsp;</p> <p> No come&ccedil;o do confrontos armados na S&iacute;ria, em mar&ccedil;o de 2011, a comunidade de brasileiros no pa&iacute;s chegava a 2,5 mil pessoas. A maioria tem dupla nacionalidade (s&iacute;ria e brasileira) e trabalha com com&eacute;rcio ou investimentos. Os brasileiros, que moram no pa&iacute;s, costumam manter atualizados os dados na Embaixada do Brasil na S&iacute;ria, que desde julho de 2012 est&aacute; sediada em Beirute (L&iacute;bano).</p> <p> Nos pr&oacute;ximos dias, chegar&aacute; para comandar a representa&ccedil;&atilde;o brasileira, o diplomata Jos&eacute; Estanislau do Amaral Souza Neto que substitui o atual encarregado de Neg&oacute;cios (embaixador tempor&aacute;rio) Bruno Carrilo. Diplomatas e funcion&aacute;rios do Itamaraty na S&iacute;ria trabalham provisoriamente em Beirute, mas costumam ir a Damasco com frequ&ecirc;ncia.&nbsp;</p> <p> A tens&atilde;o na S&iacute;ria aumentou nos &uacute;ltimos dias com a decis&atilde;o dos Estados Unidos de promover uma a&ccedil;&atilde;o armada no pa&iacute;s. A proposta em discuss&atilde;o pelas autoridades norte-americanas prev&ecirc; tr&ecirc;s meses, no m&aacute;ximo, de ataques, sem o envio de tropa e tendo como foco apenas militares. O presidente norte-americano, Barack Obama, defende a a&ccedil;&atilde;o, argumentando que &eacute; preciso frear os ataques qu&iacute;micos contra civis na regi&atilde;o.</p> <p> Os confrontos na S&iacute;ria ocorrem h&aacute; dois anos e meio e foram deflagrados pela disputa de poder entre os aliados do governo do presidente s&iacute;rio, Bashar Al Assad, e a oposi&ccedil;&atilde;o. Os oposicionistas pressionam Assad a abrir m&atilde;o do governo, mas ele resiste. A estimativa &eacute; que mais de 100 mil pessoas tenham morrido ao longo dos conflitos. No &uacute;ltimo dia 21, cerca de 1,4 mil pessoas foram mortas por armas qu&iacute;micas nos arredores de Damasco, segundo organiza&ccedil;&otilde;es n&atilde;o governamentais.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Talita Cavalcante</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave;</em> <strong><em>Ag&ecirc;ncia Brasil</em></strong></p> estados unidos Internacional intervenção Síria Mon, 09 Sep 2013 16:39:31 +0000 talita.cavalcante 730230 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Vice-ministro diz que Síria vai reagir em caso de ação militar https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-04/vice-ministro-diz-que-siria-vai-reagir-em-caso-de-acao-militar <p>Renata Giraldi*<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O vice-ministro dos Neg&oacute;cios Estrangeiros da S&iacute;ria (o equivalente &agrave;s Rela&ccedil;&otilde;es Exteriores no Brasil), Fay&ccedil;al Moqdad, disse hoje (4) que, mesmo em meio &agrave; amea&ccedil;a de a&ccedil;&atilde;o militar pelos Estados Unidos, deflagrando o que ele classificou como 3&ordf; Guerra Mundial, o governo do presidente s&iacute;rio, Bashar Al Assad, n&atilde;o vai se render.</p> <p> &quot;O governo s&iacute;rio n&atilde;o vai mudar de posi&ccedil;&atilde;o mesmo que haja uma 3&ordf; Guerra Mundial. Nenhum s&iacute;rio pode sacrificar a independ&ecirc;ncia do seu pa&iacute;s&quot;, disse Moqdad. &quot;A S&iacute;ria, nos termos da <em>Carta das Na&ccedil;&otilde;es Unidas</em>, tem o direito de reagir &agrave; agress&atilde;o que n&atilde;o tem justificativa &agrave; luz do direito internacional&quot;, acrescentou.</p> <p> Moqdad disse que o pa&iacute;s adotou todas as medidas para se defender em caso de ataque. &quot;Os Estados Unidos e seus aliados mobilizam pa&iacute;ses amigos para uma agress&atilde;o &agrave; S&iacute;ria. Creio que a S&iacute;ria tem tamb&eacute;m o direito de mobilizar seus aliados e de receber apoio deles.&rdquo;</p> <p> O vice-ministro destacou que o Ir&atilde;, a R&uacute;ssia, a &Aacute;frica do Sul e pa&iacute;ses &aacute;rabes &ldquo;recusaram essa agress&atilde;o e est&atilde;o prontos a enfrentar a guerra que vai ser declarada pelos Estados Unidos e seus aliados na S&iacute;ria&quot;. &quot;Se a Fran&ccedil;a quer apoiar a Al Qaeda e a Irmandade Mu&ccedil;ulmana, como fez no Egito e em outras regi&otilde;es, acabar&aacute; por fracassar na S&iacute;ria.&quot;</p> <p> Perguntado sobre a disposi&ccedil;&atilde;o do presidente da R&uacute;ssia, Vladimir Putin, de apoiar uma a&ccedil;&atilde;o militar, se o Conselho de Seguran&ccedil;a das Na&ccedil;&otilde;es Unidas apoiar essa interven&ccedil;&atilde;o, o vice-ministro disse que os russos n&atilde;o mudaram de posi&ccedil;&atilde;o. &quot;A posi&ccedil;&atilde;o da R&uacute;ssia n&atilde;o mudou. &Eacute; uma posi&ccedil;&atilde;o respons&aacute;vel de um pa&iacute;s amigo que est&aacute; a favor da paz.&quot;</p> <p> A oposi&ccedil;&atilde;o s&iacute;ria e v&aacute;rios pa&iacute;ses ocidentais acusam o regime de Assad de usar armas qu&iacute;micas em ataques no &uacute;ltimo dia 21, nos arredores de Damasco, matando mais de mil pessoas. O conflito na S&iacute;ria, que ocorre desde mar&ccedil;o de 2011, provocou mais de 100 mil mortes.<br /> &nbsp;</p> <p> <em>*Com informa&ccedil;&otilde;es da ag&ecirc;ncia p&uacute;blica de not&iacute;cias de Portugal, <a href="http://www.lusa.pt/default.aspx?page=home" target="_blank">Lusa</a> // Edi&ccedil;&atilde;o: Juliana Andrade</em></p> ataque militar estados unidos Internacional intervenção Síria vice-ministro dos Negócios Estrangeiros da Síria Wed, 04 Sep 2013 16:48:09 +0000 julianas 729832 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Conselho de Segurança da ONU discutirá intervenção militar na Síria https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-04/conselho-de-seguranca-da-onu-discutira-intervencao-militar-na-siria <p>Renata Giraldi*<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; No comando mensal do Conselho de Seguran&ccedil;a da Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas (ONU), o representante da Austr&aacute;lia, Gary Quinlan, disse que o agravamento da crise na S&iacute;ria e a amea&ccedil;a dos Estados Unidos de interven&ccedil;&atilde;o militar no pa&iacute;s estar&atilde;o em discuss&atilde;o no &oacute;rg&atilde;o. A data da reuni&atilde;o que debater&aacute; o assunto deve ser anunciada hoje (4). Para o Brasil, qualquer a&ccedil;&atilde;o militar deve ser a &uacute;ltima op&ccedil;&atilde;o em caso de conflitos e adotada apenas com autoriza&ccedil;&atilde;o do conselho.</p> <p> A quest&atilde;o sobre a S&iacute;ria j&aacute; foi discutida em ocasi&otilde;es anteriores, sem consenso entre os integrantes do conselho. Dos 15 pa&iacute;ses que fazem parte do &oacute;rg&atilde;o, cinco s&atilde;o membros permanentes &ndash; os Estados Unidos, o Reino Unido, a Fran&ccedil;a, R&uacute;ssia e China - e dez s&atilde;o membros rotativos, cujo tempo de dura&ccedil;&atilde;o &eacute; dois anos e depois s&atilde;o substitu&iacute;dos. S&atilde;o membros tempor&aacute;rios atualmente a Argentina, Austr&aacute;lia, o Azerbaidj&atilde;o, a Guatemala, Luxemburgo, Marrocos, Paquist&atilde;o, a Coreia do Sul, Ruanda e o Togo.</p> <p> A Austr&aacute;lia est&aacute; na presid&ecirc;ncia do &oacute;rg&atilde;o at&eacute; o fim do m&ecirc;s, sucedendo a Argentina. Por&eacute;m, apenas um voto negativo de um membro permanente configura veto a uma eventual resolu&ccedil;&atilde;o do conselho. A absten&ccedil;&atilde;o de um membro permanente n&atilde;o configura veto. O conselho pode tamb&eacute;m se manifestar por meio de notas presidenciais e cartas do presidente ao secret&aacute;rio-geral das Na&ccedil;&otilde;es Unidas, assim como notas verbais e cartas das miss&otilde;es permanentes na ONU.</p> <p> O Conselho de Seguran&ccedil;a tem o objetivo de garantir a manuten&ccedil;&atilde;o da paz e da seguran&ccedil;a internacional. &Eacute; o &uacute;nico &oacute;rg&atilde;o do sistema internacional capaz de adotar decis&otilde;es obrigat&oacute;rias para todos os Estados que s&atilde;o membros da ONU, podendo, inclusive, autorizar interven&ccedil;&atilde;o militar para garantir a execu&ccedil;&atilde;o de suas resolu&ccedil;&otilde;es.</p> <p> <em>*Com informa&ccedil;&otilde;es da ag&ecirc;ncia p&uacute;blica de not&iacute;cias da R&uacute;ssia, <a href="http://www.itar-tass.com/en/c32/863518.html">Itar-Tass</a> <span class="Object" id="OBJ_PREFIX_DWT644"><span class="Object" id="OBJ_PREFIX_DWT645"></span></span></em></p> <p> Edi&ccedil;&atilde;o: Gra&ccedil;a Adjuto</p> <p> <span class="Object" id="OBJ_PREFIX_DWT666"><span class="Object" id="OBJ_PREFIX_DWT667"></span></span><span class="Object" id="OBJ_PREFIX_DWT644"><span class="Object" id="OBJ_PREFIX_DWT645"></span></span></p> ameaça Austrália conselho estados unidos Internacional intervenção militar nações unidas onu organização representante segurança Síria Wed, 04 Sep 2013 10:06:57 +0000 gracaadjuto 729793 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Justiça suspende prisão de quatro executivos do Banco Nacional https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-03/justica-suspende-prisao-de-quatro-executivos-do-banco-nacional <p>Douglas Corr&ecirc;a<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro - O desembargador Ivan Athi&eacute;, da Primeira Turma Especializada, do Tribunal Regional Federal da 2&ordf; Regi&atilde;o (TRF2), concedeu <em>habeas corpus</em> para suspender agora &agrave; noite a pris&atilde;o de quatro executivos do extinto Banco Nacional presos hoje (3) pela manh&atilde; por determina&ccedil;&atilde;o da 1&ordf; Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.</p> <p> Em opera&ccedil;&atilde;o da Pol&iacute;cia Federal a mando da Justi&ccedil;a, foram presos e encaminhados para pres&iacute;dios estaduais o ex-controlador da institui&ccedil;&atilde;o, Marcos Magalh&atilde;es Pinto; o ex-vice-presidente da &Aacute;rea de Controladoria, Clarimundo Sant&#39;Anna e os ex-diretores Omar Bruno Corr&ecirc;a e Arnoldo Oliveira.</p> <p> Em sua decis&atilde;o, o desembargador diz que o fato de a senten&ccedil;a n&atilde;o haver transitado em julgado e as idades avan&ccedil;adas dos r&eacute;us foram os fundamentos decis&atilde;o do TRF2. &quot;Eles haviam sido condenados em primeira e segunda inst&acirc;ncia pela Justi&ccedil;a Federal, mas o caso ainda est&aacute; em tramita&ccedil;&atilde;o. O mais idoso tem 78 anos e os demais, 73, 71 e 56 anos&quot;.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: F&aacute;bio Massalli</em></p> <p> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></p> Agência Brasil Banco Central Banco Nacional condenação ex-dirigentes intervenção Justiça justiça federal Ministério Público Federal Polícia Federal réu Wed, 04 Sep 2013 00:36:53 +0000 fabio.massalli 729780 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ MPF pede prisão de quinto condenado do Banco Nacional https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-09-03/mpf-pede-prisao-de-quinto-condenado-do-banco-nacional <p><em>Da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Rio de Janeiro &ndash; O Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal (MPF) pediu &agrave; Justi&ccedil;a Federal a pris&atilde;o de um quinto r&eacute;u do Banco Nacional, que sofreu interven&ccedil;&atilde;o do Banco Central em 1995. Quatro ex-dirigentes foram<a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-09-03/pf-prende-ex-dirigentes-do-banco-nacional-condenados-por-crimes-financeiros"> presos</a> na manh&atilde; de hoje (3) pela Pol&iacute;cia Federal (PF). Em nota, o MPF n&atilde;o informou o nome da quinta pessoa.</p> <p> Os presos s&atilde;o o ex-presidente do Nacional Marcos Cat&atilde;o Magalh&atilde;es Pinto, condenado a 12 anos e dois meses de pris&atilde;o; o vice-presidente de Controladoria Clarimundo Santa&rsquo;Anna, com pena de 15 anos e um m&ecirc;s; o superintendente do banco, Arnoldo Souza de Oliveira, condenado a 17 anos e um m&ecirc;s; e o gerente de Controle Institucional, Omar Bruno Corr&ecirc;a, que pegou oito anos e dez meses de pris&atilde;o.</p> <p> Segundo o MPF, os r&eacute;us foram condenados por forma&ccedil;&atilde;o de quadrilha (com exce&ccedil;&atilde;o de Marcos Magalh&atilde;es Pinto), gest&atilde;o fraudulenta, presta&ccedil;&atilde;o de informa&ccedil;&otilde;es falsas a s&oacute;cio-investidor ou &agrave; reparti&ccedil;&atilde;o p&uacute;blica e inser&ccedil;&atilde;o de elementos falsos em demonstrativo cont&aacute;bil de institui&ccedil;&atilde;o financeira.</p> <p> &ldquo;O MPF pediu a execu&ccedil;&atilde;o provis&oacute;ria da pena dos cinco condenados por n&atilde;o haver mais possibilidade de interposi&ccedil;&atilde;o de recursos pela defesa que possam modificar a condena&ccedil;&atilde;o imposta aos r&eacute;us. Todos foram condenados a cumprir a pena inicialmente em regime fechado&rdquo;, informou, em nota.</p> <p> Para a procuradora da Rep&uacute;blica Ariane Guebel de Alencar cumprir a senten&ccedil;a era necess&aacute;rio. &ldquo;Levar o princ&iacute;pio da presun&ccedil;&atilde;o de inoc&ecirc;ncia ao extremo de impedir a execu&ccedil;&atilde;o de senten&ccedil;a condenat&oacute;ria quando n&atilde;o h&aacute; mais recurso com efeito suspensivo seria, de fato, um brinde &agrave; impunidade e &agrave; inefici&ecirc;ncia da justi&ccedil;a&rdquo;, disse.</p> <p> Marcos Magalh&atilde;es Pinto, Clarimundo Santa&rsquo;Anna e Arnoldo Oliveira j&aacute; haviam sido presos em 2002, por causa do mesmo processo, mas os advogados conseguiram reverter a decis&atilde;o do Supremo Tribunal Federal. Em 2004, Marcos Magalh&atilde;es Pinto e ex-diretores do banco receberam da Comiss&atilde;o de Valores Mobili&aacute;rios (CVM) a pena de 20 anos de inabilita&ccedil;&atilde;o para o exerc&iacute;cio do cargo de administrador ou para atuar como conselheiro fiscal de companhias abertas, por irregularidades na gest&atilde;o do Nacional.</p> <p> De acordo com o advogado N&eacute;lio Machado, que representa o ex-presidente do banco, a pris&atilde;o &eacute; ilegal. &ldquo;A meu ver, esta pris&atilde;o &eacute; ilegal, porque ele [o juiz] est&aacute; desatendendo a uma determina&ccedil;&atilde;o do Supremo Tribunal Federal, contra a pris&atilde;o anterior que ele mesmo decretou, e contra o pr&oacute;prio tribunal ao qual ele mesmo se submete, que &eacute; o Tribunal Regional Federal aqui do Rio de Janeiro&rdquo;.</p> <p> Machado lembra que as decis&otilde;es foram concedidas porque o processo ainda n&atilde;o foi transitado em julgado, ou seja, n&atilde;o foi encerrado &ldquo;em car&aacute;ter absolutamente definitivo&rdquo;. &ldquo;Na decis&atilde;o, ele [o juiz] faz o mais completo sil&ecirc;ncio sobre isso e acha que pode fazer uma execu&ccedil;&atilde;o provis&oacute;ria. A meu sentir, ele exorbitou, desbordou das suas fun&ccedil;&otilde;es, praticou uma ilegalidade, agiu com abuso de poder&rdquo;.</p> <p> O advogado entrou com o pedido de <em>habeas corpus</em>, que s&oacute; deve ser analisado amanh&atilde; (4). Machado explica que o processo contra o Banco Nacional est&aacute; em grau de recurso no Superior Tribunal de Justi&ccedil;a (STJ). &ldquo;N&atilde;o houve esgotamento desses julgamentos. A decis&atilde;o desse magistrado colide com manifesta&ccedil;&otilde;es anteriores [do Supremo e do STJ]. E eu acho que, por isso mesmo, ela n&atilde;o deve prevalecer&rdquo;.</p> <p> O advogado considera a pris&atilde;o uma pena muito rigorosa e cruel. &ldquo;S&atilde;o pessoas com mais de 70 anos, sofridas e que n&atilde;o desviaram um centavo. O problema do Banco Nacional n&atilde;o &eacute; desvio, foi um problema de crise e que acabou trazendo consequ&ecirc;ncias delicadas para a institui&ccedil;&atilde;o. Mas tudo o que se fez foi com o prop&oacute;sito de tentar salvar o banco, preservar empregos. Os controladores investiram no banco muito mais do que pagaram de dividendos, eles perderam, e foram tratados com rigor demasiado, no meu modo de ver&rdquo;.</p> <p> De acordo com a Secretaria de Estado de Administra&ccedil;&atilde;o Penitenci&aacute;ria (Seap), Marcos Magalh&atilde;es Pinto est&aacute; preso no Complexo de Gericin&oacute;, em Bangu; e Arnoldo Oliveira, Clarimundo Santa&#39; Anna e Omar Bruno Correia forma levados para o Pres&iacute;dio Ary Franco, em &Aacute;gua Santa.</p> <p>&nbsp;</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Carolina Pimentel</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir o material &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil </strong></em></p> Agência Brasil Banco Central Banco Nacional condenação ex-dirigentes intervenção justiça federal Ministério Público Federal Nacional Polícia Federal réu Tue, 03 Sep 2013 23:18:22 +0000 carolinap 729773 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Banco Central faz mais uma intervenção no mercado de câmbio https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-08-29/banco-central-faz-mais-uma-intervencao-no-mercado-de-cambio <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist715269/prev/31032011MCA_8056.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 8px; float: right;" />Kelly Oliveira<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; O Banco Central (BC) anunciou para hoje (29) &agrave; tarde, leil&otilde;es de venda de d&oacute;lares com compromisso de recompra. A opera&ccedil;&atilde;o n&atilde;o faz parte da programa&ccedil;&atilde;o di&aacute;ria feita pelo BC.</p> <p> De acordo com comunicado ao mercado, os leil&otilde;es v&atilde;o totalizar, no m&aacute;ximo, US$ 1 bilh&atilde;o. As opera&ccedil;&otilde;es de venda do BC ser&atilde;o liquidadas no dia 3 de setembro deste ano. As liquida&ccedil;&otilde;es de compra est&atilde;o previstas para 2 de dezembro deste ano e 3 de fevereiro de 2014.</p> <p> Mais cedo, o BC j&aacute; havia feito interven&ccedil;&atilde;o no mercado de c&acirc;mbio por meio de leil&atilde;o de <em>swap</em> cambial tradicional, equivalente &agrave; venda de d&oacute;lares no mercado futuro. Essa opera&ccedil;&atilde;o, que totalizou &nbsp;US$ 498,2 milh&otilde;es, faz parte da programa&ccedil;&atilde;o di&aacute;ria do BC.</p> <p> Pela programa&ccedil;&atilde;o do BC, de segunda a quinta-feira ser&atilde;o feitos leil&otilde;es de <em>swap</em> cambial, com oferta de cerca de US$ 500 milh&otilde;es por dia. &Agrave;s sextas-feiras, haver&aacute; oferta de at&eacute; US$ 1 bilh&atilde;o, por meio dos leil&otilde;es de venda com compromisso de recompra. Quando anunciou essa programa&ccedil;&atilde;o, no dia 22 deste m&ecirc;s, o BC informou que faria leil&otilde;es adicionais sempre que julgasse apropriado.</p> <p> Desde o fim de maio, o sistema financeiro global enfrenta turbul&ecirc;ncias por causa da perspectiva de que o Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos Estados Unidos, reduza os est&iacute;mulos monet&aacute;rios para a maior economia do planeta. Com menos d&oacute;lares em circula&ccedil;&atilde;o, a cota&ccedil;&atilde;o da moeda norte-americana fica mais alta em todo o mundo.</p> <p> A instabilidade agravou-se na semana passada, quando foi divulgada a ata da reuni&atilde;o de julho do Fed. No documento, os diretores do Banco Central americano n&atilde;o estipularam uma data, mas confirmaram que pretendem acabar com as inje&ccedil;&otilde;es mensais de d&oacute;lares at&eacute; meados do pr&oacute;ximo ano.</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: N&aacute;dia Franco</em></p> <p><em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir a mat&eacute;ria, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Banco Central compromisso de recompra Economia intervenção leilões de venda de dólares mercado de câmbio Thu, 29 Aug 2013 17:12:08 +0000 nfranco 729386 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Companhias aéreas não descartam reajuste de passagem com dólar em alta https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-08-20/companhias-aereas-nao-descartam-reajuste-de-passagem-com-dolar-em-alta <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/25/gallery_assist696514/prev/AgenciaBrasil060612WDO_0056.JPG" style="width: 300px; height: 225px; margin: 3px; float: right;" />Pedro Peduzzi<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p> Bras&iacute;lia - A alta do d&oacute;lar poder&aacute; aumentar o pre&ccedil;o das passagens a&eacute;reas no pa&iacute;s. O presidente da Associa&ccedil;&atilde;o Brasileira das Empresas A&eacute;reas (Abear), Eduardo Sanovicz, n&atilde;o descartou hoje (20) impacto no pre&ccedil;o se a moeda norte-americana continuar a subir.</p> <p>&ldquo;Se essa tend&ecirc;ncia de alta se verificar nos pr&oacute;ximos dias, as coisas ficar&atilde;o mais complicadas. Espero que isso n&atilde;o ocorra. A possibilidade, por enquanto, &eacute; zero [de repasse para as passagens], mas se o d&oacute;lar subir n&atilde;o h&aacute; como descartar o aumento [nas passagens] porque tudo est&aacute; vinculado&rdquo;, disse.</p> <p>Com o d&oacute;lar em alta, as empresas a&eacute;reas <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-08-20/com-alta-do-dolar-empresas-aereas-pedem-ajuda-ao-governo-federal">querem a ajuda do governo federa</a>l para amenizar os preju&iacute;zos. Uma das sugest&otilde;es &eacute; que o Fundo Nacional de Avia&ccedil;&atilde;o Civil cubra, pelo prazo de 180 a 240 dias, o custo das companhias com as tarifas aeroportu&aacute;rias para navega&ccedil;&atilde;o e aproxima&ccedil;&atilde;o a&eacute;rea, que representam 6% do total das despesas operacionais.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">O Banco Central (BC) deu continuidade hoje &agrave;s interven&ccedil;&otilde;es no mercado de c&acirc;mbio para conter a disparada do d&oacute;lar. O BC fez, por exemplo, leil&atilde;o de <i>swap</i> cambial, equivalente &agrave; venda de d&oacute;lares no mercado futuro, com negocia&ccedil;&atilde;o de 20 mil contratos, totalizando US$ 993,4 milh&otilde;es.</p> <p style="margin-bottom: 0cm">A moeda norte-americana ultrapassou ontem (19) a barreira de R$ 2,40 e <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-08-19/dolar-fecha-acima-de-r-240-na-maior-cotacao-desde-2009"><span style="text-decoration: none">fechou o dia no maior n&iacute;vel em mais de quatro anos</span></a>. O d&oacute;lar comercial encerrou a segunda-feira vendido a R$ 2,4159, com alta de 0,83%. A cota&ccedil;&atilde;o &eacute; a maior desde 3 de mar&ccedil;o de 2009, quando a moeda foi vendida a R$ 2,441.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Carolina Pimentel</em></p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir a mat&eacute;ria, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Abear Agência Brasil alta do dólar aviação civil Banco Central companhias aéreas cotação intervenção mercado de câmbio moeda norte-americana Nacional preço das passagens tarifas Tue, 20 Aug 2013 19:51:51 +0000 carolinap 728522 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ BC faz mais intervenções no mercado de câmbio https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-08-19/bc-faz-mais-intervencoes-no-mercado-de-cambio <p><img alt="" src="https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//sites/_agenciabrasil/files/imagecache/300x225/gallery_assist/26/gallery_assist715269/prev/31032011MCA_8056.jpg" style="width: 300px; height: 225px; margin: 2px; float: right;" />Kelly Oliveira*<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasileira</em></p> <p> Bras&iacute;lia &ndash; &nbsp;O Banco Central (BC) fez mais um leil&atilde;o de <em>swap</em> cambial, equivalente &agrave; venda de d&oacute;lares no mercado futuro. O BC tem feito esses leil&otilde;es para suavizar a alta da moeda americana.</p> <p> No leil&atilde;o de hoje (19), foram ofertados 40 mil contratos, com duas datas de vencimento. Para 1&ordm; de novembro deste ano, foram negociados 26,3 mil contratos, no total de US$ 1,311 bilh&atilde;o. Para 1&ordm; de abril de 2014, foram 13,7 mil contratos negociados, no valor total de US$ 676,4 milh&otilde;es.</p> <p> Al&eacute;m da opera&ccedil;&atilde;o de hoje, o BC deu continuidade ao processo de rolagem (renova&ccedil;&atilde;o) de contratos que venceriam em setembro. O banco iniciou esse processo na &uacute;ltima sexta-feira (16). Na opera&ccedil;&atilde;o de hoje, foram ofertados e negociados 20 mil contratos, no total de US$ 986,1 milh&otilde;es.</p> <p> Apesar das interven&ccedil;&otilde;es do BC, na &uacute;ltima sexta-feira (16), <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-08-16/dolar-encosta-em-r-240-e-fecha-na-maior-cotacao-em-quatro-anos">a moeda norte-americana encostou em R$ 2,40</a> e voltou a fechar no maior n&iacute;vel em mais de quatro anos. O d&oacute;lar comercial encerrou a sexta-feira vendido a R$ 2,3960, com alta de 2,46%. A cota&ccedil;&atilde;o &eacute; a maior desde 3 de mar&ccedil;o de 2009, quando a moeda tinha sido vendida a R$ 2,441. Na sexta-feira passada, o BC tamb&eacute;m fez leil&otilde;es de <em>swap</em> cambial.</p> <p> A expectativa de institui&ccedil;&otilde;es do mercado financeiro &eacute; que o<a href="http:// http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-08-19/analistas-mantem-projecao-de-inflacao-em-574-para-este-ano"> d&oacute;lar feche este ano cotado a R$ 2,30</a>. Para o fim de 2014, a previs&atilde;o &eacute; R$ 2,35.</p> <p> Desde o fim de maio, o mercado financeiro global enfrenta turbul&ecirc;ncias devido &agrave; perspectiva de que o Federal Reserve (Fed), o Banco Central dos Estados Unidos, reduza os est&iacute;mulos monet&aacute;rios para a maior economia do planeta. O Fed poder&aacute; aumentar os juros e diminuir as inje&ccedil;&otilde;es de d&oacute;lares na economia global caso o emprego e a produ&ccedil;&atilde;o nos Estados Unidos mantenham o ritmo de crescimento e afastem os sinais da crise econ&ocirc;mica iniciada h&aacute; cinco anos.</p> <p> A instabilidade piorou depois de Ben Bernanke, presidente do Fed, ter declarado, em 19 de junho, que a institui&ccedil;&atilde;o pode diminuir a compra de ativos at&eacute; o fim do ano caso a economia americana continue a se recuperar. Se a ajuda diminuir, o volume de d&oacute;lares em circula&ccedil;&atilde;o cai, aumentando o pre&ccedil;o da moeda em todo o mundo.</p> <p> Nos &uacute;ltimos meses, o governo brasileiro tem adotado medidas para conter a valoriza&ccedil;&atilde;o do d&oacute;lar. Al&eacute;m de vender d&oacute;lares no mercado futuro, o BC retirou parte do compuls&oacute;rio sobre as apostas de que o d&oacute;lar vai cair e eliminou restri&ccedil;&otilde;es de prazos para que os exportadores financiem antecipa&ccedil;&otilde;es de pagamentos.</p> <p> A equipe econ&ocirc;mica tamb&eacute;m retirou barreiras &agrave; entrada de capitais estrangeiros no pa&iacute;s. O Minist&eacute;rio da Fazenda zerou o Imposto sobre Opera&ccedil;&otilde;es Financeiras (IOF) para os estrangeiros que aplicam em renda fixa no Brasil. Desde outubro de 2010, a al&iacute;quota em vigor era 6%. A venda de moeda estrangeira no mercado futuro tamb&eacute;m ficou isenta de IOF.</p> <p> <em>*Colaborou Wellton M&aacute;ximo.</em></p> <p> Edi&ccedil;&atilde;o: Gra&ccedil;a Adjuto</p> <p> <em>Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> alta Banco Central BC câmbio dólares Economia intervenção leilões mercado mercado futuro moeda americana swap cambial venda Mon, 19 Aug 2013 14:06:18 +0000 gracaadjuto 728384 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Dólar cai 1,17% e fecha no menor valor do mês https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-08-08/dolar-cai-117-e-fecha-no-menor-valor-do-mes <p>Wellton M&aacute;ximo<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em><br /> &nbsp;</p> <p>Bras&iacute;lia &ndash; Num dia marcado pela interven&ccedil;&atilde;o do Banco Central (BC), que <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-08-08/banco-central-negocia-u-630-milhoes-para-conter-alta-do-dola">vendeu US$ 630 milh&otilde;es</a> no mercado futuro, a cota&ccedil;&atilde;o da&nbsp; moeda norte-americana caiu e fechou no menor n&iacute;vel do m&ecirc;s. O d&oacute;lar comercial encerrou a quinta-feira (8) vendido a R$ 2,2869, com queda de 1,17%. A cota&ccedil;&atilde;o &eacute; a menor desde 31 de julho, quando o d&oacute;lar tinha fechado em R$ 2,2824.</p> <p> Apesar da queda, o c&acirc;mbio acumula alta de 11,66% em 2013. Ontem (7), o d&oacute;lar tinha encerrado o dia em R$ 2,3139, no maior n&iacute;vel desde mar&ccedil;o de 2009.</p> <p>Desde o fim de maio, o mercado financeiro global enfrenta turbul&ecirc;ncias por causa da perspectiva de que o Fed, o Banco Central dos Estados Unidos, reduza os est&iacute;mulos monet&aacute;rios para a maior economia do planeta. o Fed poder&aacute; aumentar os juros e diminuir as inje&ccedil;&otilde;es de d&oacute;lares na economia global caso o emprego e a produ&ccedil;&atilde;o nos Estados Unidos mantenham o ritmo de crescimento e afastem os sinais da crise econ&ocirc;mica iniciada h&aacute; cinco anos.</p> <p>A instabilidade piorou depois de Ben Bernanke, presidente do Fed, ter declarado, em 19 de junho, que a institui&ccedil;&atilde;o pode diminuir a compra de ativos at&eacute; o fim do ano, caso a economia americana continue a se recuperar. Se a ajuda diminuir, o volume de d&oacute;lares em circula&ccedil;&atilde;o cai, aumentando o pre&ccedil;o da moeda em todo o mundo.</p> <p>Nos &uacute;ltimos meses, o governo tem tomado v&aacute;rias medidas para conter a valoriza&ccedil;&atilde;o do d&oacute;lar. Al&eacute;m de vender d&oacute;lares no mercado futuro, o Banco Central retirou parte do compuls&oacute;rio sobre as apostas de que o d&oacute;lar vai cair e eliminou restri&ccedil;&otilde;es de prazos para que os exportadores financiem antecipa&ccedil;&otilde;es de pagamentos.</p> <p>A equipe econ&ocirc;mica tamb&eacute;m retirou barreira &agrave; entrada de capitais estrangeiros no pa&iacute;s. O Minist&eacute;rio da Fazenda zerou o Imposto sobre Opera&ccedil;&otilde;es Financeiras (IOF) para os estrangeiros que aplicam em renda fixa no Brasil. Desde outubro de 2010, a al&iacute;quota em vigor era 6%. A venda de moeda estrangeira no mercado futuro tamb&eacute;m ficou isenta de IOF.</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: N&aacute;dia Franco</em></p> <p><em>Todo conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir a mat&eacute;ria, &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> Banco Central câmbio dólar Economia estados unidos FED intervenção mercado financeiro mercado futuro Thu, 08 Aug 2013 21:09:37 +0000 nfranco 727633 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Ingresso da PM no Carandiru foi necessário, diz ex-secretário de Segurança Pública https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-07-30/ingresso-da-pm-no-carandiru-foi-necessario-diz-ex-secretario-de-seguranca-publica <p>Fernanda Cruz<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>S&atilde;o Paulo &ndash; Ap&oacute;s ouvir testemunha protegida, o Tribunal do J&uacute;ri que julga nesta manh&atilde; o Massacre do Carandiru colheu o depoimento do secret&aacute;rio de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica na &eacute;poca, Pedro Franco de Campos. Ele reiterou a necessidade da entrada da PM no Pavilh&atilde;o 9 da antiga casa de deten&ccedil;&atilde;o, em raz&atilde;o do &ldquo;gigantismo&rdquo; da rebeli&atilde;o e do perigo de que ela se espalhasse para os outros pavilh&otilde;es, onde estavam mais de 7 mil presos.</p> <p>Ele destacou tamb&eacute;m que o governo temia que a rebeli&atilde;o afetasse a cidade, j&aacute; que o Carandiru estava incrustado na capital paulista. O ex-secret&aacute;rio relatou que, em contato por telefone com o coronel Ubiratan Guimar&atilde;es, percebeu a necessidade do ingresso da PM. &ldquo;O coronel Ubiratan usou a express&atilde;o &#39;ca&oacute;tica&#39; e eu constatei que era mesmo necess&aacute;ria a interven&ccedil;&atilde;o da PM&rdquo;. &ldquo;No contato com o Ubiratan, eu disse o seguinte: se houver necessidade de a PM entrar, o senhor tem autoriza&ccedil;&atilde;o&rdquo;, acrescentou.</p> <p>Sobre a decis&atilde;o da entrada da pol&iacute;cia no pres&iacute;dio, ele tamb&eacute;m declarou que isso ocorreu ap&oacute;s conversas com desembargadores e diretores. &ldquo;Todos chegaram ao consenso de [que havia necessidade de] interven&ccedil;&atilde;o&rdquo;, disse ele.</p> <p>Ap&oacute;s a&ccedil;&atilde;o da pol&iacute;cia no Pavilh&atilde;o 9, os n&uacute;meros a respeito de mortes come&ccedil;aram a chegar desencontrados, conforme relatou Pedro. &ldquo;Come&ccedil;aram a chegar os resultados de que havia mortos e policiais feridos. A&iacute;, come&ccedil;aram a chegar hist&oacute;rias de uma forma difusa, de que o Ubiratan tinha sofrido acidente no pres&iacute;dio&rdquo;, disse.</p> <p>Questionado pela promotoria sobre se, no caso de excessos pela pol&iacute;cia, os magistrados da &eacute;poca poderiam coibir o movimento, em resposta, Pedro disse apenas que os ju&iacute;zes n&atilde;o entraram junto com a PM. &ldquo;N&atilde;o houve prevarica&ccedil;&atilde;o de juiz nenhum, n&atilde;o houve nenhuma irregularidade por parte deles&rdquo;, declarou.</p> <p>O julgamento de hoje faz parte da segunda etapa. Todo o processo foi separado em quatro partes, divididas pelas a&ccedil;&otilde;es policiais referentes a cada um dos quatro andares do Pavilh&atilde;o 9. Nesta segunda fase, s&atilde;o julgados 26 policiais militares acusados pela morte de 73 detentos no terceiro pavimento (que corresponde ao segundo andar).</p> <p>O Massacre do Carandiru ficou conhecido como o maior massacre do sistema penitenci&aacute;rio brasileiro. No dia 2 de outubro de 1992, policiais entraram no Pavilh&atilde;o 9 do pres&iacute;do para reprimir uma rebeli&atilde;o. A a&ccedil;&atilde;o resultou em 111 detentos mortos e 87 feridos.</p> <p><em>Edi&ccedil;&atilde;o: Jos&eacute; Romildo<br /> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. Para reproduzir as mat&eacute;rias &eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em></p> caos Carandiru depoimento intervenção júri massacre mortes Nacional PM tiros tribunal Tue, 30 Jul 2013 15:54:24 +0000 jose.romildo 726907 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/ Observatório de Favelas propõe protocolo de atuação de polícia nas comunidades https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil//noticia/2013-07-19/observatorio-de-favelas-propoe-protocolo-de-atuacao-de-policia-nas-comunidades <p>Akemi Nitahara<br /> <em>Rep&oacute;rter da Ag&ecirc;ncia Brasil</em></p> <p>Rio de Janeiro &ndash; A organiza&ccedil;&atilde;o Observat&oacute;rio de Favelas apresentou hoje proposta de atua&ccedil;&atilde;o dos policiais em a&ccedil;&otilde;es nas comunidades. O documento foi entregue a representantes da Secretaria de Seguran&ccedil;a P&uacute;blica e da Pol&iacute;cia Militar durante a audi&ecirc;ncia p&uacute;blica promovida pela Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Rio de Janeiro (OAB-RJ), para discutir a <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-07-19/oab-discute-politica-de-seguranca-publica-e-atuacao-policial-nas-manifestacoes">seguran&ccedil;a p&uacute;blica</a> e a atua&ccedil;&atilde;o policial nas manifesta&ccedil;&otilde;es.</p> <p>De acordo com o fundador e diretor da ONG Ja&iacute;lson de Souza, a ideia surgiu a partir de recomenda&ccedil;&atilde;o do <a href="http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2013-06-29/mpf-recomenda-pm-do-rio-que-evite-uso-das-armas-de-baixa-letalidade-nas-manifestacoes">Minist&eacute;rio P&uacute;blico Federal </a>(MPF) no Rio de Janeiro.</p> <p>&ldquo;A reivindica&ccedil;&atilde;o b&aacute;sica &eacute; que ainda n&atilde;o temos no &acirc;mbito das for&ccedil;as de seguran&ccedil;a do Rio de Janeiro um protocolo que regule a interven&ccedil;&atilde;o da pol&iacute;cia nas favelas: ela age de um jeito absolutamente discricion&aacute;rio, que n&atilde;o se sustenta no respeito &agrave; legalidade&rdquo;.</p> <p>Na audi&ecirc;ncia, o chefe do Estado-Maior Administrativo da Pol&iacute;cia Militar do Estado do Rio de Janeiro (Pmerj), coronel Robson Rodrigues da Silva, disse que a corpora&ccedil;&atilde;o est&aacute; buscando se atualizar para encontrar a melhor forma de atua&ccedil;&atilde;o ante as manifesta&ccedil;&otilde;es que ocorrem no Rio.</p> <p>&ldquo;Somos receptivos &agrave;s criticas construtivas e lutamos sempre pela manuten&ccedil;&atilde;o do processo democr&aacute;tico, isso tem de ser a t&ocirc;nica de todas as nossas discuss&otilde;es. &Eacute; importante ressaltar que a quest&atilde;o n&atilde;o &eacute; t&atilde;o simples: estamos empenhados num movimento de transforma&ccedil;&atilde;o da corpora&ccedil;&atilde;o, junto com a sociedade, junto com a academia.&rdquo;.</p> <p> <em>Edi&ccedil;&atilde;o: Jos&eacute; Romildo<br /> Todo o conte&uacute;do deste site est&aacute; publicado sob a Licen&ccedil;a Creative Commons Atribui&ccedil;&atilde;o 3.0 Brasil. &Eacute; necess&aacute;rio apenas dar cr&eacute;dito &agrave; <strong>Ag&ecirc;ncia Brasil</strong></em><br /> &nbsp;</p> favelas intervenção legalidade MPF Nacional OAB PM polícia protocolo reivindicação violÊncia Fri, 19 Jul 2013 23:29:03 +0000 jose.romildo 726059 at https://memoria.ebc.com.br/agenciabrasil/