Polícia Civil não definiu linha de investigação da morte da juíza Patrícia Acioli

12/08/2011 - 17h56

Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro - A Polícia Civil informou que ainda não tem uma linha de investigação definida e que não estão descartadas as possibilidades de vingança ou crime passional no assassinato da juíza Patrícia Acioli, ocorrido nesta madrugada., após ouvir o depoimento do policial militar Marcelo Poubel, namorado da juíza e de 10 vizinhos da magistrada.

Segundo a polícia, o Fiat Idea que a juíza dirigia quando foi morta em frente à casa dela, em Niterói, região metropolitana do Rio, foi atingido por balas calibre 45 e 40, esta última de uso exclusivo de policiais. Os peritos recolheram pelo menos 15 cápsulas no interior do veículo e na rua.

O corpo da magistrada está sendo velado em uma capela do cemitério do Maruí, em Niterói, e será enterrado no final da tarde.

O procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Claudio Lopes, disse que o crime organizado não vai amedrontar o poder judiciário nem o Ministério Público (MP) com o assassinato da juíza. Ele falou com a imprensa durante o velório da magistrada, em um cemitério de Niterói.

“Se esse foi o objetivo, o tiro vai sair pela culatra. Muito pelo contrário, cada vez mais, muito mais agora, até por uma questão de honra, é fundamental que esses bandidos sejam punidos exemplarmente”.

Lopes ressaltou que o MP vai intensificar a proteção aos promotores que atuam na região de São Gonçalo, onde Patrícia atuava. “Vamos dar todo apoio aos promotores que estão trabalhando aqui para que tenham as garantias, a tranquilidade e a segurança para trabalhar. Se precisar, nós colocaremos mais promotores aqui, porque é uma região que tem vários precedentes”.

Edição: Rivadavia Severo