Exposição no Forte de Copacabana conta a história da construção do Cristo Redentor

19/07/2013 - 19h14

Paulo Virgilio
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Na mesma orla de Copacabana, que será palco de dois eventos com a presença do papa Francisco – a Festa de Acolhida dos Jovens e a Via Crucis – uma exposição inaugurada hoje (19) conta a história do Cristo Redentor, um dos símbolos da cidade que acolhe este ano a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). A mostra Cristo Redentor: De Braços Abertos, no Forte de Copacabana, usa recursos multimídia para explicar detalhes da construção do monumento, projetado pelo engenheiro Heitor da Silva Costa e inaugurado em 1931, no Morro do Corcovado.

A exposição foi idealizada pela cineasta Bel Noronha, sobrinha-neta de Heitor da Silva Costa e diretora do premiado documentário De Braços Abertos, sobre a história do monumento, escolhido em votação, há seis anos, uma das Sete Maravilhas do Mundo Contemporâneo. “Os mesmos parceiros da campanha da eleição de 2007 agora estão nesta nova empreitada comigo. Mais uma vez, por conta da preservação da memória e da história deste patrimônio de todos nós, que é o Cristo Redentor”, disse Bel Noronha.

Até 22 de setembro, quem passar pelo Forte de Copacabana poderá ver diversas reproduções da imagem do Cristo e ficar sabendo de curiosidades sobre o monumento, contadas em quatro telas com animações originais. Duas delas são interativas: uma permite ao visitante “tocar” nos braços, nas mãos e na cabeça do Cristo, e a outra possibilita folhear virtualmente jornais e revistas da época da construção.

O documentário de Bel Noronha, de 52 minutos de duração, também é projetado na exposição, que conta ainda com uma sala destinada ao público infantil, onde as crianças podem criar desenhos inspirados no que viram na mostra.

A exposição pode ser visitada de terça-feira a domingo, das 10h às 18h. A entrada é franca, mas o ingresso no Forte de Copacabana, área militar pertencente ao Exército, custa R$ 6, a inteira, e R$ 3, a meia-entrada, para estudantes e maiores de 60 anos.

 

Edição: Aécio Amado

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