Balança tem terceiro superávit em setembro e volta a reduzir déficit acumulado

23/09/2013 - 16h38

Mariana Branco
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A balança comercial brasileira voltou a registrar superávit (com exportações maiores do que as importações) na terceira semana de setembro. Houve saldo positivo de US$ 591 milhões. Com isso, o déficit acumulado no ano voltou a cair, de US$ 2,85 bilhões para US$ 2,26 bilhões. O superávit foi resultado de exportações de US$ 5 bilhões e importações de US$ 4,41 bilhões. Os dados foram divulgados hoje (23) pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Na terceira semana de setembro, houve inversão do quadro verificado até a segunda semana. As vendas de produtos de maior valor agregado (manufaturados e semimanufaturados) cresceram na comparação semanal e o comércio de produtos básicos, que vinha se mostrando aquecido, sofreu retração. As exportações de semimanufaturados cresceram 9,6%, segundo o critério da média diária, encabeçadas por açúcar, celulose, óleo de soja, ligas de ferro, alumínio e ferro fundido. Óleos combustíveis, suco de laranja, máquinas para terraplanagem, pneumáticos e hidrocarbonetos ajudaram no resultado dos manufaturados, cujas vendas externas cresceram 1,8%.

As vendas de básicos caíram 2,2% na comparação com a segunda semana de setembro. Os principais responsáveis foram petróleo bruto, milho, farelo e grão de soja e carne bovina. Esses mesmos produtos haviam puxado a alta nas exportações de produtos de menor valor agregado nas duas primeiras semanas de setembro.

Nas importações, a média diária até a terceira semana de setembro recuou 2,1% tanto ante setembro do ano passado quanto em relação a agosto deste ano. No comparativo com agosto, decresceram principalmente os gastos com produtos farmacêuticos (-26,4%), automóveis e partes (-9,7%), siderúrgicos (-5,6%), químicos orgânicos e inorgânicos (-3,2%) e adubos e fertilizantes (-2,8%). Já em relação a setembro de 2012, recuaram as compras de combustíveis e lubrificantes (-3%), equipamentos mecânicos (-2,6%) e químicos orgânicos e inorgânicos (-2,4%).

Edição: Juliana Andrade

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