Disque-Denúncia alcança recorde mensal de ligações e denúncias

02/05/2011 - 18h47

Da Agência Brasil

Rio de Janeiro - O serviço Disque-Denúncia atingiu em abril um recorde na quantidade de denúncias e ligações dos últimos 15 anos. O coordenador da instituição, Zeca Borges, disse hoje (2) que foram recebidas mais de 13 mil denúncias por meio de 79.160 ligações. Ele atribuiu o aumento da participação da população à confiança na ação das autoridades do estado, principalmente a partir da ocupação do Morro do Alemão, em novembro do ano passado.

“Começou com a invasão do Morro do Alemão, em novembro, a partir daí começou um processo de crescente confiança na ação das autoridades do Rio de Janeiro e na efetividade do cidadão em ligar para o Disque-Denúncia. E verificar pela ação da própria imprensa, e até mesmo online, o resultado da sua denúncia”, afirmou.

Ainda de acordo com Borges, no dia 26 de novembro, logo após a ocupação do Alemão, foram 1.136, o recorde de ligações em um dia. Depois, o número diminuiu, contudo com um patamar alto alto e constante. No mês de fevereiro, o número de ligações voltou a surpreender e, segundo ele, comprovou a confiança das pessoas no serviço.

A qualidade da informação passada pela população também melhorou, facilitando o trabalho da polícia no combate ao crime no estado. Para Zeca Borges, mantida essa confiança da população no serviço, o número de ligações e denúncias deverá ser a maior desde a criação do Disque-Denúncia. “Em fevereiro foram 476 denúncias por dia. Tudo indica que o ano de 2011 deverá bater o recorde de denúncias anuais”, disse.

O auge de denúncias em um ano ocorreu em 2004, com mais de 123 mil. Na época, traficantes da Favela da Rocinha, em São Conrado, zona sul da cidade, estavam em guerra pelos pontos de drogas na comunidade.

Para o coordenador, o Twitter do Disque-Denúncia é outra prova de confiança da população, pois tem atualmente quase 12 mil seguidores e 2 milhões de publicações. O serviço, que atende pelo telefone (21) 2253-1177, recebe também sugestões, reclamações e elogios.

 

Edição: Aécio Amado