Crescimento das vendas de automóveis mantém previsão otimista para o ano

06/06/2013 - 17h32

Flávia Albuquerque
Repórter da Agência Brasil

São Paulo – O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos (Anfavea), Luiz Moan Yabiku Júnior, disse hoje (6), durante a divulgação mensal dos números do setor automotivo, que o crescimento de 8,6% nas vendas – no acumulado dos cinco primeiros meses de 2013, se comparado ao mesmo período de 2012 -, permite que sejam mantidas as previsões de crescimento de 3,5% a 4% do setor no ano. Quando analisadas as vendas em maio, Moan disse que os números só não foram melhores porque houve um feriado ponte no final do mês, o que atrapalhou as vendas por dois dias.

Segundo os dados divulgados hoje, a venda total de veículos novos caiu 5,2% em maio em comparação ao mês anterior. Foram vendidas 316.233 unidades contra 333.738 em abril. Em relação a maio do ano passado, houve crescimento de 10% nas vendas. No acumulado do ano, foram comercializados 1.480.445 veículos.

“O governo teve um papel extremamente importante no desempenho do setor automotivo neste ano, não só quanto ao juros para os caminhões e máquinas agrícolas, mas também na redução da carga tributária dos automóveis e comerciais leves. A carga tributária era muito alta e, com a redução, o consumidor está respondendo”, disse.

O balanço informa que a produção de veículos cresceu 0,3% em maio, com 348.070 unidades, enquanto em abril foram produzidos 347.122 veículos. Na comparação com maio do ano passado, o número aumentou 21,8% e, no acumulado do ano, 18,6%. “Este foi o melhor mês da história em termos de produção, mesmo com o feriado ponte no final do mês. Também foi o melhor acumulado do ano”.

As exportações registraram queda de 11,5% em maio, com 48.623 unidades vendidas para o mercado externo contra 54.962 em abril. No acumulado do ano as exportações aumentaram 81,1%, atingindo as 214.921 unidades. Na comparação com maio do ano passado também houve elevação (13,4%). “Acredito que a queda registrada seja uma questão de momento. Para as exportações temos que ter um horizonte maior de análise porque eventualmente no mês pode haver atraso ou adiantamento de embarque, entre outras coisas”.

 

Edição: Beto Coura
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