Ban Ki-moon condena ataque terrorista em Cabul

26/05/2013 - 13h48

Mariana Tokarnia*
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, condenou fortemente o ataque terrorista a um complexo da Organização Internacional para a Migração (OIM) em Cabul (Afeganistão), que feriu, nessa sexta-feira (24), três funcionários da agência, um deles gravemente.

O ataque começou com a explosão de um carro-bomba próximo à OIM. O combate com as forças de segurança do governo seguiu por dez horas no centro da cidade e, segundo a polícia afegã, resultou na morte de quatro pessoas, entre elas, uma criança de 6 anos. Os cinco responsáveis pelo ataque também morreram. Mais 11 pessoas ficaram feridas, além dos funcionários da agência.

Um membro da equipe da Organização Internacional do Trabalho (OIT) também ficou ferido, de acordo com um comunicado emitido por Jan Kubis, representante especial do secretário-geral e chefe da Missão de Assistência da ONU no Afeganistão (Unama).

“O secretário-geral lamenta profundamente pelas vítimas afegãs e os trabalhadores humanitários internacionais atingidos pelo ataque”, disse seu porta-voz em um comunicado. “Ele exorta todas as partes a fazer todos os esforços para pôr um fim na violência e trabalhar para uma paz duradoura no Afeganistão.”

O Talibã reivindicou a responsabilidade pelo ataque, alegando que seu alvo era uma “casa de repouso militar”, disse Jan Kubis, que acrescentou que a situação está sob o controle das forças de segurança afegãs. O representante especial estendeu suas condolências a todos os que foram prejudicados pelo ataque e as suas famílias e disse que está em contato com a liderança da OIM, agência parceira da ONU.

“As informações iniciais indicam que um policial foi morto na ação. Quero expressar minhas condolências a sua família e minhas condolências a todos os funcionários da segurança, da polícia e das forças de segurança afegãs feridos enquanto bravamente respondiam a este ataque terrorista”, disse Kubis.

*Com informações da NHK e ONU

Edição: Fábio Massalli

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