Alerj defende plano de recursos para saneamento básico na região metropolitana

19/12/2013 - 22h29

Da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A Comissão de Governança da Região Metropolitana da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) avaliou hoje (19) estudo do Observatório das Metrópoles do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ippur-UFRJ) sobre os problemas de abastecimento de água e tratamento de esgoto na região, principalmente nas comunidades pobres.

A pesquisadora responsável pelo estudo, Ana Lúcia Britto, apontou que a região metropolitana sofre com baixa execução dos investimentos nos serviços de água e esgoto, entre eles do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "A ideia é olhar um pouco os dados, ver como o serviço está chegando para a população e como funciona a prestação desses serviços no contexto da metrópole. Comparado com outras regiões metropolitanas, o Rio de Janeiro ainda está em uma situação muito precária. Na realidade, é uma falta de política social para essas áreas. Por outro lado, também é uma baixa efetividade dos investimentos, porque você tem recursos aplicados através do PAC, mas eles acabam não se revertendo em soluções concretas para a população", avaliou.

Para a presidenta da comissão, deputada Aspásia Camargo (PV), é necessário maior planejamento na prestação dos serviços de água e esgoto, principalmente na região metropolitana. "Como não há planejamento e o desempenho é muito ruim, hoje ela [empresa estadual responsável pela água e esgoto] vive praticamente de recursos do PAC, que não conseguem ser gastos adequadamente e não têm condições de minimamente responder aos problemas que discutimos hoje, como resolver o problema da água na Baixada", defendeu.

 

Edição: Carolina Pimentel

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