Advogado alega que Rogério Tolentino não pode ter cometido crime de corrupção por não ser sócio de Valério

07/08/2012 - 16h29

Heloisa Cristaldo
Repórter da Agência Brasil

Brasília – O defensor do advogado Rogério Tolentino começou a apresentar a defesa de seu cliente, no julgamento do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) . Paulo Sérgio Abreu contestou a acusação que pesa sobre Tolentino de prática de corrupção, argumentando que ele nunca foi sócio, dirigente ou gestor das empresas de Marcos Valério

"Se ele não era sócio, como vai responder por corrupção ativa?", disse referindo-se ao fato de seu cliente não ser sócio do publicitário Marcos Valério, acusado de viabilizar o esquema de corrupção do mensalão, captando e distribuindo os recursos.

Tolentino é acusado ainda dos crimes de formação de quadrilha, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

Ainda hoje, serão apresentadas as defesas de Simone Reis Lobo de Vasconcelos, ex-diretora financeira da empresa de publicidade SMP&B, Geiza Dias dos Santos, ex-gerente financeira da SMP&B, e Kátia Rabello, ex-presidenta do Banco Rural. A SMP&B foi a empresa utilizada por Marcos Valério em 2005, quando o mensalão foi denunciado, para intermediação de recursos.

A fase das sustentações orais começou ontem (5) e está prevista para terminar no próximo dia 14. Em cada sessão, são ouvidos cinco advogados, segundo a ordem da denúncia.

Edição: Lana Cristina