Obama pede apoio do Congresso para aprovar leis que restringem venda de armas

20/01/2013 - 13h13

Sabrina Craide
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reiterou ontem (19), em seu programa semanal de rádio, seu compromisso de fazer tudo que está a seu alcance para implementar uma série de medidas "de bom senso", que poderá reduzir a violência armada no país.

De acordo com  informações do blog da Casa Branca, o governo já começou uma série de ações imediatas para reduzir a violência armada, mas precisa do apoio do Congresso para a aprovação de leis como a que impõe a verificação de antecedentes para quem tentar comprar uma arma, e outra que restaura a proibição de armas de estilo militar.

“A verdade é que, para fazer uma real e duradoura diferença, é preciso que o Congresso aja, e aja rápido”, disse o presidente americano. Obama disse que, desde a tragédia em uma escola na cidade de Newtown, ele tem recebido cartas de todo o país, inclusive muitas de pessoas jovens pedindo a restrição de armas.

“A lei já exige que os vendedores de armas comprovem o passado dos clientes, mas até 40% das vendas são feitas sem essa verificação. Isso não é seguro, não é inteligente e não é justo para os compradores e vendedores de armas responsáveis. Uma esmagadora maioria dos americanos concorda que qualquer um que tente comprar uma arma deveria provar que não é um criminoso ou alguém legalmente proibido de ter uma arma. É de bom senso.”

Na semana passada, Obama apresentou um pacote de medidas para aumentar o controle de armas no país. Entre elas, está um apelo ao Congresso para que proíba armas de combate, além de maior rigor na verificação de antecedentes dos compradores. Também foram apresentadas 23 ordens executivas, que não dependem de aprovação do Congresso.

Edição: Davi Oliveira

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