Índice de Custo da Construção tem alta de 0,84% em abril, aponta FGV

25/04/2013 - 11h03

Camila Maciel
Repórter da Agência Brasil

São Paulo - O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou variação de 0,84% em abril. A taxa representa um acréscimo de 0,56 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,28%). No acumulado do ano, o índice registra alta de 2,32% e, nos últimos 12 meses, a variação é de 7,25%.

A maior alta ocorreu no grupo mão de obra, que teve variação de 1,15%, ante 0,14% em março. De acordo com a FGV, a aceleração está relacionada aos reajustes salariais ocorridos em função da data base dos trabalhadores de Salvador e do Rio de Janeiro. Nesses locais, a taxa passou de 0,52% para 6,99% e de 0,09% para 5,13%, respectivamente. O destaque foi o custo com ajudante especializado, cuja variação passou de 0,08% para 1,37%.

No grupo de materiais, equipamentos e serviços, o acréscimo foi menor, de 0,42% em março para 0,5% neste mês. O subgrupo materiais e equipamentos teve decréscimo de 0,04 ponto percentual, passando de 0,5% para 0,46%. Dos quatro itens que compõem esse subgrupo, dois apresentaram decréscimo: materiais para instalação (de 1,12% para 0,13%) e materiais para acabamento (de 0,69% para 0,57%). Os demais tiveram taxas de variação mais altas: materiais para estrutura (de 0,33% para 0,51%) e equipamentos para transporte de pessoas (de -0,03% para 0,41%).

O subgrupo serviço, por sua vez, teve alta de 0,54 ponto percentual, passando de 0,13% para 0,67%. A maior elevação foi registrada nas despesas com serviços técnicos, de 0,04% para 1,37%. Também tiveram acréscimo os itens aluguéis e taxas (de 0,04% para 0,14%) e serviços pessoais (de 0,38% para 0,68%).

Em relação às capitais, quatro apresentaram taxas de variação maiores: Salvador (de 0,55% para 3,89%), Recife (de 0,09% para 0,11%), Rio de Janeiro (de 0,39% para 2,88%) e São Paulo (de 0,21% para 0,3%). Tiveram decréscimo Brasília (de 0,14% para 0,13%), Belo Horizonte (de 0,27% para 0,13%) e Porto Alegre (de 0,44 para 0,33%).

Edição: Denise Griesinger

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