Secretário-geral da ONU tem agenda intensa em Brasília

16/06/2011 - 8h39

Renata Giraldi
Repórter da Agência Brasil

Brasília – Com agenda lotada, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, está hoje (16) e amanhã em Brasília. Ele almoça com o o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e no fim da tarde tem reunião com a presidenta Dilma Rousseff. Os temas em discussão vão desde a defesa do Brasil por reformas no Conselho de Segurança da ONU até questões sobre desenvolvimento sustentável, combate à fome e à pobreza, paz e segurança.

Em campanha pela reeleição, Ki-moon participa de um ato de assinaturas do Marco de Assistência das Nações Unidas para o Desenvolvimento. De manhã, o secretário-geral tem reuniões com  representantes das diversas agências, fundos e programas das Nações Unidas no Brasil. À tarde, ele se  reúne com o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e integrantes da sociedade civil, no Palácio do Planalto.
 
Ainda hoje, Ban Ki-moon vai se encontrar com os presidentes da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP). À noite, ele e a mulher, Ban Soon-taek, serão homenageados. Também estão previstas reuniões com a ex-senadora Marina Silva (PV-AC), que integra o Grupo do Secretário-Geral dos Defensores dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas.

É a terceira vez que Ban Ki-moon vem ao Brasil. Em janeiro de 2007, ele visitou uma usina de álcool, na cidade de Jaboticabal, no interior de São Paulo, e a Floresta Amazônica. No ano passado, em maio, durante o 3º Fórum da Aliança de Civilizações das Nações Unidas, foi à comunidade Babilônia/Chapéu Mangueira, no Rio de Janeiro, e homenageou os militares brasileiros mortos no terremoto do Haiti, em janeiro de 2010.

Em campanha pela reeleição na ONU, a visita ao Brasil é a última etapa de uma viagem do secretário à América Latina. Antes, ele esteve na Colômbia, Argentina e no Uruguai. Na Argentina, em decorrência da nuvem de cinzas que toma conta de parte do país, Ki-moon teve de enfrentar nove horas de viagem de ônibus do interior argentino até a capital Buenos Aires. No Uruguai, ele viajou de barco.

Edição: Graça Adjuto