Estudantes brasileiros tentam prêmios na Olimpíada de Matemática do Cone Sul

02/06/2013 - 13h52
 
Estudantes brasileiros tentam prêmios na Olimpíada de Matemática do Cone Sul
Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil
 
Brasília – Quatro estudantes brasileiros embarcam para o Paraguai neste domingo (2) para competir com jovens de sete países na 24ª Olimpíada de Matemática do Cone Sul. Nos dias 4 e 5, eles vão resolver problemas de matemática envolvendo disciplinas como álgebra, teoria dos números e geometria, em busca de medalhas. A delegação brasileira tem também dois professores.
 
Os estudantes que vão representar o Brasil em Assunção, capital paraguaia, foram premiados na 34ª Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) em 2012 e passaram por processo de seleção com provas para chegar à competição internacional. Um dos selecionados é Murilo Corato Zanarella, de 15 anos, que cursa o 2ª ano no Colégio Etapa, de São Paulo. Ele conta que, por já gostar de matemática, veio o interesse em participar da OBM, mas avalia que as competições têm um grande diferencial em relação à disciplina na escola, pois estimulam mais os participantes a pensar.
 
“Gosto de matemática na escola, mas, nas competições, acaba sendo diferente, não é igual o conteúdo que a gente vê na escola. O pensamento tem que ser diferente. Na escola, tem que usar aquelas fórmulas, não tem que pensar muito para fazer e, nas olimpíadas, muitas vezes você olha para o problema e não tem nem ideia de como começar [a resolver]”, disse Murilo Corato.
 
O jovem Victor Oliveira Reis, de 16 anos, estudante do Colégio Marista São Luís, no Recife, não tinha tanto interesse pela matemática até resolver se inscrever na OBM. Ele começou a estudar por conta própria com livros e na internet. Com uma medalha conquistada no ano passado, veio a seleção para a 24ª Olimpíada de Matemática do Cone Sul. 
Segundo ele, com o preparo para a participação na OBM, seu rendimento melhorou também em outras disciplinas. “Melhorou desempenho nas escola não só na área de exatas, mas de modo geral, porque melhora o raciocínio lógico”, explicou.
 
Os dois estudantes estão confiantes, acreditam que a equipe brasileira terá um bom desempenho nessa edição da olimpíada. “O grupo do ano passado estava bem forte, mas o deste ano está mais forte ainda”, disse Murilo Corato.
 
Além do Brasil, participam da Olimpíada de Matemática do Cone Sul estudantes da Argentina, Bolívia, do Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai. Como premiação, serão entregues medalhas de ouro, prata, bronze e menções honrosas, distribuídas segundo percentuais mínimos de acerto.
 
A participação do Brasil na competição é organizada pela Olimpíada Brasileira de Matemática e conta com apoio de organizações como o Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (IMPA) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Edição: Lana Cristina

Yara Aquino
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Quatro estudantes brasileiros embarcam para o Paraguai neste domingo (2) para competir com jovens de sete países na 24ª Olimpíada de Matemática do Cone Sul. Nos dias 4 e 5, eles vão resolver problemas de matemática envolvendo disciplinas como álgebra, teoria dos números e geometria, em busca de medalhas. A delegação brasileira tem também dois professores.

Os estudantes que vão representar o Brasil em Assunção, capital paraguaia, foram premiados na 34ª Olimpíada Brasileira de Matemática (OBM) em 2012 e passaram por processo de seleção com provas para chegar à competição internacional. Um dos selecionados é Murilo Corato Zanarella, de 15 anos, que cursa o 2ª ano no Colégio Etapa, de São Paulo. Ele conta que, por já gostar de matemática, veio o interesse em participar da OBM, mas avalia que as competições têm um grande diferencial em relação à disciplina na escola, pois estimulam mais os participantes a pensar.

“Gosto de matemática na escola, mas, nas competições, acaba sendo diferente, não é igual ao conteúdo que a gente vê na escola. O pensamento tem que ser diferente. Na escola, tem que usar aquelas fórmulas, não tem que pensar muito para fazer e, nas olimpíadas, muitas vezes você olha para o problema e não tem nem ideia de como começar [a resolver]”, disse Murilo Corato.

O jovem Victor Oliveira Reis, de 16 anos, estudante do Colégio Marista São Luís, no Recife, não tinha tanto interesse pela matemática até resolver se inscrever na OBM. Ele começou a estudar por conta própria com livros e na internet. Com uma medalha conquistada no ano passado, veio a seleção para a 24ª Olimpíada de Matemática do Cone Sul. Segundo ele, com o preparo para a participação na OBM, seu rendimento melhorou também em outras disciplinas. “Melhorou desempenho nas escola não só na área de exatas, mas de modo geral, porque melhora o raciocínio lógico”, explicou.

Os dois estudantes estão confiantes, acreditam que a equipe brasileira terá um bom desempenho nessa edição da olimpíada. “O grupo do ano passado estava bem forte, mas o deste ano está mais forte ainda”, disse Murilo Corato.
 
Além do Brasil, participam da Olimpíada de Matemática do Cone Sul estudantes da Argentina, Bolívia, do Chile, Equador, Paraguai, Peru e Uruguai. Como premiação, serão entregues medalhas de ouro, prata, bronze e menções honrosas, distribuídas segundo percentuais mínimos de acerto.

A participação do Brasil na competição é organizada pela Olimpíada Brasileira de Matemática e conta com apoio de organizações como o Instituto Nacional de Matemática Pura Aplicada (Impa) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Edição: Lana Cristina
 

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