Secretário diz que governo investiu em todos os segmentos para dinamizar comércio exterior

06/10/2009 - 21h55

Stênio Ribeiro
Repórter da Agência Brasil
Brasília - As exportações brasileiras tiveram crescimento expressivo de 227,65%entre 2002, quando alcançou US$ 60,4 bilhões, e 2008, cujo resultado foi de US$ 197,9 bilhões. Nesseperíodo, o governo federal investiu em todos os segmentos negociais paraaprimorar as estatísticas do comércio internacional, disse hoje(6) o secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento, Indústriae Comércio Exterior, Ivan Ramalho.A afirmação foi feita naabertura da 12ª Reunião Técnica de Órgãos Governamentais Responsáveispelo Fornecimento de Informações Estatísticas de Comércio Exterior(Recomex), que se realiza até amanhã (7), no auditório do MDIC,com representantes dos 12 países que compõem a Associação Latino-Americanade Integração (Aladi). Além do Brasil, fazem parte: Argentina, Chile,Bolívia, Paraguai, Uruguai Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Cuba eMéxico.O encontro tem por objetivo discutir a evolução e oaperfeiçoamento do sistema de informação da Aladi, a começar pelapadronização das estatísticas de comércio exterior dos paísessignatários da associação, além das novas recomendaçõesinternacionais de produção estatística, elaboradas pela Organização dasNações Unidas (ONU).De acordo com a assessoria de imprensa do ministério, o secretário de Comércio Exterior, Welber Barral, disse que o Recomex é uma grande oportunidade para os governos daregião planejarem ações futuras, definirem conceitos e trocaremexperiências. “A manutenção da qualidade da produçãoestatística é fundamental para a troca de informações seguras entre ospaíses”.Na avaliação do representante do Ministério dasRelações Exteriores, Paulo França, a reunião incentiva as ações deharmonização estatística entre os países da América Latina. Ele lembrou que, em recente visita do presidente mexicano, FelipeCalderón, ao Brasil, em agosto último, foi constatada uma diferença de US$ 1 bilhão nas estatísticas do fluxo comercial entre Brasil e México.Françadestacou que as estatísticas são importante insumo para as negociaçõescomerciais e devem sempre estar atualizadas e harmonizadas. O ministério, segundo o coordenador-geral de Produção Estatística do Ministério do Desenvolvimento, Paulo Roberto Pavão, criará um grupo específico para equalizar os números de compras evendas entre os dois países.