Polícia Militar usa bombas de efeito moral para dispersar professores em frente à Câmara do Rio

01/10/2013 - 15h23

Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – Policiais militares jogaram há pouco duas bombas de efeito moral para tentar dispersar professores que se concentram em frente à Câmara de Vereadores do Rio. Os representantes do magistério acompanham do lado de fora do prédio a votação do projeto do plano de cargos, carreira e remuneração enviado pela prefeitura.

O Palácio Pedro Ernesto, sede da Câmara, foi totalmente isolado em um perímetro de diversos quarteirões com a instalação de grades de metal com cerca de 2,5 metros de altura. Permanece liberada somente a frente, que dá acesso para a Cinelândia. Os professores protestam contra o que consideram perdas para a categoria do novo plano.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, defende a medida justificando que ela vai unificar a carreira do magistério, além de oferecer uma carga horária de 40 horas semanal de trabalho com o objetivo de implementar escolas em tempo integral no município.

Quem trabalha na região, onde centenas de escritórios estão instalados, é obrigado pelos policiais a se identificar e informar o destino. Por conta da manifestação, a Avenida Rio Branco, uma das principais do centro da cidade, está bloqueada desde o período da manhã. Os manifestantes posicionaram um carro de som em frente à Câmara.

Edição: Davi Oliveira

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