Conselho de Ética da Câmara abre processo disciplinar contra Leréia

17/04/2013 - 21h34

Iolando Lourenço
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara instaurou hoje (17) processo disciplinar por quebra de decoro parlamentar contra o deputado Carlos Alberto Leréia (PSDB-GO). O processo foi aberto porque já havia processo administrativo aprovado pela Mesa da Câmara contra ele. O tucano é acusado de ter relações com o contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, incompatíveis com o decoro parlamentar.

O presidente do Conselho de Ética, deputado Ricardo Izar (PSD-SP), escolheu as listas tríplices dos prováveis relatores dos processos contra os deputados Leréia, Devanir Ribeiro (PT-SP) e Eudes Xavier (PT-CE). À exceção das investigações contra Leréia, para os demais casos serão necessários parecer preliminar sugerindo ou não a instauração de processo de quebra de decoro parlamentar.

O relator do processo contra Leréia será escolhido por Ricardo Izar entre os deputados Ronaldo Benedet (PMDB-SC), Missionário José Olimpio (PP-SP) e Júlio Delgado (PSB-MG).

No caso das investigações contra o deputado Devanir Ribeiro, que é acusado de ter ofendido o deputado Ônix Lorenzoni (DEM-RS), em plenário. O presidente do conselho escolheu os deputados Cesar Colnago (PSDB-ES), Marcos Rogério (PDT-RO) e Izalci (PSDB-DF). A relatoria ficará com um dos três deputados e será definida pelo presidente do conselho nos próximos dias.

Em relação às investigações contra o deputado Eudes Xavier, que está sendo processado a pedido do PSB por acusação de que o governador do Ceará, Cid Gomes, teria contratado uma empresa internacional para espionar seus adversários. Caberá ao deputado Ricardo Izar escolher um dos três deputados José Carlos Araújo (PSD-BA), Missionário José Olimpio (PP-SP) ou Marcos Rogério (PDT-RO) para relatar o processo contra o petista.

 

Edição: Aécio Amado

Todo o conteúdo deste site está publicado sob a Licença Creative Commons Atribuição 3.0 Brasil. É necessário apenas dar crédito à Agência Brasil