Justiça decreta prisão preventiva de acusado de vender arma a matador de Realengo

14/04/2011 - 17h26

Vladimir Platonow
Repórter da Agência Brasil

Rio de Janeiro – O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) determinou hoje (14) a prisão preventiva de Manuel Freitas Louvise, que confessou à polícia ter vendido o revólver calibre 38 usado por Wellington Menezes de Oliveira no massacre da Escola Municipal Tasso da Silveira.

A localização de Louvise foi possível com a identificação do número de série da arma. Na polícia, ele disse que vendeu o revólver, munição e carregadores para Wellington, com quem havia trabalhado em um abatedouro.
Dois homens já haviam sido presos, acusados de ter vendido o outro revólver, calibre 32, usado pelo assassino na chacina.

Para o Ministério Público, a prisão preventiva foi necessária pelo fato de o acusado oferecer risco à ordem pública. A prisão foi decretada pela juíza Maria Paula Galhardo, que considerou o fato de Louvise ter se mantido oculto, apesar de saber das atrocidades cometidas por Wellington. As informações foram divulgadas em nota pelo TJRJ.

No último dia 7, Wellington Menezes de Oliveira, entrou armado na Escola Municipal Tasso da Silveira, onde havia estudado, e atirou indiscriminadamente nos alunos que assistiam às aulas. Doze estudantes morreram e doze ficaram feridos. Atingido por um policial, Wellington se matou.

Edição: Nádia Franco