Com menos da metade da população imunizada, Secretaria de Saúde do Rio prorroga vacinação contra gripe

24/05/2012 - 17h57

Da Agência Brasil

Rio de Janeiro – A Secretaria Estadual de Saúde anunciou hoje (24) que vai acatar a decisão do Ministério da Saúde de prorrogar em mais uma semana a campanha nacional de vacinação contra a gripe. A imunização de apenas 52,5% alcançada em todo o país motivou a decisão do ministério. No Rio de Janeiro, o índice foi ainda menor: 45% da população foram vacinados. A meta estipulada foi 80%.

Na tentativa de obter um saldo positivo na campanha, que está em sua décima quarta edição, a Secretaria de Saúde fluminense está com postos de vacinação itinerantes em vários pontos de grande circulação no estado. Nesta quinta-feira, a secretaria promoveu um evento no mercado popular em Madureira, zona norte da capital fluminense, para ajudar a aumentar a cobertura da vacinação. O objetivo da ação era vacinar cerca de 1.000 pessoas no local.

Segundo o superintendente estadual de Epidemiologia, Alexandre Chieppe, com a prorrogação do prazo, a secretaria vai trabalhar na conscientização da população em cidades que apresentaram baixa cobertura de imunização.“As ações agora serão focadas no sentido de mostrar para a população a necessidade de vacinar e que a gripe pode ser uma doença muito grave”, explicou.

Chieppe enfatizou que as pessoas devem procurar o quanto antes um dos mais de 4 mil postos de vacinação espalhados em todo o estado, já que os municípios que atingirem a meta da campanha podem suspender a vacinação a partir deste momento. “Obviamente, corre-se o risco de, na semana que vem, na medida em que as metas vão sendo atingidas, alguns municípios suspenderem a vacinação. Então é importante que as pessoas não deixem para última hora”, alertou.

A campanha nacional de vacinação contra a gripe é destinada a um grupo específico de pessoas que apresentam maior vulnerabilidade à doença. Idosos com 60 anos ou mais, crianças entre 6 meses e 2 anos, gestantes e trabalhadores da área de saúde devem tomar a vacina.

Edição: Lana Cristina