Defesa de Antônio Lamas argumenta que cliente não sabia para que servia dinheiro sacado em favor de deputado

10/08/2012 - 20h01

Daniella Jinkings
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A defesa de Antônio Lamas, réu no processo do mensalão, deve reforçar o argumento de que seu cliente é inocente dos crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. A absolvição dele já foi pedida pelo Ministério Público Federal (MPF) por falta de provas.

Antônio Lamas assessorava a liderança do PL, atual PR, na Câmara dos Deputados e é acusado de participar do esquema de repasse ilegal de dinheiro ao partido, realizando um saque em favor do então deputado presidente da legenda, Valdemar Costa Neto. Antônio Lamas é irmão de Jacinto Lamas, que também é réu no processo do mensalão. Costa Neto é atualmente deputado pelo PR de São Paulo e responde pelos crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

A defesa de Antônio Lamas deve admitir que ele fez o saque e levou o dinheiro a Valdemar Costa Neto, porém, ele não sabia o que seria feito com o dinheiro. Além de Lamas, o ex-ministro de Comunicação da Presidência da República Luiz Gushiken também foi excluído da denúncia por falta de provas.

Edição: Lana Cristina