Ano de 2013 será de eleições no Equador, no Paraguai, no Chile, na Itália e em Israel

06/01/2013 - 16h17

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O ano de 2013 será de eleições presidenciais em três países da América do Sul e definição sobre o futuro político em Israel e na Itália cujos sistemas políticos são o parlamentarismo - e as urnas levarão à escolha dos primeiros-ministros. Na América do Sul, eleitores do Equador, Paraguai e Chile irão às urnas de fevereiro a dezembro. Em Israel, as eleições ocorrem em 22 de janeiro e na Itália nos dias 24 e 25 de fevereiro.

No Equador, a legislação prevê dois turnos eleitorais no caso da disputa presidencial – o primeiro em 17 de fevereiro e o segundo em 7 de abril. Os eleitores também irão às urnas para a escolha dos parlamentares. O presidente Rafael Correa vai tirar uma licença de 15 de janeiro a 14 de fevereiro para se dedicar à campanha pela reeleição.

Apontado como favorito nas pesquisas de intenções de voto, Correa disputa as eleições com Lúcio Gutiérrez (Sociedade Patriótica), Álvaro Noboa (Prian), Nelson Zavala (PRE), Alberto Acosta (UPI), Guillermo Lasso (Creo) e Mauricio Rodas (Suma).

No Paraguai, as eleições presidenciais e legislativas ocorrem em 21 de abril, mas desde já elas chamam a atenção da comunidade sul-americana. É que o Paraguai está suspenso do Mercosul e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) desde junho quando o então presidente paraguaio Fernando Lugo foi destituído do Poder.

Nas eleições presidenciais do Paraguai estão na disputa Mario Ferreiro (M20A), Anibal Carrillo Iramain (Tekojoja), Lilian Soto (Movimento Feminista de Esquerda), Roberto Carlos Ferreira Franco (PHP), Efraín Alegre (PLRA), Horácio Manuel Cartes Jara (ANR), Miguel Carrizosa (Aliança Pátria Querida) e o senador Lino César Oviedo (Unace) – que foi comandante do Exército no país e viveu no exílio no Brasil.

No Chile, as eleições ocorrem, também em dois turnos, em 17 novembro e 15 de dezembro. Os eleitores irão às urnas para a escolha do presidente, dos conselheiros municipais e dos parlamentares. A ex-presidenta Michelle Bachelet (PS) é apontada como eventual candidata à Presidência da República. Segundo pesquisas de intenções de voto, ela é quem tem as maiores chances de vencer a disputa.

Também são pré-candidatos José Antonio Gómez (PRSD), Andrés Velasco Brañes (independente), Claudio Orrego Laraín (PDC) e Ximena Rincón González (PDC). No Chile, não existe reeleição, portanto, o atual presidente Sebastián Piñera não pode se candidatar à disputa.

Na Itália, as eleições ocorrem em 24 e 25 de fevereiro. O atual primeiro-ministro italiano, Mario Monti, disse que não é candidato, apesar dos apelos de setores da sociedade para que concorra. O ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi, que renunciou em 201, indicou que pretende se candidatar para o cargo em 2013. O futuro governo da Itália tem como desafio enfrentar os problemas decorrentes da crise financeira internacional.

Em Israel, as eleições foram antecipadas para 22 de janeiro. O Knesset, o Parlamento de Israel, aprovou sua dissolução em outubro e convocou as eleições legislativas antecipadas. Inicialmente, elas estavam marcadas para outubro de 2013. As eleições no país ocorrem no momento em que a crise entre israelenses e palestinos está intensa em decorrência da construção de assentamentos na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental.

 

Edição: Aécio Amado