Caixa apresenta crescimento superior a 70% no lucro líquido do terceiro trimestre

16/11/2011 - 14h59

Kelly Oliveira
Repórter da Agência Brasil

Brasília – A Caixa Econômica Federal fechou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 1,3 bilhão, crescimento de 72,5% em relação ao mesmo período de 2010, quando o lucro alcançado pelo banco chegou a R$ 749 milhões. No acumulado até setembro, o lucro é R$ 3,6 bilhões, valor 47,6% maior na comparação com o mesmo período de 2010.

Segundo a Caixa, de janeiro a setembro, a instituição injetou recursos da ordem de R$ 279 bilhões na economia brasileira, por meio de empréstimos, financiamentos, repasses e pagamentos de benefícios sociais.

Em setembro, a Caixa administrava cerca de R$ 1 trilhão em ativos, sendo R$ 507 bilhões de ativos próprios. A instituição é responsável pela administração de mais R$ 490,5 bilhões, destacando-se R$ 280,9 bilhões referentes ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e R$ 149,6 bilhões em fundos de investimento.

A carteira total encerrou o mês de setembro com saldo de R$ 227 bilhões, evolução de 39,5% em 12 meses. Foram destaques o crédito habitacional e o crédito destinado à pessoa jurídica, com evolução de 44,2% e 39,3%, respectivamente, em 12 meses.

As operações habitacionais registraram saldo de R$ 141,2 bilhões, expansão de 44,2% em 12 meses, sendo que os financiamentos com recursos das cadernetas de poupança alcançaram R$ 73,4 bilhões e, nas linhas que utilizam recursos do FGTS, a instituição somou R$ 67,6 bilhões, crescimentos de 43,9% e 45%, respectivamente. No ano, foram realizados cerca de 776 mil contratos habitacionais, no total de R$ 58 bilhões.

No período, o Índice de Basileia da Caixa atingiu 13,5%, superior aos 11% mínimos exigidos pelo Banco Central do Brasil. Esse percentual indica a capacidade do banco de emprestar, levando-se em consideração os recursos próprios e a ponderação de riscos. Para cada R$ 100 emprestados, os bancos precisam ter R$ 11 de capital.

No trimestre, a inadimplência total do crédito, medida pelos atrasos superiores a 90 dias, manteve-se estável em 2%.

Edição: Lana Cristina