Ibama diz que danos ambientais do vazamento da Bacia de Campos ainda não podem ser dimensionados

23/11/2011 - 16h23

Luana Lourenço
Repórter da Agência Brasil

Brasília - O presidente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Curt Trennepohl, disse hoje (23) que ainda não é possível dimensionar com precisão os danos ao meio ambiente provocados pelo vazamento de óleo na Bacia de Campos

O óleo começou a vazar de uma das plataformas da petroleira norte-americana Chrevron, no Campo de Frade, há duas semanas. A Agência Nacional de Petróleo (ANP) estima que o equivalente a 2,3 mil barris de petróleo tenham vazado no oceano. Cada barril tem 159 litros.

“É impossível dimensionar os danos nesse momento. O que posso dizer é que não temos informações concretas de que tenha havido morte de algum animal da ictiofauna ou de alguma ave”, disse o presidente do Ibama, que está na Câmara dos Deputados para uma audiência pública sobre o vazamento.

Segundo Trennepohl, a possibilidade de a mancha de óleo chegar às praias é remota. “Estamos acompanhando e monitorando e a opinião técnica do Ibama é que é muita remota a possibilidade de atingir o litoral”.

Na segunda-feira (21), O Ibama multou a Chevron em R$ 50 milhões, valor máximo previsto na Lei de Crimes Ambientais. Hoje pela manhã, a Chrevron entregou ao Ibama documentos solicitados pelo instituto para verificar se a empresa está atuando em conformidade com a legislação ambiental.
 

Edição: Rivadavia Severo