Espírito Santo, em estado de emergência, já contabiliza 6 mortos e 45 feridos

23/12/2013 - 18h42

Nielmar de Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Com estado de emergência decretado em 45 de seus 78 municípios, desde o último sábado, o Espírito Santo vem sendo fortemente castigado pelas fortes chuvas que atingem a região há sete dias e já causaram seis mortes, deixaram 45 feridos e mais de 40 mil desabrigados ou desalojados.

Em entrevista à Agência Brasil, o coordenador estadual de Defesa Civil, coronel Marcelo D'Isep, admitiu que existem centenas de pessoas isoladas ou ilhadas, principalmente no norte e noroeste do estado, a região mais atingida.

“Mas a previsão é de que continue e chover forte ao longo de toda a semana. A chuva, que castigou inicialmente o norte e noroeste do estado, já desceu para a região metropolitana, atingindo a serrana e começa a se dirigir para a região sul. Há pouco mais de uma hora choveu forte também em Cachoeiro do Itapemirim – uma das cidades mais importantes do estado”, disse o coronel.

Segundo D'Isep, cerca de 700 homens, dos quais 72 da Força Nacional de Segurança vão trabalhar ininterruptamente pelos próximos dias, inclusive no Natal, para auxiliar as vitimas das chuvas. “A principal preocupação agora é com as pessoas que ainda se encontram isoladas e ilhadas nos municípios mais atingidos. Há necessidade de prestar assistência humanitária, fornecer alimentos, água potável, kits de higiene e abrigos improvisados nos diversos municípios do estado”.

O governador Renato Casagrande promoveu reunião com várias secretarias que compõem o gabinete de acompanhamento das ações tomadas em relação às fortes chuvas e para amenizar as consequências por elas causadas.

Participaram do encontro, além dos secretários estaduais, representantes de órgãos federais no estado que organizam a atuação das forças de apoio aos municípios durante o Natal.

As informações dadas à Agência Brasil indicam que, na Grande Vitória, nas últimas 24 horas chove 130 milímetros causando o desabamento de pelo menos cinco casas, além de quedas de barreiras, principalmente na região serrana, para onde a chuva se deslocou.

Edição: José Romildo
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