Governo do Rio assina acordo com o Banco Mundial para compra de 60 trens

05/09/2012 - 17h52

Da Agência Brasil

Rio de Janeiro - Financiamento do Banco Mundial (Bird) no valor de U$ 600 milhões vai permitir a compra de 60 trens para operar no sistema ferroviário estadual fluminense. Acordo com esse objetivo foi assinado hoje (5) pelo governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, com a representante do banco, Debora Wetzel, no Palácio Guanabara, sede do governo.

As novas composições vão se juntar às outras 30 compradas pelo governo e que já entraram em circulação no mês passado, totalizando 90 trens adquiridos pelo estado. Equipados com ar-condicionado, TVs e letreiros de LED, os novos trens têm capacidade de transportar 1.200 passageiros. Serão disponibilizados mais de 300 mil lugares por dia  para os usuários.

O Banco Mundial também aprovou empréstimo de U$ 300 milhões para investimento do governo do Rio em saúde, educação e segurança.

Cabral ressaltou que a SuperVia, concessionária que administra a ferrovia, também comprará 30 trens e reformará outros 73. "O fato é que nós chegaremos com o prometido até 2015, com toda a frota renovada da SuperVia. Nós compraremos e a concessionária também comprará", disse.

Preocupado com a sustentabilidade ambiental, o secretário estadual de Transporte, Júlio Lopes, disse que as novas composições emitem 30% a menos de gases poluentes do que os trens atuais, além de diminuir a poluição sonora. "Esses trens são o que há de mais moderno na indústria ferroviária mundial. É um padrão de primeiro mundo, igual ao que tem na Espanha, Inglaterra e França", contou.

De acordo com o secretário, estão sendo importados mais 60 desses trens até 2014 para renovar toda a frota da SuperVia.

Os novos trens vão contar com bagageiro, câmeras de vigilância interna e sistema de comunicação direta com o centro de controle operacional da SuperVia. A meta é que, até 2016, a SuperVia atenda a mais um milhão de passageiros por dia, com uma frota operacional de 231 trens refrigerados, oferecendo intervalos de três minutos entre os veículos.

Edição: Davi Oliveira