Dilma Rousseff inaugura Centro Cultural Banco do Brasil em Belo Horizonte

27/08/2013 - 21h39

Heloisa Cristaldo
Repórter da Agência Brasil

Brasília - A presidenta Dilma Rousseff inaugurou hoje (27) uma unidade do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Belo Horizonte. O prédio vai integrar o complexo de cultura implantado na Praça da Liberdade. Foram investidos mais de R$ 37 milhões na reforma, restauração e aquisição de mobiliário e equipamentos. Na cerimônia, a presidenta destacou também o vale-cultura, que a regulamentação publicada na edição do Diário Oficial da União desta terça-feira, criado para democratizar o acesso à cultura no país.

“Popularizar a cultura implica não só dizer que devemos popularizar a cultura, mas ampliar e oferecer e tornar disponível todos os instrumentos para isso. E sem dúvida alguma nós temos certeza que o vale-cultura vai ser o instrumento dessa popularização e do acesso”, disse Dilma.

Durante o discurso, a presidenta relembrou sua vida na capital mineira, onde nasceu. Ela disse que caminhou hoje, mais cedo, pela Praça da Liberdade, onde também deu seus primeiros passos. A presidenta declarou que foi tirada de Minas Gerais pela ditadura e foi acolhida no Rio Grande do Sul. "Sou essa mistura, que tem um ponto de partida, a Praça da Liberdade", ressaltou.

Dilma Rousseff destacou a participação de Minas Gerais no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Cidades Históricas, que vai atender as cidades de Congonhas, Diamantina, Mariana, Sabará, São João del Rei, Serro, Ouro Preto e Belo Horizonte. Lançado na semana passada, o programa prevê R$ 1,6 bilhão para desenvolver e proteger o patrimônio e tem 44 cidades de 20 estados incluídas nessa etapa. “O PAC beneficiará, sobretudo, o estado de Minas Gerais, pois temos aqui um espaço de patrimônio histórico e cultural invejável”, disse.

O espaço inaugurado há pouco vai abrigar área para exposição, teatro, sala multimeios, sala de programa educativo, cafeteria, lanchonete, loja de produtos culturais e área administrativa. Banco do Brasil já tem centros culturais em Brasília, São Paulo e no Rio de Janeiro.

 

Edição: Aécio Amado

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