Futuros chefes da delegação brasileira nas Nações Unidas são referência em meio ambiente e energia

22/09/2012 - 11h44

Carolina Gonçalves e Renata Giraldi
Repórteres da Agência Brasil

Brasília – Os embaixadores Luiz Alberto Figueiredo Machado, de 57 anos, e André Aranha Corrêa do Lago, de 52 anos, transformaram-se em uma espécie de referência da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, realizada em junho, no Rio de Janeiro. Nos dez dias de evento, com intensa agenda de trabalho, eles conseguiam multiplicar as horas do dia participando das principais mesas de discussões, concedendo entrevistas coletivas e ainda apaziguando as divergências.

Em comum, Figueiredo e Corrêa do Lago têm uma longa trajetória com as negociações multilaterais e bilaterais referentes não só às questões ambientais, como também de energia. Na Rio+20, sempre bem-humorados, eles respondiam às perguntas embaraçosas, sem provocar mal-estar, nem incômodo.

Na Organização das Nações Unidas (ONU), ambos terão vários desafios a enfrentar. Principal órgão internacional de negociações multilaterais, a entidade também exige que os representantes das delegações travem acordos bilaterais e específicos. Assuntos como paz, segurança e meio ambiente são apenas alguns dos vários colocados em debates constantes no órgão.

A sede das Nações Unidas em Nova York engloba a presidência, a Secretaria-Geral e o Conselho de Segurança. Também há unidades em Viena (Áustria), Genebra (Suíça), Nairóbi (Quênia) e Haia (Países Baixos).

A diplomacia brasileira costuma ser elogiada por se caracterizar pela construção de consensos, o fim das polarizações e a manutenção constante de diálogos e acordos. Nos últimos anos, as questões relativas à defesa de direitos humanos ganharam mais força devido à ação da delegação brasileira, que tem ressaltado a importância de preservação, manutenção e defesa desses princípios.

Edição: Lana Cristina